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Governo irá ao STF contra toques de recolher de governadores

Presidente voltou a criticar quarentenas severas, que comparou com “estado de sítio”.  “Só uma pessoa pode decretar: eu”, opinou

presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (18) que a AGU (Advocacia-Geral da União) vai entrar com uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal) contra decreto de três Estados que determinaram toque de recolher para conter o pico da pandemia da covid-19 no Brasil, que já mata quase três mil pessoas por dia.

“No decreto ali o cara bota ‘toque de recolher’. Isso é estágio de defesa, estado de sítio, que só uma pessoa pode decretar: eu. Mas quando eu assino o decreto de defesa, de sítio ele vai para dentro do Parlamento. Mas o decreto de um governador ou de um prefeito, não interessa quem seja, tem o poder de usurpar da Constituição”, disse o presidente, que não especificou quais foram os governadores alvos da ação.

R7 procurou a AGU para obter a ação, que ainda não foi protocolada no STF, mas não recebeu resposta até a publicação desta matéria.

Ele ainda afirmou que vai pedir regime de urgência em um projeto de lei para tornar mais atividades econômicas essenciais durante as restrições. “Tudo o que gerar renda a uma família é atividade essencial”.

O mandatário voltou a defender a possibilidade do que chamou de “tratamento inicial” para a doença, mas evitou dizer o nome dos remédios, como a cloroquina e a ivermectina. Ele, porém, voltou a mostrar apoio à vacinação em massa, enquanto reclamou de cobranças sobre os imunizantes.

“Muita gente dizendo: quero vacina. Eu também quero. Quero que você me diga onde tem vacina pra vender”, afirmou.

Durante a live, que durou pouco mais de uma hora, Jair Bolsonaro também elogiou o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, confirmando sua exoneração para esta sexta-feira (19). Além disso, ele anunciou que o calendário para o pagamento do auxílio emergencial está pronto, e criticou o ex-presidente Lula, a quem chamou de “Capitão Corrupção”.

“Me chamam de Capitão Cloroquina. Estão achando que me ofendem? Vocês vão ter o Capitão Corrupção em 2022, aquele velho barbudo. Não tenho obsessão em ser candidato”.

FONTE: R7.COM

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