Em Linhas Gerais

Quando a poeira abaixar, o ex-presidente foragido Carlão Oliveira “vai se apresentar” e tentar um acordo de delação premiada- por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

Nada lhe pertence mais que seus sonhos.FRIEDRICH NIETZSCHE (1844/1900), foi filósofo, poeta, compositor, crítico cultural e filólogo alemão. Suas ideias de superação individual e transcendência além da estrutura e contexto tiveram um impacto profundo sobre pensadores do final do século XIX e início do século XX.

 RISCO

Acreditar numa eventual candidatura do prefeito Jesualdo Pires, de Ji-Paraná, à sucessão estadual de 2018 é, segundo observadores políticos, uma aposta de risco. A vitória de Jesualdo para a prefeitura do segundo mais importante município rondoniense evidenciou sua qualidade como gestor público naquele município. Isso poderia até dar estabilidade ao projeto de viabilização de seu nome para disputa sucessório estadual.

O risco, explicam tais observadores, é a submissão do prefeito de Ji-Paraná à batuta eleitoral do clã Gurgacz que, claro, tudo fará para ver o atual senador Acir Gurgacz substituindo Confúcio Moura. Entrar no barco pró-Jesualdo é correr o risco de afundar junto com ele e não conseguir depois nem uma boia com a marca da cobra.

 APLAINANDO

Colunistas políticos acostumados a gravitar na órbita do clã Carlão de Oliveira estavam dizendo ontem que o foragido ex-presidente da Assembleia Legislativa não está tão escondido assim. E mesmo sendo um alvo fácil, há uma espécie de acordo de leniência para mantê-lo ainda fora das grades. Carlão está esperando aplainar os maiores obstáculos existente contra ele no âmbito do Judiciário.

 ESCONDIDO

O trabalho de limpeza do campo minado está sendo feito por “uma caríssima banca de advogados” especialistas nesse tipo de serviço. Quando as “minas” mais explosivas estiverem desativadas, o ex-presidente foragido “vai se apresentar” e tentar um acordo de delação premiada. Até lá, o chefe da quadrilha que surrupiou milhões da Assembleia não se arriscará a por o pé em Rondônia, nem mesmo para uma confraternização natalina familiar.

 AJUSTE

O assunto ainda é tratado com todas as reservas de um programa em gestação para reduzir as despesas correntes do estado. Por enquanto não se sabe ainda o tamanho do enxugamento, mas é certo que haverá um corte profundo no número de terceirizados e comissionados sustentados pela folha de pagamentos do governo.

As  fontes acrescentaram que quase todos os contratados de serviços e fornecimento existentes no governo sofrerão avaliações e  “alguns poderão ser desfeitos”. Com as medidas a serem adotadas o governo pretende no mínimo 10% das despesas atuais. O estado não pode sofrer restrições quanto ao recebimento dos repasses oriundos do governo federal, destacou a fonte.

 EMPREGO

Certamente se boa parte de nossos jovens for perguntada sobre que tipo de presente preferiria ganhar agora nesse natal ou na virada do ano, a resposta mais plausível seria: emprego.

Se não fosse o dinheiro perdido com a corrupção, os gastos malfeitos, as mordomias desenfreadas entre os detentores do poder e o peso dos juros e da tributação que não trazem nenhum benefício ao povo brasileiro, com certeza o país estaria numa situação um pouco mais confortável para enfrentar os problemas, principalmente o desemprego, que não deixa de ser um fantasma a incomodar a todos.

 EM RONDÔNIA

Nada mais desolador para os rondonienses do que verificar nas principais ruas de suas cidades o grande número de lojas fechadas, de negócios interrompidos. Em Porto Velho esse cenário é ainda mais visível quando se visita o único shopping-center da capital. O número de portas fechadas é desolador. Fruto da queda nas atividades econômicas da capital rondoniense. É consequência da falta de confiança no governo, ou seja, em sua capacidade de reativar, com programas inteligentes e factíveis, a economia do estado.

 RECONSTRUÇÃO

Em termos dos municípios há uma tímida, porém positiva, percepção de que com a posse dos novos prefeitos no primeiro dia do ano novo de uma recuperação do tempo perdido.

No caso de Porto Velho esse processo certamente será mais demorado pelo fato de que boa parte dos problemas dessa capital vem de gestões bem anteriores a esta que termina no primeiro domingo do ano de 2017. Os últimos prefeitos não fizeram o que deveria ter sido feito para que as atividades econômicas pudessem deslanchar.

E agora todos os olhares se voltam para Hildon Chaves, com esperanças de que o novo prefeito conserte os erros do passado, inspire a confiança necessária para reativar os investimentos.

 SEM MILAGRES

Até o exato momento os nomes que comporão o futuro secretariado do prefeito Hildon Chaves ainda estão no campo das suposições e especulações. Mas mesmo assim, entre os habitantes da cidade prevalece a certeza de que novas de profícuas relações sociais do governo municipal vão ser estabelecidas. Sabe-se, no entanto, que não existe milagre de curtíssimo prazo. Mas pelo menos se pode afirmar nesse momento que o novo prefeito já pensa no amanhã com seriedade, sem a tibieza de seus antecessores.

É preciso mesmo que o orquestra a ser apresentada ao povo pelo novo prefeito seja composta de pessoas afinadas, com competência para resgatar o compromisso de Hildon Chaves e Edgar (Tonial) do Boi feito durante a campanha, no sentindo de abrandar as dificuldades de um povo que, muito mais que o desemprego, enfrenta carências na área da Saúde, da Educação e da Segurança.

 IDEÓLOGO

Ainda não dá sequer para dizer se a nova gestão terá o seu ideólogo. A coluna defendeu abertamente a campanha de Hildon/Edgar por seus compromissos claros de redefinir o papel da gestão pública municipal, pondo os interesses da maioria da população como alvo e não as questões paroquiais ou partidárias como o centro de tudo.

 EMPENHO E SERIEDADE

Agora, nesses poucos dias que antecede a posse, a coluna volta a reafirmar: Tudo deve ser pensado, elaborado e colocado em prática com muito empenho e seriedade. Entre outros pontos que devem ser atacados, como a questão da excessiva carga tributária, da corrupção sem limites, do nepotismo, da impunidade criminosa e da falta de ética no âmbito político-administrativo.

 INTERESSE NO SER HUMANO

Em outras palavras, o que a coluna quer dizer para o prefeito Hildon Chaves que ele precisa, agora, introduzir o interesse pelo ser humano na gestão dessa tão desamada capital de estado, para evitar que os mais vulneráveis (jovens e idosos) continuem levando a pior. Sem isso, sem dar dignidade à esse segmento mais desprotegido, as coisas continuarão ainda mais difíceis para todos nós contribuintes que aspiramos a grandeza do estado e uma capital com qualidade de vida invejável para seu povo.

 AGORA É PENTA

Sérgio Moro acatou ontem mais uma denúncia contra Lula da Silva. É o quinto processo em que o ex-presidente torna-se réu. Nesta ação, Lula é acusado de ser o responsável pela “orcrim” e comandar ‘uma estrutura ilícita para captação de apoio parlamentar’. Os valores das propinas, resultantes de contratos celebrados entre a Petrobrás e a Odebrecht S/A, passam dos R$ 75 milhões. A propina do petista teria sido intermediada por Antonio Palocci.

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