Em Linhas Gerais

Entidades Sindicais são dominadas pelas mesmas figurinhas “Carimbadas” e parasitárias do sistema Sindical de Rondônia- por Gessi Taborda

OFANDO

O verdadeiro mistério do mundo é o visível, não o invisível.OSCAR WILDE (1854/1900). Nasceu em Dublin, na Irlanda e faleceu em Paris, França. Reconhecido como um dos maiores dramaturgos da Grã Bretanha. Fundou o movimento estético batizado de “dandismo”, que defende o belo como antídoto para os horrores da sociedade industrial. Seu romance mais conhecido foi “O retrato de Dorian Gray”. Oscar Wilde chegou a ser preso dois anos “por cometer atos imorais com diversos rapazes”. Antes chegou a ser casado com Constance Lloyd, filha de riquíssimo advogado de Dublin.

 DONOS DE SINDICATOS

O segmento do sindicalismo em Rondônia passa pelo seu pior momento de afirmação diante das classes trabalhadoras, especialmente do setor público. De um modo geral há desconfiança generalizada de que o sindicalismo está mais preocupado em servir ideias patrimonialistas de seus cardeais do que defender os reais interesses de seus sindicalizados.

Isso certamente nem chega a surpreender quem procura entender essas estruturas, exatamente pelo fato de serem – salvo as raríssimas exceções – nichos dominados pelas mesmas figurinhas ao longo de muitos anos, como capitanias hereditárias utilizadas para garantir dinheiro e muitas benesses àqueles que as comandam. Os “donos” dos sindicatos mais poderosos estão ricos e perderam o ardor da defesa de interesses legítimos de seus representados a quem exploram com “serviços” cada vez mais caros, até quando se trata de planos de saúde.

 FABRICANTES DO CAOS

Ninguém poderia imaginar que as principais queixas de contribuintes com o sindicalismo no estado viesse exatamente de uma entidade representativa dos trabalhadores do judiciário.

Os filiados ao Sinjur não conseguem compreender como essa entidade representativa de uma categoria com aproximadamente 2 mil trabalhadores – a maioria sofrendo descontos pesados em seu contracheque – está vivendo no limiar do caos.

 BENS BLOQUEADOS

O Sinjur é presidido por  Francisco Carlos de Assis Roque. Ele está em seu segundo mandato no comando da entidade que tem sede na capital rondoniense. É dele a responsabilidade pelo fracasso econômico da entidade que está com bens bloqueados e tem até sua sede hipotecada judicialmente.

 PRESTAÇÃO DE CONTAS

Os sindicalizados do Sinjur reclamam da falta de transparência da gestão atual. São os próprios sindicalizados que reclamam como pode da atual direção da entidade: “Eles nunca prestaram contas sobre onde vai parar o dinheiro descontado dos servidores da Justiça e nem sobre o dinheiro advindo do imposto e da contribuição sindical”.

Até mesmo sobre o valor dispendido para a recente reforma da sede do Sinjur, na avenida Venezuela, no bairro Nova Porto Velho os sindicalizados tiveram, como dizem, prestação de contas com clareza.

E deve ser por esse descontrole que o Sinjur não consegue pagar sequer custas processuais de demandas do interesse dos seus sindicalizados que, em última análise, é quem assumem essas despesas.

 CONTINUISMO

Nesse momento é perceptível o desejo dos servidores do Judiciário em ter uma representação mais comprometida com os interesses da categoria e com maior engajamento na defesa e prática da ética fundamental para uma entidade representativa de servidores de um segmento da importância da justiça.

Mas a cúpula já procura alinhavar um processo capaz de manter a entidade sob o domínio dos atuais donos da capitania.

 SUCESSÃO

No momento, tudo se faz para que Raimundo Teixeira Chagas – o diretor tido como verdadeiro mandachuva do Sinjur – seja oficialmente o nome para assumir o comando da entidade no próximo pleito. Há todo um trabalho de desconstrução para inibir o surgimento de qualquer chapa de Oposição.

 LUCRATIVO

No sindicalismo altamente rentável como o existente em Rondônia, ninguém pretende largar o osso, mesmo quando a situação econômica dessas entidades entra na zona de risco, pelas gestões nada eficientes, responsáveis pela erosão de seus patrimônios.

 PERIGO

Mais de 1/3 dos brasileiros (35%) defendem a intervenção militar como saída para a crise que o Brasil política, moral e econômica que o Brasil atravessa. Esse é o resultado da pesquisa realizada pelo Instituto Paraná de Pesquisas. O crescimento dos que defendem os militares do poder é fruto do desencanto da população com a política. O que nos tranquiliza é que hoje os militares não estão interessados numa aventura política.

 INVESTIGAÇÃO

Certamente o vereador Jair Montes não tem as melhores credenciais para denunciar ninguém, afinal ele mesmo ainda figura naquele imenso cordão de políticos rondonienses premiado com temporada de cadeia. Nem por isso, a denuncia verbalizada por ele sobre a compra de votos por R$ 500 para garantir a eleição do presidente da Casa para o primeiro período da próxima legislatura deve ficar sem investigação. Como nome acostumado ao jogo do submundo o vereador reeleito (é do baralho!) deve saber de muito mais coisa do que falou publicamente.

 MEGANHAS

Não surtiu o menor efeito a nota oficial divulgada pelo governo rondoniense sobre a impossibilidade de atender as exigências de policiais civis (incluindo delegados) e agentes penitenciários sobre o envio do PCCS à Assembleia. Também, de acordo com a manifestação oficial do governo, não funcionou a pressão dos deputados, com a ameaça de não votar o orçamento de 2017 sem o envio do Plano para melhorar o rendimento dessa categoria de servidores.

Ontem, no início da manhã, a sede do legislativo já estava lotada de policiais civis, mesmo todos sabendo que a sessão para tratar do assunto estava convocada apenas para as 15 horas.

 OLHO VIVO

Quem deve estar vibrando com a concentração de policiais na Assembleia são os marginais que ganham espaço para agir livremente na capital. Aos moradores de Porto Velho resta apenas apelar para seus orixás e ficar mais atentos se não quiser virar vítima. Ah! É bom não esquecer-se, também, que um monte de “amigos do alheio” estão nas ruas para curtirem o natal.

 FECHADO

A sede do diretório regional do PSDC, partido presidido no estado pelo vice-prefeito eleito Edgar do Boi, já completa uma semana fechada. Não há informação oficial sobre o assunto. Todavia o motivo seria a entrega do comando do partido ao ex-deputado Neodi Carlos, de Machadinho. Edgar pretende dedicar-se exclusivamente às missões que receberá do novo prefeito Hildon Chaves para ajuda-lo na gestão da capital rondoniense.

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