Em Linhas Gerais

Janeiro já caminha para o seu final e o governo do coronel Marcos Rocha segue demonstrando que não sabe atuar como quem comanda a gestão – Por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

“Quando o fanatismo gangrena o cérebro, a enfermidade se torna incurável”. VOLTAIRE,  filósofo e escritor francês, um dos grandes representantes do Movimento Iluminista, nascido em Paris no ano de 1694.

EDITORIALZIM

Nunca é demais refletir sobre o momento vivido por Rondônia após um ano de um governante eleito na esteira do bolsonarismo. O segundo ano desse governo começa balizando que a falta de firmeza e de ideias garantidoras de algum êxito vai continuar pelo ano todo.

E assim vai se consolidando a visão de uma erosão do futuro rondoniense pela absoluta falta de ideias para tirar nossa política social e econômica do inevitável rumo ao despenhadeiro promovido pelo governante anterior.

Janeiro já caminha para o seu final e o governo do coronel Marcos Rocha segue demonstrando que não sabe atuar como quem comanda a gestão, não sabe os rumos a tomar para fazer as mudanças necessárias ao fomento da economia produtiva e de bem estar social.

Ainda está difícil prever o nível do dano a ser produzido por esse governo estéril se ele manter-se nos mesmo fundamentos durante a duração do mandato de quatro anos.

O secretariado do governo rondoniense é medíocre mas não corre risco de mudanças. O coronel parece não ter entendido ainda a necessidade de melhorar qualitativamente o seu “staff” se deseja se aproximar do povo. As coisas vão muito mal nesse governo mais perdido que cego em tiroteio. Principalmente no segmento da comunicação. Não será com essa Secom que o governo conseguirá transformar a frustração popular em apoiamento à sua gestão.

E por que o governador Marcos Rocha não promove mudanças nesse secretariado que não mostrou serviço depois de mais de um ano de gestão? Possivelmente por ser mais fácil procrastinar que agir.

Para manter a mesma política fracassada do primeiro ano de governo deve existir uma justificativa bizarra. Quem sabe Marcos Rocha foi aprisionado a um sentimento egoísta de não pensar na realização das pessoas habitantes do estado, através de ações do governo voltadas para melhorar a economia e gerar bem estar social! Quem sabe esteja convencido de que governar de verdade é uma coisa chata, exigindo do mandatário que ele faça a sua parte.

Não estimulo ninguém a esperar alguma proeza desse governante. Parece que nada vai mudar. Os desafios deixados pelas gestões anteriores vão continuar por aí, como os eternos obstáculos impedindo a população de ser mais feliz.

O governador resiste a entender que Rondônia precisa crescer se deseja ter protagonismo na política regional e projeção em nível de Brasil.

Rondônia tem uma posição geográfica privilegiada no contexto brasileiro além de sua imensa riqueza natural. Mas precisa de um governo que seja propulsor de seu desenvolvimento. Até agora não se conhece nenhuma ação especial do governo Marcos Rocha para colocar o estado nos trilhos.

DESAFIO

Ano eleitoral e o grande desafio de décadas continua sendo a esfinge para os aspirantes ao comando do Executivo municipal. Quem vai se comprometer com um programa de coleta e tratamento dos resíduos sólidos residenciais, o esgoto, de nossas cidades? É bom lembrar que não basta fazer o simples esgotamento do dejetos. É preciso levá-los a uma estação de tratamento.

PROJEÇÃO

O advogado Breno Mendes é uma presença constante nas redes sociais onde vai levantando sua bandeira de “Defensor do Povo”, título autoconcedido por ele mesmo ao se tornar um paladino no enfrentamento da Energisa, a distribuidora de energia que passou a infernizar a vida de milhares de consumidores com práticas draconianas combatidas pelo jovem advogado.

Breno tem interesses eleitorais na sua caminhada. Ele que já foi secretário municipal e até presidente da Emdur espera definir-se por um partido para as disputas desse ano. Não está certo ainda sobre para qual cargo pretende concorrer. O mais provável é que dispute uma vaga na Câmara Municipal. Todavia, como diz, não descarta uma disputa para a prefeitura.

Tudo isso pelo simples fato de ter como real objetivo conseguir visibilidade para, aí sim, disputar as eleições de 2022. É um jovem determinado, mas ainda sem uma orientação profissional para avançar na política.

 

AUTOR: GESSI TABORDA – JORNALISTA –  COLUNA EM LINHAS GERAIS

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