FILOSOFANDO
“A força se consegue com fracassos e não com os sucessos”. Coco Chanel (1883/1971). Foi uma das mais importantes estilistas da França.
AMESTRADA
A imprensa amestrada faz um grande mal ao país e à democracia. O Governo Temer descobriu previsão de patrocínios milionários para os sites Brasil 247 (R$ 2,1 milhões!), GGN & Luiz Nassif (R$ 1,1 milhão) e Conversa Afiada (R$ 400 mil). Agora, está praticamente na hora de revelar o nome da imprensa amestrada daqui, aquela regiamente paga para proteger interesses políticos dos “donos” do poder.
FRIA
Quem já assistiu ou participou das campanhas políticas dos últimos anos em Porto Velho já tem, nesse momento, uma certeza sobre o que está acontecendo agora. Nunca se viu um período de pré-campanha nessa capital rondoniense tão frio e modorrento como o atual. Afinal, por que esse tão surpreendente desinteresse em torno da disputa para a prefeitura e câmara municipal nesse ano?
REGRAS
Vá lá que as mudanças introduzidas nas regras eleitorais deste ano, inclusive com a brutal diminuição do prazo de campanha propriamente dito, favoreça esse distanciamento, mas só isso evidentemente não explica a ausência quase total dos pretendentes em relação ao debate sobre a fracassada gestão de Porto Velho e sobre programas capazes de mudar esse cenário de estagnação e incertezas, com garantias reais de avanços no incremento econômico, na melhoria de vida dos moradores dessa cidade tão desamada pelos seus últimos dirigentes e representantes políticos.
CONCHAVOS
E nesse cenário modorrento, quando começa a prosperar a ideia de um suposto acordo entre a importante sigla do PSDB – até então imaginada como alternativa de oposição ao que ai está – como aliado da chapa do prefeito Mauro em sua determinada decisão de disputar mais um mandato tem-se quase que uma certeza de que as “lideranças” de maior destaque da política rondoniense não estão agindo em seu melhor juízo.
Essa aliança não é só uma espécie de traição ao eleitorado tucano, mas a comprovação de que em Porto Velho o agora segundo mais importante partido nacional não passa de uma sigla de uma pessoa só: Mariana Carvalho. Como a jovem deputada Mariana não quer disputar, seu partido terá de agir como biruta de aeroporto.
GESTÃO ERRADA
Não é preciso ser um ideólogo partidário ou um acurado observador para concluir sobre a incontestável realidade de que a cidade de Porto Velho não conseguiu resolver na última década nenhum de seus grandes entraves ao desenvolvimento pleno.
Fora as críticas diretas e constantes ao (des) governo da “famiglia” Mauro Nazif pelos seus muitos problemas em quase todas as áreas, há muito mais a ser levado em consideração por aqueles que tencionam chegar ao comando do município
IMATURIDADE
A falta de maturidade política, da capacidade de entender os desafios como a grande oportunidade de demonstrar competência política e amor pela cidade é a verdadeira responsável pela decidida (após idas e vindas) escolha de Mariana Carvalho em ficar fora do pleito. Essa ideia de que a prefeitura funciona como uma espécie de túmulo para quem pretende alçar vôos maiores na vida pública não é lastreada na realidade.
TRAIÇÃO AO POVO
Agora levar avante uma negociação onde a família Carvalho forneceria um nome para uma aliança (espúria) com um prefeito da marca de Nazif, emprestando um membro da família para ser vice do mequetrefe prefeito, chega a ser uma espécie de traição às aspirações de um eleitorado ansioso para se livrar do que ai está.
ÓBVIO
Que a situação está errada e precisa de correção parece bastante óbvio diante da baixíssima popularidade da administração atual, mas somente esse tom monocórdio não vale uma campanha eleitoral. Nem mesmo uma pré-campanha.
É claro que a deputada federal Mariana Carvalho tem consciência da gravidade gerada pelo (des)governo Mauro Nazif para fazer de Porto Velho uma capital decente; um polo extraordinário para o desenvolvimento rondoniense.
MEDO DE VENCER
E ela, claro, sabe da importância de sua participação na disputa para propor as mudanças tão necessárias à vida dos moradores da capital. E, melhor ainda, sabe que está talhada para a vitória que não quer. E justifica que não quer vencer para não comprometer um futuro que imagina mais auspicioso. Mariana não acredita, mas corre o risco de descobrir, tarde demais, o erro cometido – nenhum político desistiria de uma pugna onde as chances de vitória são imensas – que pode determinar o encerramento precoce de sua vida pública.
INCAPAZ
Ao desistir de disputar, a jovem e bela deputada faz uma confissão prévia de incapacidade de conduzir um projeto de recuperação da cidade, e muito mais de um programa de gestão capaz de melhorar a vida do povo, de tirar Porto Velho dessa paralisia em que se debate em todos os segmentos da administração municipal. Ora, se não tem coragem de dirigir uma gestão municipal, como teria coragem de dirigira uma administração estadual? Afinal, esse parece ser o seu grande sonho.
DESTRONADO
O maior, mais conhecido e tradicional restaurante do Paraná – o Madalosso, de Curitiba – expulsou o ex-presidente Lula de suas paredes recobertas de fotos de visitantes ilustres. E colocou no lugar a foto do juiz federal Sérgio Moro. A informação é de Reinaldo Bessa, da Gazeta do Povo.
Essa é mais uma demonstração de que o Brasil despertou para a fraude encarnada por Lula e o PT e quer sepultá-la o quanto antes. É bom o senador Acir Gurgacz pensar muito antes de mudar de casada para apoiar Dilma na votação final do impeachment. Se fizer isso pode estar assinando seu próprio atestado de morte política aqui em Rondônia.
RECADO
Ainda não há confronto eleitoral entre os pretensos candidatos. E mesmo assim o leitor Pedro Alcântara mandou para a coluna um recado transcrito a seguir: “Espero que as eleições de outubro sejam ‘limpas’, ou seja, sem ataques e com a apresentação de propostas. Nós, eleitores, estamos cansados de ofensas e jogo sujo. Queremos ouvir o que os candidatos têm para oferecer a Porto Velho. Chega de xingamentos. Com ofensas, com certeza, mais cidadãos, como eu, vão deixar de ir às urnas”, disse Pedro.
EFEITO PETRALHA
O Brasil perdeu mais uma posição e agora ocupa o 57º lugar no ranking global de competitividade divulgado pelo IMD, em parceria com a Fundação Dom Cabral. Em 2010, o Brasil aparecia em 38º lugar, tendo despencado dezenove posições desde então. Assim, entre as 61 economias analisadas no estudo, o Brasil aparece em sua pior colocação e só está à frente de Mongólia, Ucrânia, Croácia e Venezuela, a lanterninha da lista.
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