Em Linhas Gerais

Eleições 2016- A capital precisa de um administrador que tenha uma visão clara, objetiva e serena do que deve ser feito- por Gessi Taborda

É PRECISO UMA NOVA GOVERNANÇA

Porto VelhoA movimentação de maquinas nas ruas de Porto Velho para fazer meros remendos no asfalto vira cada vez mais uma rotina da péssima gestão do prefeito Mauro Nazif. Certamente é preciso mesmo tapar as centenas de milhares de buracos que se espalham pelas ruas da capital rondoniense, frutos do descaso dos últimos anos da administração municipal. Todavia, o “tapa buracos” da atual gestão tem um objetivo maior: engabelar a população mais desinformada, criando-se uma ideia de movimento numa administração vitimada pela paralisia desde de seu começo.

Certamente há um claro objetivo político-eleitoral com essa tática: o prefeito tenta da maneira mais fácil modificar sua enorme rejeição, viabilizando-se para conseguir um novo mandato nas eleições do próximo ano. E se isso der certo, Porto Velho perderá sua grande oportunidade de conseguir uma nova governança no processo eleitoral de 2016.

 SISTEMA ESGOTADO

Porto VelhoO sistema de governança a que a Porto Velho esteve sujeita na última década está esgotado. As eleições se aproximam. Este será o momento de chamar os profissionais. Chega de políticos messiânicos. É preciso que quem se proponha a dirigir o município tenha uma visão clara, objetiva e serena do que deve ser feito. Não é com arroubos demagógicos e marketing de uma cidade de fantasias – e, claro, nem jogando gasolina na fogueira – que iremos resolver esses problemas.

 VIRAR A PÁGINA

Porto VelhoParafraseando a genial síntese de Oswaldo Aranha, a política de nosso estado “é um deserto de homens e ideias”, conceito que v
ale também para o município de Porto Velho.

Não devemos cair no logro dos políticos que imaginam engabelar os eleitores com marketing e promessas demagógicas. É importante que os melhores assumam o compromisso de reorientar o comando político. É a hora de virar a página…

 DESPESA MAL FEITA

Mauro2Mauro Nazif não é , e nem nunca foi, um político de visão, capaz de provocar profundas transformações na sociedade com ideias verdadeiramente desenvolvimentistas. Ao contrário. Na prefeitura, seu primeiro cargo executivo, demonstrou ser incapaz de propor e de executar um programa que tirasse a cidade do abismo onde foi jogada por 8 anos de uma farsa petista, quando o PT fez da prefeitura uma verdadeira caverna do Ali Babá.

Mauro vai concluindo seu mandado na prefeitura como expert em fazer despesas malfeitas, que se revelam desnecessárias, talvez apenas justificadoras das denúncias constantes de superfaturamento e propinas, especialmente veiculadas na mídia eletrônica.

O que se gasta hoje na simples maquiagem do asfalto (dando até a ideia de que ele é novo) é um absurdo. Há um problema: quanto tempo resistirá essa maquiagem.

 FÁBRICA DE ILUSÃO

Mauro2Ao se aproximar do fim, essa gestão do dr. Mauro (ele faz questão de ser chamado pelo título) vai se convertendo numa imensa fábrica de ilusões, que pode até ter efeito temporário sobre o cidadão-contribuinte-eleitor mais incauto.

Esse frenesi de dar bananas para a parte mais inteligente da cidadania portovelhense não consegue apagar os claros sinais de que a capital rondoniense continua vítima de crises de grandes proporções – econômica, política e social – acendendo cada vez mais a necessidade de encontrarmos a partir da próxima eleição uma nova governança para Porto Velho. A cidade não pode continuar convivendo com gestões claramente mequetrefes como a atual.

 PRESTAÇÃO DE CONTAS

Mauro2Estamos diariamente expostos aos alertas de que essa gestão chefiada pelo dr. Mauro não tem, certamente por incapacidade, a menor disposição de mudar o rumo das opções econômicas e políticas do município de Porto Velho. Estamos sob o mesmo risco de continuarmos com o fracasso legado pela descontrolada gestão do antecessor, em oito anos de petismo.

É um governo (?) municipal em que nada acontece; em que não se vê uma promessa cumprida e em operação. E nem mesmo se faz uma prestação de contas para o conhecimento dos moradores de Porto Velho. Ou o leitor será um daqueles que sabe quanto a prefeitura recebe, só para exemplificar, de roialtyes das hidrelétricas do Madeira e onde se gasta essa dinheirama toda?

 VERBORRAGIA

Mauro2Por isso quando ouço ou assisto as entrevistas dadas pelo médico-prefeito (às vezes me sujeito a esse martírio), acabo me lembrando dos antigos programas de auditório com claques contratadas, ou dos discursos produzidos em fábricas de ilusões, tão a gosto de políticos convencidos de que basta maquiar uma gestão para enganar o grande público.

A verborragia de Mauro Nazif na sua voz que lembra o papagaio fanho, apenas serve para a constatação de com ele à frente do comando municipal não vai acontecer absolutamente nada.

 GOSTO AMARGO

Mauro2Dá pavor imaginar que esse personagem ultrapassado da política rondoniense pode – por falta de concorrentes de melhor nível – faturar mais um mandato e repetir, em condições ainda piores, a tragédia de seu antecessor.

Afinal, justamente a mudança de rumo prometidas na campanha em que se sagrou vitorioso, que prometia um novo e glorioso ciclo de desenvolvimento foi pura enganação. Redundo exatamente nesse gosto amargo de um passado que julgávamos superado.

Com Mauro Nazif está mais do que provado que a gestão da cidade não sai do emergente. A prefeitura nessa gestão funciona em total desrespeito à aspiração da sociedade, inclusive com a sensação de que esquemas de corrupção com um custo fantástico para atender aos desígnios de um Executivo jurássico e imperial, onde é perceptível o desejo de muitos integrantes dessa corte pela o enriquecimento rápido.

 CARA LAVADA

Porto VelhoPara quem vive em Porto Velho desde os tempos em que Rondônia saiu de sua condição de território federal dá para afirmar que a cara lavada da gestão atual não tem precedentes na história do município.

Ao contrário do que se esperava, a cidade começa a voltar ao período de subdesenvolvimento, mercê da inacreditável incapacidade de governar do prócer do PSB e seus aliado$ de oca$iaô.

 PAPEL DA CÂMARA

camara2Os vereadores de Porto Velho têm uma grande culpa da situação de atraso em que a cidade vem sendo mantida na última década. A Câmara sempre foi submissa aos interesses do Executivo, especialmente quando quem estava na chefia era Roberto Sobrinho, do PT.

Essa submissão aos desígnios do Executivo se manteve na gestão de Mauro Nazif. Até recentemente o legislativo municipal estava preso a interesses meramente paroquiais e não oferecia nenhuma resistência nem mesmo aos atos mais tresloucados do Executivo.

 INDEPENDÊNCIA

camara2Surpreendentemente há no legislativo, agora, demonstração de independência, sobretudo nas discussões em torno da instabilidade do sistema de transporte coletivo, que pode se agravar diante da alternativa getuliana adotada pelo Executivo no encaminhamento desse problema.

Mas ainda é cedo para fazer afirmações sobre como o legislativo vai cumprir sua tarefa, principalmente agora que terá de posicionar-se a respeito de mais um pedido de impeachment do prefeito. Agora cabe aos políticos terem a grandeza e descortino para resolver um imbróglio destas proporções.

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