Em Linhas Gerais

A incompetência de políticos metidos a esperto ressuscitará Fátima Cleide -por Gessi Taborda

RESSURREIÇÃO

Os políticos rondonienses vão provar mais uma vez que tirando a esperteza marota são meros aprendizes de feiticeiro. O colunista já escolheu um candidato ao senado, especialmente pelo bom trabalho realizado como deputado federal. Não vai mudar o voto só pelo fato de que esse candidato está patinando na campanha.

Enquanto isso a ressurreição de Fátima Cleide, essa petista que só ganhou (na carona do Lula) uma eleição no Estado, tem tudo para acontecer. Ela que foi totalmente inexpressiva no senado pode voltar. Será a comprovação da incompetência de seus concorrentes. Com muito mais bagagem mais sem um assessoramento profissional vão ficar sem mandato e com o futuro político comprometido.

Cadê o “grande” prefeito Jesualdo Pires, de Ji-Paraná? E o próprio Marcos Rogério, que praticamente derrubou o corrupto Cunha da presidência da Câmara? Não existe mais espaço para a prática de aventuras na disputa eleitoral. A consequência de não pensar a longo prazo ou de dispensar uma assessoria de qualidade é a derrota, até para a Fátima Cleide…

DIFICIL SUPORTAR

A situação não é brincadeira. Faltando poucos dias para a escolha dos próximos governantes, é preciso refrescar a memória dos brasileiros, na esperança de que decidam escolher o melhor caminho para rompermos com a situação a que chegamos especialmente pela culpa dos políticos que temos e dos governantes que institucionalizaram a o roubo, a propina e a corrupção. Não é uma questão só de opinião e sim de constatação do cenário cada difícil de ser suportado.

O CAOS

O Brasil está passando por uma das mais graves crises de sua história. Temos um déficit fiscal de mais de R$ 140 bilhões, um modelo previdenciário inviável em médio prazo, um sistema político falido, uma educação de péssima qualidade.

Cerca de 140 pessoas morrem por dia em hospitais e postos de saúde públicos, a maioria por falta de atendimento. Uma infraestrutura (transportes, energia, recursos hídricos) deficiente, que encarece a produção de bens, 27 milhões de desocupados, uma insegurança jurídica que inibe investimentos, mais de 63.000 brasileiros foram assassinados em 2017. Até quando suportaremos esse estado de calamidade pública?

17 DIAS

Em 17 dias, teremos eleições para cargos do executivo (presidente e governadores) e para o legislativo (senadores, deputados federais e deputados estaduais). Grande parte da população anseia por mudanças e transformações urgentes.

EM RONDÔNIA

Praticamente o estado de Rondônia que já foi um símbolo da esperança de crescimento do Brasil está parado. A situação piorou com o domínio do MDB. Imóveis e mais imóveis comerciais fechados em todas as ruas de Porto Velho e das principais cidades do estado atestam a paralisia econômica. Até quando suportaremos esse estado de decadência que é resultado da calamidade pública instalado no governo e no legislativo estadual?

Grande parte da população anseia por mudanças e transformações urgentes. Já não aguentamos mais a corrupção endêmica, o desperdício de dinheiro público, os privilégios dos agentes públicos. Então não deveríamos reeleger os mesmos agentes políticos de triste figura que praticamente não representam os anseios populares. Mas parece que há uma incongruência detectada nos resultados das pesquisas.

CANSADOS

Como o povo que externa de forma tão clara estar cansado dos políticos de sua Assembleia, dos integrantes da bancada federal pode votar em quem está procurando renovar outra vez o mandato para continuar com suas benesses, dando vexame perante o povo?

Políticos em busca da reeleição querem apenas garantir privilégios e não representar, de fato, os interesses do eleitorado. Até quando, embora cansados e com desejo de conseguir mudanças, continuaremos a tratar como brincadeira uma coisa tão séria como a representação popular?

DEBATE?

Tenho quase certeza de que o debate entre os candidatos ao governo rondoniense realizado no último dia 18 não teve audiência. Foi simplesmente traço. E quem tentou assistir desistiu logo pela chatice e pela pobreza dos candidatos que lá apareceram. Mas o desempenho pior foi mesmo a do emedebista recente, o Maurão de Carvalho. Demonstrou todas as dificuldades de exercitar os neurônios, de sair das obviedades, numa linguagem pobre, agressora do vernáculo. O programa não vai influir no cenário eleitoral do momento. Possivelmente poderá ampliar um pouco da simpatia em favor do candidato Pimenta de Rondônia e consolidará a liderança de Expedito Júnior.

URGENTE

Por outro lado, certamente o tal “debate”, em virtude da patética apresentação de Mauro de Carvalho, levará uma boa parte do eleitorado a adotar um viés fundamental quando for votar nos candidatos do parlamento, especialmente deputados estaduais.

Com sua participação no debate o (ainda) deputado Maurão demonstrou, talvez sem querer, como é urgente tirar da Assembleia os políticos que não pensam no bem comum, não representaram os interesses da coletividade, usando a instituição como mero balcão de negócios.

Maurão não soube responder a principal indagação sobre como atuou na Assembleia para tentar derrubar o então governador, deu seu partido, pelo temor de não ter seu apoio.

CONECTADAS

Os eleitores precisam estar conectados, organizados, para fazer mais do que provocar um simples espasmo na formatação do legislativo. Com o tipo de parlamento estadual que temos aqui por Rondônia não conseguiremos mudar no nível necessário o modus operandi da nossa política.

Às vésperas de uma eleição que permitirá quem sabe, oportunidade para construir um tipo de parlamento que fortaleça a democracia no estado fazendo que com o governo se torne mais justo, sobretudo para os mais pobres, é preciso votar de forma mais racional, não sendo engabelado pelos que buscam a reeleição a qualquer custo. Os eleitores conectados têm mais possibilidades de reflexão de fatos contemporâneas, dos acontecimentos recentes.

ESCÂNDALOS

Não é possível esquecer que a jovem Assembleia Legislativa de Rondônia foi o cenário de vários escândalos. Até hoje políticos de peso, alguns membros de sua mesa diretora, estão presos. Outros que participaram estão por ai (alguns condenados), soltos e vivendo a “dolce vita”.

Vai depender do eleitor convocado para ir às urnas no próximo dia 7 de Outubro dar a esperança de que haverá mudanças positivas em Rondônia.

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