Em Linhas Gerais

Os aloprados continuam influenciando ações do governo – Por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

“Tudo deveria se tornar o mais simples possível, mas não simplificado”. ALBERT EINSTEIN, físico alemão nascido em 1870 e morto em 1955.

EDITORIALZIM

Não se enganem: os aloprados continuam deitando e rolando no governo! Pelo menos em Rondônia as últimas movimentações das pedras nesse tabuleiro do Convid19 balizam o final da pandemia no Estado. O decreto do governo de Marcos Rocha permitindo a abertura de tudo – até dos shoppings – desde a terça feira é um sinal do retorno da normalidade e com ela a recuperação da atividade econômica. Será uma recuperação demorada, muito demorada. E nem todos os efeitos danosos das decisões anteriores do governo e também de prefeitos serão recuperados, tais como centenas – para não dizer milhares – de empregos perdidos nessa temporada em que praticamente tudo deixou de funcionar.

Marcos Rocha exerce seu primeira cargo eletivo na chefia do governo rondoniense. Sem conhecer as mumunhas da política, o coronel arrastado na enxurrada de votos dos bolsonaristas, preferiu cercar-se de áulicos até mesmo em detrimento de apoiadores da primeira hora e de pessoas realmente experts na condução da gestão pública. Muitas das decisões atabalhoadas desse (des)governo nessa pandemia tiveram origem em sugestões dessa turma do oba-oba acostumados a lançar loas e aplausos enganosos a qualquer um que estiver no exercício do Poder. E então, assim como seu líder maior, o presidente Jair Bolsonaro, o coronel Marcos Rocha passou a seguir a rota de fazer oposição a si mesmo, atirando nos próprios pés.

Alertado o governador tem sido constantemente, mas, pelo visto, ele prefere continuar no caminho do abismo, dando ouvido apenas a quem está do seu lado para bater palmas enquanto ele permanecer no comando do estado. E o governador tem mesmo sorte. A oposição (?) existente contra ele, especialmente no segmento parlamentar, é daquelas sem qualificação para o múnus e age apenas motivada pelo objetivo eleitoreiro e não para corrigir e contribuir para os necessários avanços na economia e na política social rondoniense.

O governador atual não conseguiu estar em sintonia com as ruas nem em seus passos – pelo menos na propaganda – no rumo do populismo. E por isso prefere não avaliar de forma correta (afinal no comando de sua política de comunicação está um personagem acostumado a sobreviver no puxa-saquismo) a crítica construtiva dos mais qualificados analistas da mídia rondoniense. Governo inteligente é aquele que, mesmo não gostando do poder corrosivo dessa mídia, não faz ouvidos moucos para o apontamento de suas falhas.

As decisões governamentais no combate ao Covid19 até esse momento de abertura deixaram que elas são sugestões da força dos aloprados agindo em torno do governador, como importantes membros do “staff” do Coronel que conseguiu sair da posição de serviçal de Confúcio tornando-se chefe de governo. Coisas como a exigência de uma declaração de movimentação do indivíduo no momento mais tenso do fechamento de tudo em cidades como Porto Velho e Candeias é uma ideia tão fora de lugar como aquele de intercalar espaços entre veículos estacionados em supermercados. Só o governador parece não ter compreendido que tais ações sem qualquer razoabilidade só poderiam nascer na cabeça de aloprados. Aliás, pode se dizer com todas as letras que o “staff” do coronel Marcos Rocha não tem nenhum grande especialista de nada, nenhum nome com relevância no meio acadêmico ou científico. Ninguém chegou ao olimpo do coronel por qualquer destaque social, a não ser o destaque da falência de um grupo do varejo.

O governo iniciado por um mero burocrata de gestões passadas já está carente do respeito da sociedade, mesmo tendo pela frente dois anos e meio para cumprir o mandato recebido das urnas. Exatamente por não considerar a “compliance” como uma exigência do mundo atual em todo tipo de gestão, muito além da gestão privada, o coronel é completamente refratário a exibir suas falhas. Suas ações diante das muitas denúncias de desvios em pastas como a da Saúde na aquisição de equipamentos para o combate à Covid19 revelou um governador meramente reativo e não interessado, como deveria ser, em fiscalizar profundamente os estranhos fatos difundidos pela mídia.

No caso, só para lembrar um, da compra do Hospital Regina Pacis pelo valor de 12 milhões de reais, o governo não agiu, até agora, de forma transparente. Pelo contrário. Parece mais preocupado em camuflar ou suavizar erros cometidos nessa transação. Tudo leva a crer que esse objetivo foi o que gerou a expulsão do deputado Luizinho Goebels do hospital em reformas. O parlamentar foi ao local para investigar “in loco” irregularidades gritantes. Luizinho afirmou que o hospital não valeria mais que 2 milhões de reais. Se isso for comprovado o estado estaria pagando 10 milhões a mais pela compra.

E na última semana, no mesmo local, um colunista encrenqueiro ligado a sites jornalísticos de Porto Velho denunciou ter sofrido uma “grande agressão” para impedi-lo de fazer uma reportagem. A denúncia feita pelo colunista chegou ao governo mas esse, como sempre, preferiu não fazer nada para apurar os fatos. Também não se sabe se o Ministério Público procede a alguma investigação sobre esses acontecimentos.

Não se sabe se essas coisas acontecem na gestão rondoniense atual pela falta de experiência do coronel Marcos Rocha. Ele dá todas as indicações de não ter compreendido ainda que não há mais jeito de governar sem transparência. Tentar levar tudo isso na maciota, na conversa, é simplesmente dar tiros no próprio pé. Os bons governantes em tempos de redes sociais e internet são aqueles capazes de fiscalizarem a si próprios. Nada mais se consegue esconder. Permitir o desvio de recursos nos tempos de hoje é uma tremenda bobagem. E gastar despudoramente de forma injustificada o dinheiro público não é apenas mau-caratismo. É burrice.

Não é fácil ser transparente, mas é crucial sê-lo e ter uma comunicação moderna funcionando no sentido de escancarar tudo feito no âmbito da gestão do Executivo. Essa denúncia viralizada em redes sociais sobre o aluguel de uma mansão para servir como residência oficial do governador e a compra de uma academia esportiva para a suposta mansão não podem ser assunto a ficar na penumbra. Se o responsável pela comunicação palaciana foi quem optou por não explicar esse controverso caso, estará, com certeza, contribuindo para canibalizar um governo ainda longe de chegar ao fim.

O governante neófito – certamente por mal assessoramento – devasta sua própria imagem em vontades estranhas, como a de anistiar devedores do fisco, premiando nada mais que a Energisa, uma empresa odiada no estado rondoniense pela maneira cruel como trata os consumidores, livrando-a de uma dívida bilionária. Pode ser que o governo – politicamente míope – não tenha enxergado que o modo de sua gestão é o de fazer oposição ao próprio governo de Marcos Rocha. O governo tem medo de encarar a saída mais plausível, que exige o começo da resolução por decisões internas de melhorar o seu time.

CRÔNICA

Fui um leitor inveterado na minha juventude. Também, pudera, naquela época você não tinha muitas alternativas. Afinal ninguém sabia o que era a Internet e nem poderia imaginar algo como os celulares de hoje. Bom, certamente me fez bem viver numa época em que a leitura era um prazer e não uma simples necessidade. Fui considerado, em vários anos, o leitor mais assíduo da Biblioteca Municipal de Limeira. E foi lá, algumas vezes por sugestão do Bego – o funcionário que tomava conta dos livros – que cheguei a clássicos impensáveis nos dias de hoje, como Gargantua e Pantagruel, de François Rebelais. Adorava ler. Cheguei a ler certas obras várias vezes. E foi lendo o autor americano Henry Miller que gravei na memória a frase inserida no “Trópico de Capricórnio”: “Faça qualquer coisa, desde que crie êxtase!”.

Com esse ensinamento, Miller ensinava a um de seus personagens que a vida só vale pelo prazer proporcionado, pois só isso pode verdadeiramente garantir que você está vivendo e não apenas “passando por aqui”, como acontece especialmente com as pessoas temerosas de avançar mais, de romper com as amarras sociais, de se rebelar contra o status-quo. A grande maioria das pessoas – hoje entendo isso claramente – não conhece o êxtase, assim como a maioria das mulheres nunca experimentaram o orgasmo verdadeiro.

As pessoas – eu também nessa lista – não gostam de concluir que não somos donos de nada. É difícil aceitar que não temos certeza de nada. Preferimos ter a munição dos discursos prontos sobre o que queremos ou achamos que podemos fazer. Lembro-me disso com todo o frescor de um cérebro que está virando septuagenário. Eu tinha assistido muitas manifestações populares um pouco antes da chegada de 64 com uma grande parcela do povo manifestando seu descontentamento com os eventos políticos. Jovem e sonhador não acreditava na revolta armada que daria início à “revolução”. Só quando os tanques desceram de Minas para o Rio é que ficou claro para mim que o Poder trocaria de mãos.

Estou vendo agora a construção de um enredo mais sombrio que o de 1964. E mais uma vez as conspirações são nitidamente de esquerda. Dessa vez – mais do que no passado – vejo mais pessoas dizendo que não acontecerá nada. Falam isso com toda certeza. Mas, podes crer, ninguém sabe de nada. São apenas conjecturas.

E aí estamos agora fazendo planos para a vida pós pandemia, fazendo planos para a vida e para os próximos anos sem visualizar nada mais sério, apenas acreditando que o negócio é só deixar a vida nos levar. E talvez, especialmente para quem fica cada vez mais próximo da senilidade, isso seja o melhor prá quem só tem uma certeza de futuro: o caixão.

Temos mania de querer controlar tudo, quando e com quem vamos fazer as coisas, vamos criando rotinas em busca sempre de perfeição, tentamos caminhos por acharmos ser o certo, até mesmo quando deixamos de lado o que realmente queremos, visualizamos o que vai acontecer daqui há uns meses e não sabemos lidar quando isso não ocorre. Como garantir o que ocorrerá nos próximos meses após a corda arrebentar para um dos lados… Algumas pessoas do meu círculo de convivência vivem me lembrando de que a vida é uma só, de que a única coisa que verdadeiramente importa é fazer coisas que causem êxtase. O que poderá causar êxtase num homem que já viveu 70 anos? Se alguém souber que me diga!

A vida é mesmo uma só, mas grande parte dela vivi sem levar isso em consideração. E você, quanto tempo agiu como se de fato ela fosse uma só? Longe de mim dizer para você sair por aí vivendo loucamente, mas a questão é quantas vezes você deixou de aproveitar algo ou alguém por pensar que o certo era fazer uma coisa que a sociedade dizia ser primordial? Eu pessoalmente passei a vida toda cumprindo as imposições e limitações da sociedade, da legislação. Preferi colocar como objetivo primordial a família. Hoje ela está criada. Mas – e eu nunca desejei isso – não estamos mais todos juntos. Cada um deles está vivendo sua vida. Alguns ainda estão próximos mas os tempos são outros.

Prorrogamos encontros, deixamos o almoço para amanhã, aquele cinema pode deixar para depois ou simplesmente deixamos de estar juntos por não estarmos tão bem assim, por mais que saibamos que a vida é um sopro, e com a correria do dia a dia acabamos nos deixando ser engolidos pelas exigências da rotina. Talvez amanhã não vamos estar mais juntos por ‘n’ motivos, pode ser apenas porque a vida nos mostrou que o caminho a partir de agora será diferente ou pelo simples fato de que a missão de uma das partes na terra acabou.

 Em momentos como esse o choro vem, vem por motivos aleatórios, para alguns passa um filme em sua mente, para outros é um choro de “putz eu podia ter feito mais”, independentemente da sensação que situações como essa nos remetem, ela sempre traz um momento de reflexão que nos faz perceber o quão sortudos somos por ter pessoas incríveis em nosso caminho, como muitas vezes não acabamos dando a prioridade que elas merecem e que os nossos sonhos são para serem feitos hoje, pois amanhã não é algo garantido!

VÍTIMAS DE SEMPRE

Ainda tem gente contra a flexibilização no afastamento social e da abertura econômica. Tá cheio de gente desejando o retorno do trancamento de tudo, como se isso desse resultado no combate ao Covid19. Cientistas importantes no mundo todo levantam controvérsias sobre isso. Quem defende o trancamento por muito mais tempo são pessoas ligadas à esquerda, a grande maioria confortavelmente na sua vidinha burguesa.

Quem mais sofreu e ainda vai sofrer muito mais por essa política de trancamento aplicada por governantes covardes é o cidadão comum. O povo, o soberano povo, é a vítima. É dele o desemprego, o prato magro do pouco alimento, o teto perdido, o lazer impossível, o beco sem saída, a esperança perdida, os longos dias vazios e as ainda maiores noites de insônia. Todos esses apertos passam longe, bem longe dos que exibem a musculatura do respectivo poder econômico, bradando contra qualquer medida visando o fim dessa loucura de manter a economia fechada, quebrando o país, o estado e o município. São eles que exigem do governador Marcos Rocha que retroceda no seu ato de flexibilização que começou nessa semana.

ESTÃO ABUSANDO

O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer na quarta-feira, 17, que considera ter havido “abusos” na ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) para quebrar o sigilo bancário de dez deputados e um senador aliados ao seu governo. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, pela manhã, ele afirmou que está “fazendo o que deve ser feito” e “não será o primeiro a chutar o pau da barraca”. Em seguida, acrescentou que em breve tudo será colocado “no seu devido lugar”. Uma das apoiadoras se queixou ao presidente dizendo que corre risco de ser presa.

CHEGANDO A HORA

“Tem gente que nasceu 40 anos depois do que eu vivi e quer dizer como eu devo governar o Brasil. Estou fazendo exatamente o que tem que ser feito. Eu não vou ser o primeiro a chutar o pau da barraca. Eles estão abusando, isso está a olhos vistos. O ocorrido na terça (16), quebrar sigilo de parlamentar, não tem história vista numa democracia por mais frágil que seja. Está chegando a hora de colocar tudo em seu devido lugar”, disse o mandatário na saída do Palácio da Alvorada.

AUMENTO

Quem foi abastecer seu carro na quarta feira viu que os postos aumentaram mais uma vez o preço da gasolina. Em alguns postos ela subiu dos 3,89 para mais de 4 reais. O aumento não tem nenhuma justificativa mas, pelo que se sabe, o Procon Porto Velho fechou o olhos e não notificou ninguém. Certamente cabe ao governo do estado fiscalizar, através dos órgãos competentes, os postos que continuam com a prática abusiva de preços.

DESEMPREGO

Maior banco da Europa, o HSBC está presente também em Porto Velho. Ontem o banco anunciou a decisão de cortar milhares de empregos em todo o mundo. Ainda não se sabe se a decisão vai afetar bancários de Rondônia. O plano do banco é cortar 35 mil postos de trabalho. Segundo a empresa, a medida faz parte de um processo de reestruturação.

ATÉ DEZEMBRO

Portaria do Ministério da Educação (MEC), publicada no Diário Oficial da União de quarta (17), estende a autorização de aulas a distância em instituições federais de ensino superior até 31 de dezembro de 2020. O documento, motivado pelas medidas de contenção à pandemia de covid-19, também flexibiliza os estágios e as práticas em laboratório, que podem ser feitos a distância nesse período, exceto nos cursos da área de saúde.

Ainda segundo a portaria, as instituições de ensino terão autonomia para definir o currículo de substituição das aulas presenciais, a disponibilização de recursos a estudantes para que eles possam acompanhar as aulas, e a realização de atividades durante o período. O documento prevê ainda que as instituições podem suspender as atividades acadêmicas presenciais pelo mesmo prazo, mas elas deverão ser “integralmente repostas” quando for seguro voltar ao ensino presencial. Com a nova portaria, as instituições de ensino superior podem efetivar seus planos pedagógicos com o ensino híbrido e implantar inovações educacionais e tecnológicas.

MAIS POBRES

Economista questionado pela coluna estimou que a queda no consumo das famílias portovelhenses no mês de maio passado deve ter chegado aos R$ 720 milhões quando comparados ao mês anterior. A queda no consumo revela que a cidade ficou mais pobre com a pandemia. A fonte da coluna destacou que o Banco Mundial publicou relatório indicando queda de 8% no PIB brasileiro. Isso significa que o  setor público arrecada menos, e sua capacidade de investimento vai a zero. As empresas reduzem suas atividades econômicas, muitas fecham suas portas e o desemprego aumenta. Em algum momento isso tudo afetará cada um de nós: uns mais outros menos, mas afetará.

 ALENTO

Mas há algum alento com o aumento das exportações. A receita com a agropecuária do Brasil cresceu e 18% em maio deste ano em comparação com maio do ano passado. Foram US$ 10,9 bilhões, configurando recorde para o mês. Soja, carne bovina e açúcar foram os principais produtos. Aliás, é graças a pujança do setor agrário que muitos economistas acreditam que a recuperação econômico do Brasil será mais rápida do que vários países do continente.

DATA CERTA

Apesar da crise provocada pelo novo coronavírus, a Prefeitura de Porto Velho vai continuar cumprindo com o calendário de pagamento dos servidores municipais, que será realizado no próximo dia 26. O município também vai pagar 50% do 13º salário aos comissionados e o décimo dos trabalhadores do quadro efetivo, conforme a data de aniversário de cada um, como é feito todo mês. Manter o pagamento dos servidores dentro do calendário em tempos de pandemia só é possível pelo estancamento dos ralos da corrupção conseguido na gestão de Hildon Chaves.

COLETIVOS

O sistema de transporte coletivo de Porto Velho voltou a funcionar. Os ônibus circularão com alçapões de teto e janelas abertas para garantir um ambiente ventilado enquanto perdurar o estado de calamidade pública em razão do Covirus19. Só será permitido o transporte de passageiros no número correspondente ao de assentos existentes nos ônibus. Todos deverão usar máscaras. Também os serviços de transportes de táxi e motorista por aplicativo poderão ser realizados sem exceder a capacidade: um (1) motorista e dois (2) passageiros, cumprindo as regras de prevenção ao Covid-19. O serviço de mototáxi permanece suspenso.

DOAÇÃO

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ofício à empresa Santo Antônio Energia solicitando a doação de 300 cestas básicas para auxiliar na subsistência de 150 famílias indígenas Karitiana, Karipuna e Cassupá, que vivem no estado de Rondônia. O material deve contribuir para a manutenção do isolamento dos indígenas sem comprometer o sustento durante dois meses. Certamente a empresa não vai deixar de atender o pedido de uma instituição que tem o poder de investigar o propor punições a quem cometer crimes de toda ordem.

QUALÉ?

O que pretende o deputado Adelino Follador em relação ao Ibama. Ele mandou release à mídia para lamentar a atuação do órgão em Cujubim e Buritis. Pelas afirmações do deputado, o Ibama “está promovendo o terror” nesses dois municípios rondonienses. O deputado não detalha que terror é esse. Mas ressalva, logo a seguir, que ele não “acoberta nada errado”. Pelo release não dá para saber se o parlamentar tomou alguma medida para “impedir o terrorismo” que, segundo ele próprio, o órgão está praticando.

BARBUDO NO ALVO

Ninguém falou nada, muito menos, é claro, o MDB. Mas a situação de Valdir Raupp está cada vez pior. O ex-todo poderoso do MDB rondoniense está sumidaço. Ninguém o vê flanando por aí como era seu costume enquanto deu as cartas no partido e na política do estado quando era senador dessa nossa republiqueta. Raupp não tem mais, é claro, nada da sua humildade original, dos tempos em que era um mero pobretão de Rolim de Moura que caiu nas graças do então grande líder do estado, Jerônimo Santana. Agora, miliardário após vários mandatos eleitorais, Raupp está no alvo da Justiça para responder às acusações de corrupção durante o tempo em que brilhou em Brasília. A denúncia contra ele foi aceita pela 13ª Vara da Justiça Federal. Certamente esse será mais um ano em que o “Barbudo de Rolim” não deverá promover o grande jantar de final do ano para agradecer a mídia amestrada que continua calada em relação às barbaridades debitadas na sua conta.

AUTOR: GESSI TABORDA –  JORNALISTA  –  COLUNA EM LINHAS GERAIS

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