Por onde anda
O ex-deputado federal Nilton Capixaba, eleito várias vezes para Câmara Federal, hoje, é uma pessoa não mais lembrada no cenário político do Estado, nem tampouco, do município de Cacoal, onde fez sua trajetória política e, certamente levou vários benefícios para a Capital do Café, e para várias regiões do Estado de Rondônia. Na Câmara dos Deputados, Capixaba, através de lideranças consolidadas na época, como o então deputado e presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jeferson, chegou a ocupar a segunda Mesa Diretora, da Câmara Federal, considerada uma posição de destaque da Casa Legislativa.
Sem notícias
De uma hora para outra, sua vida política entrou num verdadeiro inferno astral, num momento que ensaiava até mesmo uma candidatura rumo ao Senado Federal. Naquela oportunidade, Nilton Capixaba, se envolveu em esquemas para compras de ambulâncias, que ficaram conhecidas como escândalos dos Sanguessugas, encerrando assim a sua promissora carreira política, assim também, como outros políticos dentro do próprio Estado de Rondônia, que tiveram participações não muito recomendáveis no campo ético, moral e político, caindo no esquecimento da população.
Faz de conta
O Governo do Estado, demora em fazer concurso para contratação de diversos profissionais, ficando apenas, nos contratos emergenciais contando sempre com a permissão do Ministério Público, que não exige uma abordagem maior, permitindo a utilização desses artifícios a nível estadual e municipal. É preciso dá um basta nesse faz de conta, onde Estado e municípios, já fazem para que sejam vigorados para mais dois anos, dando uma sequência desses testes relâmpagos chamados de perdurando até o final do mandato dos gestores. O correto, seria que o Ministério Público, mandasse fazer um levantamento geral de todas as secretarias e, detectando as suas necessidades fizesse de fato e de direito um concurso de verdade, que abrangesse diversas áreas para evitar esses “tapa buracos”.
Inexistentes
Por falarmos em concurso público, seria de bom alvitre, que o Governo do Estado, realizasse concurso para contratação de psicólogos para rede pública de ensino, quanto na saúde, visto, que o número desses profissionais é reduzidíssimo. Na educação é lastimável a falta de contratação desses importantes profissionais, uma vez, que, uma cidade do porte de Rolim de Moura, pouquíssimos psicólogos existem no quadro estadual, quando deveriam ser lotados, no mínimo, dois profissionais por escola, diante de tantos problemas existentes, mas, infelizmente ficam numa sala da Representação de Ensino. Também deveriam contratar psicólogos para a rede estadual de saúde, onde os pacientes afetados pelo Covid 19, também deveriam ser atendidos durante a constatação do exame, para não deixá-los em estado de pânico.
Feito a facão
À avenida 25 de Agosto, planejada no início para ser um primor para seus habitantes e visitantes, ao longo dos anos, a classe política nada fez para melhorar seu aspecto com um projeto urbanístico e paisagístico. Sua primeira edificação foi uma quadra de esporte, ainda em meados dos anos 80, uma construção por sinal, sem eira e sem beira, que há mais de trinta anos não serve para nada, totalmente abandonada e, quase todas as administrações que passaram, argumentaram que iriam fazer uma construção encantadora. É vergonhoso chamar aquilo de quadra de esporte, depois, fizeram a central de abastecimento de água, tirando completamente a sua originalidade.
Mais ou menos
A construção do Espaço Alternativo, ainda dá para aceitar em decorrência de sua utilidade, onde funciona as feiras de quinta feira e aos sábados e, serve para atrair movimentos populares consagrados no município. Dos três senadores que tivemos e dos três deputados federais, nunca se ouviu falar num projeto de grande envergadura para a 25 de Agosto, onde também podemos incorporar a Norte Sul, onde são avenidas importantes de entrada e saída do município para outras localidades. Não é preciso ficar batendo na mesma tecla, que tem que ser recursos oriundo da União, pois, por parte do município jamais irá conseguir através do cofre municipal.
Sem noção
Sem nenhum projeto urbanístico, o que resta é olharmos a deformação da avenida principal, com construção de um amontoado de concreto que chamam de quadra esportiva e outras quinquilharias e bugigangas e, agora, a construção de mais uma feira mudando totalmente a sua originalidade. Dessa forma, vai ter que construir várias feiras em cada bairro com todas essas estruturas, quando, deveríamos construir um mercado municipal referência importante de qualquer cidade, do porte de Rolim de Moura. A Feira do Produtor, construída na Cohab, ficou uma obra muito bacana, porém, teria que ser numa outra localidade para contemplar um número maior de moradores, onde poderia até mesmo servir como mercado municipal, entretanto, de nada adiantou por que das dezenas de boxes instalados, apenas meia dúzia estão ocupados, por questões de divergências entre os próprios feirantes, que preferem trabalhar fora da zona do conforto e além do mais, existem duas associações entre a própria categoria que não se entendem.
Vexame
Mais uma vez o Guaporé Futebol Clube, foi eliminado nas semifinais do campeonato rondoniense, depois de perder no tempo normal para a equipe de Ariquemes pelo placar de 1×0, levando para cobrança de pênaltis, onde também foi desastre, tendo duas oportunidades para obter a classificação, tendo seus cobradores desperdiçados e sendo eliminado do certame. É realmente desconfortável, aceitar resultados como esse de um time com os melhores padrões de estrutura da região norte, só faltando mesmo um estádio próprio. O proprietário e presidente do Guaporé, dr. Júlio Gazelli, se for disputar o próximo campeonato, precisa rever onde a direção não está acertando. Alimentação de boa qualidade, vários campos para treinamentos, alojamento bacana, transporte próprio e salários sempre em dia, algo errado precisa ser concertado.
Diretoria participativa
Mas também correm a bocas miúdas, que mesmo Dr. Júlio Gazelli, oferecendo toda essa estrutura logística, superando até mesmo equipes tradicionais da região norte que disputam série B do campeonato brasileiro, muitas falhas poderiam ser observadas pelo dirigente. Para alguns torcedores local, que já foram jogadores de futebol inclusive com passagens por clubes rondonienses, são enfáticos em afirmar, que primeiro é preciso dividir as tarefas evitando sobrecargas demasiadas, citando por exemplo, a contratação de olheiros em outros Estados, bem antes da competição daqui começar. Observar os atletas da região da Zona da Mata, que segundo eles, existem muita gente que sabe jogar e bate bem na redonda, melhor do que muitos de fora.
Nova equipe
Embora ninguém poderia comparecer ao Cassolão, nos jogos realizados pelo Guaporé, cumprindo os padrões exigidos pelos protocolos, um grupo de torcedores envolvendo empresários, já falam na possibilidade de uma outra equipe na cidade, para disputar o campeonato rondoniense. Ao que tudo indica, deverá o futuro clube terá que ter o nome da cidade, já que o REC, tem algumas pendências para resolver junto a federação, mas, nada impede de montar uma equipe com o nome de Rolim de Moura, ou até mesmo, vê a possibilidade de quitar os débitos do passado, nem que seja parcelado e manter a tradição e participar da competição, com jogadores da região. O pensamento dos desportistas, de início estão planejando fazer bingos todas as semanas com a finalidade de angariar recursos, para que possa fazer a segunda equipe de futebol da cidade de Rolim de Moura.
Inerte
O presidente da Federação de Futebol de Rondônia, precisa demonstrar mais mobilidade frente a entidade, para que no próximo ano a competição possa ter no mínimo dez participantes para disputa do campeonato rondoniense. É preciso mostrar suas habilidades no que concerne, a participação de várias agremiações no certame, tem q1ue demonstrar desenvoltura, senão, pelo jeito que está indo vai ficar apenas duas equipes. Cidades como Ouro Preto, Jarú e Pimenta Bueno, precisam ser motivadas, visitadas constantemente ou então a continuar pode também extinguir a Federação de Futebol do Estado de Rondônia. Jarú e Ouro Preto, há mais ou menos dez anos não participam do calendário esportivo estadual, então, o senhor, tem que interagir com seus representantes e a classe política e empresarial da cidade, para falar sobre a importância da participação dessas equipes, principalmente porque Vilhena e Ji-Paraná, seguravam a onda com duas equipes.
Alterando
Já está em andamento na Câmara de Vereadores de Rolim de Moura, o projeto de resolução número 003/21, que altera o Regimento da Casa de Leis , dos artigos 13 e 27. A nova redação que está sendo agilizada, conta com apoio de seis vereadores, onde a proposta principal visa a votação com antecedência para à Mesa Diretora, do poder legislativo. Três vereadores não concordam com essa propositura por parte do presidente da Casa de Leis, Claudinho da Cascalheira, visto que ao longo da história, essa votação sempre foi realizada no final do primeiro mandato dos dois anos do presidente, contrariando uma tradição da Casa de Leis.
Horário puxado
Sempre a eleição para Mesa Diretora, acontece na última Sessão Ordinária da Segunda Sessão Legislativa, sendo realizada no dia 15 de dezembro, mas, caso seja aprovada as alterações a data passará a ser a qualquer tempo, considerando automaticamente empossados os eleitos a partir de primeiro de janeiro do ano subsequente. A justificativa da presidência é que tal posicionamento é um ato político e, alega que tal procedimento é para não confundir a segunda parte dos mandatos em curso com o processo eleitoral do ano que vem. Outro aspecto que chama atenção, é sobre o novo horário que será a partir das 11 horas, para que servidores e os secretários municipais, pudessem participar das sessões, o que causa estranheza, pois funcionários e secretários, não podem deixar seus postos de trabalho para assistir reuniões dentro do horário de trabalho. O correto, seria colocar as reuniões para as 15 horas ou então para as 20 horas, o que facilitaria para funcionários, secretários e empresários, marcarem presença no legislativo mirim. Mas para que essas mudanças possam ser implementadas, existem comentários, de que alguns vereadores, foram contemplados com cargos comissionados de um deputado, para indicarem parentes, amigos e ex-assessores de campanha, assim são os comentários de dentro de alguns gabinetes da Câmara de Vereadores, de Rolim de Moura.
Marcando ponto
O senador Marcos Rogério, mas uma vez desponta no cenário nacional, dessa vez, na CPI do Covid. Demonstrando muita habilidade, o aliado do presidente Jair Bolsonaro, vem atuando firme dentro dos mesmos moldes que se comportou quando era deputado federal, quando atuou de forma enérgica na cassação de Eduardo Cunha. O senador Marcos Rogério, conseguiu silenciar o experiente senador Renan Calheiros, quando de posse de um tablete, com as fotos e depoimentos de diversos governadores, inclusive, do próprio filho de Renan Calheiros, que é governador de Alagoas. Senador Marcos Rogério, continua afirmando em
defesa do Governo, que todos os Estados e municípios, receberam verbas federal, para o combate da Covid 19, alegando que esse ônus não pode ser creditado ao presidente Jair Bolsonaro, como querem o presidente da CPI, condenar o presidente Bolsonaro, por ter indicado o uso da cloroquina no tratamento do Covid 19, bem como o relator, Renan Calheiros. O ex-presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murilo, também foi questionado pelo senador sobre as tratativas sobre a possibilidade de venda da vacina ao Governo Brasileiro e, concordou, com as palavras de Marcos Rogério, onde tem que passar pelo crivo da Anvisa.
AUTOR: FERNANDO GARCIA – COLUNA PORTA ABERTA – JORNALISTA
- A opinião dos colunistas colaboradores não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense
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