Segundo advogado, Juacy ainda não explicou nomeação de sua cônjuje, para cargo no governo, e depois na ALE/RO. desrespeitando sumula vinculante13 do STF

PARA PENSAR

Privacidade para um homem público é da porta de casa para dentro, mesmo assim dependendo da situação não estar relacionada com sua atividade política.

ADVOGADOS COBRAM COERÊNCIA

Juacy Loura é Juiz Eleitoral e também candidato na disputa pela presidência da OAB-RO, tentando desbancar o atual presidente Andrey Cavalcante, de quem foi parceiro e admirador como publicamente reconheceu em “posts” no “Facebook”.

Agora se esforça para se firmar como candidato de Oposição. Esse possivelmente é o motivo principal que faz crescer de advogados cobrando coerência dos candidatos interessados em assumir a próxima gestão da seccional rondoniense da Ordem.

Esse embate extrapola as discussões internas da categoria e passa a chamar o interesse da opinião pública, tendo em vista que a OAB-RO é uma instituição tradicionalmente defensora da cidadania, dos postulados democráticos e dos valores republicanos, como a ética. Por isso é perfeitamente compreensível a preocupação da categoria dos eleitores com suposta prática de nepotismo e até de eventual troca de favores em esferas do poder público.

INEVITÁVEL

Ao ser nomeado para mais um período na magistratura eleitoral, certamente Juacy Loura tornou íntimo da cúpula do Poder que deve – como é praxe no país – estar sempre disposta a promover a troca de favores para ter, quando necessário, exames favoráveis em questões do interesse coletivo, desprezando-se a transparência tão fundamental à qualificação dos atos do interesse público.

Este foi um dos argumentos de um advogado à coluna para explicar os motivos pelos quais “boa parte da categoria” acha que Juacy deveria ter renunciado ao cargo de Juiz Eleitoral antes de se tornar candidato a presidente da OAB-RO.

NEPOTISMO

Outro advogado também opinou sobre o momento da disputa. Para ele “a OAB-RO sempre teve como questão fechada de ser contra o nepotismo”, especialmente no âmbito das relações do Judiciário, “pois essa prática tradicionalmente deságua em outras formas de corrupção”.

Com a certeza de que seu nome seria mantido em sigilo, esse advogado acrescentou que o candidato Juacy ainda não conseguiu explicar as nomeações Elaine de Almeida, sua cônjuge, para cargo comissionado no governo, em nível de gerente e, depois, indo para a Superintendência de Compras e Licitações da Assembleia, onde estaria lotada desde dezembro de 2014. Em torno desse fato, alguns advogados chegam a falar sobre um desrespeito “à súmula vinculante nº 13, do STF”.

FORÇA DO PT

É claro que Cunha, o ainda presidente da Câmara, vai cair. Mas o interessante neste teatro político é a força que tem o PT. Qual é o maior anseio da sociedade hoje? O impeachment da presidenta. Mesmo assim, eles possuem a força política suficiente para colocar nos holofotes uma figura secundária, desviando o foco do principal, que é a extirpação do PT, do Foro de SP e do pensamento esquerdista do cenário político nacional.

IMPERATIVO

A maior conquista da revolução francesa é o Estado de Direito, o qual tem como um de seus princípios fundamentais a obediência à lei pelo soberano. A nossa presidenta, com suas “pedaladas” viola solenemente a Lei de Responsabilidade Fiscal, em uma clara afronta ao Estado de Direito, sob o falacioso argumento de que era para pagar o bolsa família. O respeito à lei é um exemplo que tem que vir de cima. O impeachment é um imperativo ético e jurídico que se impõe, e deve ser processado imediatamente!

GRILEIRO

Investigação em torno da indústria da grilagem em áreas problemáticas do município de Porto Velho já coloca na sua alça de mira um político alcunhado de Dim-Dim que teria a seu serviço um verdadeiro comando de jagunços armados usando munição do tipo “dumdum”. Pelo que está escrito nos almanaques, a qualquer momento o tal político (do baixíssimo clero) poderá ter um memorável encontro com os homens de preto.

EMBROMATION

A reunião realizada nesta semana, com a coordenação da Fundação Cultural, entre entidades do setor público e da sociedade civil tendo como foco um mutirão na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré não passa, com certeza, de mais um exercício de embromação para esfriar os ânimos de quem ainda espera uma “recuperação” da EFMM, ou pelo menos de parte e seu patrimônio.

A Funcultural da prefeitura de Porto Velho mais parece cenário do chamado teatro do absurdo, incapaz sequer de revitalizar áreas históricas do centro da capital rondoniense. Quem vai acreditar numa Fundação incapaz até de explicar as lambanças na hora de contratar animação de festas?

MENOR TAXA

Segundo as estatísticas obtidas pelo Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) do Ministério da Justiça, Rondônia é a unidade federativa com a menor taxa de presos provisórios do país. Os dados divulgados em 2014 indicam que o estado conta apenas com 16% dos detentos à espera de julgamento, bem abaixo do índice nacional que é de 40%.

AUDIÊNCIAS DE CUSTÓDIAS

Esse avanço no segmento penitenciário do estado é consequência da adoção do sistema de audiências de custódias no estado de Rondônia. A ideia central do projeto audiência de custódia é manter a prisão provisória apenas nas situações em que as circunstâncias do caso recomendar, especialmente analisando-se a gravidade do fato e a periculosidade do indiciado. A redução da população carcerária implicará na diminuição da probabilidade de homicídios e suicídios de pessoas submetidas à prisão provisória.

DE NOVO????

Então Jesualdo Pires não vai disputar a reeleição de prefeito de Ji-Paraná? É o que dizem políticos de alto-coturno. Ele pretende se preservar para concorrer ao senado em 2018. E nem com um projeto político desses o prefeito de Ji-Paraná não conseguiu preparar um nome em suas hostes para substituí-lo? Pelo visto é nisso que apostam todos, a ponto de novamente se jogar todas as fichas em José Bianco, de novo. Pobre cidade importante de Ji-Paraná, vítima da mesma safra de sempre.