Direto de Rolim

Qualquer previsão sobre a candidatura do senador Marcos Rogério, ao cargo de governador de Rondônia, até o final do mês de março são puras suposições – Por Fernando Garcia

Encontro de vizinhos

A visita do presidente Jair Bolsonaro, a capital do Estado, para um encontro com o também presidente peruano Pedro Castilo, para confabularem sobre assuntos pertinentes aos dois países, estreitando os laços de amizades para o mundo dos negócios, foram importantíssimos para os dois países. O presidente Bolsonaro, como sempre aproveitou a oportunidade para a prática de suas motociatas, onde uma legião de seguidores, lhes deram as boas-vindas do espaço alternativo até o palácio Rio Madeira, demonstrando que está no páreo para as eleições desse ano, como forte pré-candidato a continuar no Planalto Central. Embora alguns setores da imprensa diminui a força do presidente em Porto Velho, acostumados a observar multidões em grandes centros por onde ele percorre, não se pode comparar com outras capitais brasileiras de grande porte.

Faltou articulação

A bancada rondoniense e alguns líderes de sindicatos, comeram barriga durante a visita do presidente Jair Bolsonaro, onde poderiam articular uma pauta reivindicatória aos assuntos pertinentes que já decorrem há muitos anos sem solução, como agilização dos funcionários para o quadro da transposição, que há anos está sendo de conta-gotas. O senador Marcos Rogério, mesmo de forma isolada ainda tirou dividendos políticos, anunciando que irá agilizar para pautar a PEC 07, aquela que na última volta do ponteiro, o ex-senador Valdir Raupp, inseriu justificando que poderia ser estendida aos funcionários contratados até o ano de 91, mas, que até hoje dormita nas gavetas do Congresso Nacional. Embora tenha sido o fiel escudeiro do presidente da República, no caso da CPI do Covid 19, vamos aguardar qual será a retribuição do presidente para com o jovem senador Marcos Rogério, defensor transigente de Jair Bolsonaro. Ser Ministro de Estado, líder do Governo ou até mesmo ter apoio para se candidatar a governador, o de mais valia senador, seria pautar essa PEC 07, bem como traduzi-la em transposição, que provavelmente seria para um futuro próximo, caso Bolsonaro se reeleja, visto, que para esse ano se pautasse já era um bom começo, onde sem dúvida irá beneficiar centenas de servidores públicos de Rondônia e, lógico, aumentando alguns reais em seus vencimentos, o que ajudaria muito nas despesas com água, luz e gás.

Só em março

Qualquer previsão sobre a candidatura do senador Marcos Rogério, ao cargo de governador de Rondônia, até o final do mês de março são puras suposições. O presidente já informou que vai fazer uma grande mexida em seu ministério a partir do mês de março, deixando claro que tem um grande apreço pelo seu fiel escudeiro, o senador rondoniense Marcos Rogério, dando a entender que poderá ser indicado como Ministro de Estado. Com essas lisonjas do presidente ao senador Marcos Rogério, tudo indica que a pretensão do senador em pavimentar sua caminhada para o palácio Rio Madeira, cada vez mais depende alguns acertos e combinações que precisam entrar em sintonia com a rota palaciana de Brasília, que passa exatamente pelo crivo do presidente da Bolsonaro. É claro que dentro desse bojo, o fiel escudeiro, poderá fazer algumas exigências saudáveis para Rondônia, como a impagável dívida do Beron, aceleração da transposição que caminha a passos de preguiça e, principalmente a PEC 07, levantada por ele para que se paute em tempo hábil, para que os contratados até 91, sejam transpostos também, sendo um grande avanço para os servidores dessa geração.

Trocas de indumentárias

Pais de alunos da rede municipal de educação, estão reclamando bastante sobre os métodos usados por algumas escolas da rede pública municipal, no que tange as constantes mudanças de fardas dos alunos. Eles alegam que alguns diretores constantemente mudam o estilo das fardas quase todos os anos, onerando gastos exagerados principalmente os que possuem até três filhos em atividades escolares. O correto seria manter os mesmos trajes, alega uma mãe, pois que tem mais de um filho a farda poderá ser passada para o outro ano seguinte, evitando assim gastos desnecessários pois a vida está difícil desabafou a mãe. Acredito que a secretária de educação, deva apurar essas reclamações que realmente merecem atenção e, esses métodos de escolas obrigarem alunos comprarem fardas, está fugindo aos verdadeiros padrões, quando assuntos atinentes a essas questões são de responsabilidade do poder público. Reclamações sobre o colégio Militar, em Rolim de Moura, chegaram à coluna, onde informam que em 2019, muitos deputados que se fizeram presentes na escola, onde prometeram não só as fardas para os alunos, como também emendas satisfatória nos valores de 750 Mil Reais, por parte de dois deputados, para a instituição que somariam 1 Milhão e Meio. Acontece que segundo relatos de alguns moradores do bairro e pais de alunos, oitenta por cento dos estudantes são oriundos de famílias carentes, não podendo comprar o material que fica em torno de trezentos reais, possibilidade zero de a maioria comprar esse fardamento. O correto seria a Escola Militar, ceder todo material com os valores prometidos pelos deputados estaduais que se fizeram presentes, onde os idealizadores levaram até uma pessoa completamente vestida fazendo demonstrações das indumentárias, completou um dos que estavam presentes ao evento oba-oba.

Fama de líderes

Quando se trata de defender ou acusar presidentes da República, nas últimas três décadas, senadores de Rondônia, sempre estão ganhando essa árdua missão e se tornando figuras centrais desse arcabouço nas diversas mídias, principalmente as redes sociais. Em 1992, dois senadores de Rondônia, Amir Lando e Odacir Soares, foram os protagonistas principais, Amir Lando, como relator da CPI, onde analisava e também era cético quanto a cassação de Collor de Melo, enquanto o experiente senador Odacir Soares, recebeu a incumbência de afastar os predicados que para ele estavam impingindo contra Fernando Collor. Amir Lando, venceu a queda de braço contra Odacir Soares, onde o Senado, com 76 votos a favor e 3 contra, consolidou a cassação, mesmo Collor de Mello tendo renunciado ao mandato momentos antes, questionamentos que geram dúvidas nos dias de hoje. Recentemente o senador Marcos Rogério, passou a ser vitrine nacional, fazendo ampla defesa ao presidente Bolsonaro, na CPI do Covid 19. O pior que após a cassação de Color de Mello, onde Amir Lando atuou de forma brilhante para sua cassação, Rondônia, não ganhou nenhuma obra importante no governo Itamar Franco, esperamos, que o presidente atual, em reconhecimento ao trabalho de Marcos Rogério, que passeou na CPI do Covid 19, defendendo o presidente, que dessa vez enxergue o Estado de Rondônia, com algumas obras importantes, como duplicação da 364 e mais atenção a 319, afinal, uma mão lava a outra.

Força do interior

A maioria dos senadores e governadores eleitos de Rondônia, são oriundos do interior, demonstrando que o interior continua desbancando os candidatos do maior colégio eleitoral, que é a capital Porto velho. Essa eleição prestes a acontecer, os nomes que se destacam para concorrer ao Senado e ao governo estadual, o interior continua levando vantagem disparada, é o que se observa diante das análises dos conhecedores do assunto. Ao Senado, os nomes mais ventilados são os de Expedito Júnior e o vilhenense, empresário Jaime Bagattoli, que deve contar com o apoio do mandatário nacional Jair Bolsonaro, além do mais, Bagatolli, desde que encerrou as eleições de 2018, vem mantendo visitas frequentes junto as lideranças do Estado, inclusive na capital, onde deve centrar parte de sua campanha visando consolidar o resultado eleitoral. O nome de Ivo Cassol, que sempre está nos bastidores da política, mesmo com alguns entraves eleitorais, continua sempre lembrado pela população de que será o próximo governador, caso seja julgado favorável seu processo. Quanto uma possível candidatura do prefeito de Porto Velho, é quase que inviável desfazer mais de dois anos de mandatos, por várias questões envolvidas nessa tomada de decisão, entretanto, caso a candidatura de Cassol, seja inviabilizada, Expedito Júnior, pode até pensar no governo estadual com apoio de Hildon Chaves.

Aglomerações

O atendimento na UPA de Rolim de Moura, para testes de Covid 19, estão sendo questionadas por diversos segmentos da sociedade, pois antes, era feito ao lado hospital com rapidez e mais segurança. Apesar de a UPA ficar superlotada todos os dias, inclusive muitos com sintomas da Covid, termina misturando tudo e todos causando mais problemas, que em vez de buscar melhoras termina piorando, ficando exposto a Ômicron ou a Covid 19. Buscar atendimento na UPA, não está sendo um bom negócio em razão do amontoado de pessoas que se aglomeram fora e dentro da unidade de saúde, onde falta médicos e outros profissionais da área, que foram acometidos também pela doença, o que gera multidões a procura da UPA, em busca de socorro. A Semusa, precisa indicar outras localidades para que as pessoas possam ser atendidas e, procurar os meios de comunicação para divulgar melhor as ações que estão sendo tomadas e, não concentre o atendimento na UPA.

Cadê a Casa Civil

Alguns prestadores de serviços de comunicação ao Governo do Estado, estão reclamando bastante por não terem recebidos os valores das publicações ainda dos anos de 2019, 2020 e 2021. A Casa Civil, deveria procurar se inteirar sobre essa situação e mandar a agência de publicidade da época, Minhagência, que não presta mais serviços ao Governo do Estado, qual foi o verdadeiro motivo pelo não pagamento aos Sites de Notícias, se é que o governo repassou a grana para a referida agência de publicidade. Infelizmente vez em quando surge alguns caloteiros, recordo ainda da época do ex-governador Valdir Raupp, que após a eleição não pagou as Mídias Institucionais e ainda jogou na Justiça, lógico, pagaram os grandes jornais da época e ficou por isso mesmo.

Só palpites

Falar em eleições doravante já se tornou o cardápio diário, especulações de toda natureza vão surgindo, palpites dos mais variados sobre quem ganhará e quem tem chances de chegar, assim, será todas as balizas até primeiro turno dia 2 de outubro. Daqui até lá um mundo de pesquisas e enquetes vai esquentando o caldeirão político do Estado, umas pesquisas até comedidas outras desproporcionais, principalmente quando se trata de divulgação de supostas pré-candidaturas para deputado estadual e federal, pois, exigem um leque de somatória bastante minucioso. As candidaturas majoritárias, para governadores e senadores são mais fáceis de entabular por parte dos estatísticos, tendo assim uma maior credibilidade nos pontos elencados das pesquisas, onde esses candidatos, quase todos os dias já dormem conhecendo os pontos vulneráveis seu e do adversário, exigindo constantemente monitoramento ininterrupto.

AUTOR: FERNANDO GARCIA –  COLUNA PORTA ABERTA –  DIRETO DE ROLIM

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