Direto de Rolim

Maioria das prefeituras de Rondônia, através dos setores epidemiológicos das secretarias municipais de saúde, não estão passando os relatórios como faziam no início da perigosa Covid 19 – Por Fernando Garcia

Anúncios desencontrados

A maioria das prefeituras de Rondônia, através dos setores epidemiológicos das secretarias municipais de saúde, não estão passando os relatórios como faziam no início da perigosa Covid 19. Com alto índice de contaminados pela Ômicron, que vem de forma brutal ceifando vidas no mundo inteiro, em Rondônia, a maioria dos prefeitos estão estão manipulando os resultados, impedindo que profissionais responsáveis pelas divulgações diariamente, interrompam os dados omitindo a realidade, enquanto isso, aumentam o número de infectados e a também a taxa de mortes começa a elevar sem nenhuma resposta condizente para à população. Em Rolim de Moura, a Semusa, através da enfermeira Janaina, destaque à frente da Coordenação do Combate ao Covid, durante dois anos, ninguém sabe porque os dados atuais não estão sendo divulgados com a mesma frequência, e a Upa de Rolim de Moura, virou fonte de contágios dado a grande aglomeração, mesmo abrindo espaço ao lado da mesma.

Omitindo divulgações

O vereador dr. Rony Ton, tem se pronunciado quanto essa problemática que está avançando de forma crescente diante da inércia dos responsáveis que tem a missão de corresponder de forma satisfatória dando informações ao público em geral, mas, é preciso passar os relatórios dentro das 24 horas, para que se possa se ter noção da situação que já está desesperadora. Os demais vereadores precisam se pronunciarem e buscar uma resposta, afinal, o que se tem visto, é um quadro assustador até na divulgação para que moradores possam fazerem o teste, está havendo descompasso, saindo a convocação praticamente quase encerrando o dia. É preciso que todos se unam para combater esse inimigo traiçoeiro e mortífero, elevando o número de assistência e, sobretudo com responsabilidade para impedir os avanços dessa doença. Não se pode ficar burlando resultados para favorecer alguém pela corrida eleitoral, afinal, a vida é mais importante e o poder público tem que estar vigilante para salvar vidas e não mandatos eleitorais.

Engenheiro

Desde o ano passado o governador do Estado, Marcos Rocha, vem visitando Rolim de Moura e, sempre prometendo vários quilômetros de asfalto, embora até o momento só temos presenciado recapeamentos e algumas operações tapa buracos, muitas delas inconsistente que já fizeram a renovação e outras ainda por fazer, em decorrência da péssima qualidade do material aplicado. Tem um dito popular, que cavalo doado, apesar de velho não se olha os dentes, pois bem, no caso das dezenas de quilômetros de asfalto prometidos que deve começar a ser realizado talvez após as convenções, os vereadores deveriam abrir no organograma da Câmara de Vereadores, espaço para contratação de um engenheiro para acompanhar a qualidade dessas obras. Esse negócio de que está fazendo doação, é coisa pra boi dormi, pois o dinheiro é nosso então que sejamos vigilantes na aplicação do dinheiro público, para não incorrer em trabalho mau feito como tem acontecido ao longo do tempo em Rolim de Moura. As obras realizadas tanto pelo governo estadual, federal e do município de Rolim de Moura, toda e quaisquer obras precisam ser acompanhadas por um profissional da área, principalmente sendo da Casa de Leis, que tem a obrigação de fiscalizar e o correto é passar pelo crivo de um engenheiro pertencente ao poder legislativo.

Expectativas boas

A visita do presidente Jair Bolsonaro em Rondônia, surtiu alguns efeitos positivos, principalmente sobre o assunto sobre o sistema de balsa no rio Guaporé, que deve acontecer na cidade de Costa Marques. Com a presença da ministra da agricultura Tereza Cristina, com a participação de setores da bancada rondoniense no palácio Rio Madeira, o dceputado federal Lúcio Mosquini, foi o condutor das negociações e ouviu da ministra e do presidente sinal positivo, sendo, que o entrave maior é a necessidade da de um Posto Fiscal, da Receita Federal , na cidade fronteiriça com a Bolívia. O parlamentar comemorou o sinal positivo das autoridades, quando salientaram que o alfandegamento deve acontecer dentro de poucos meses e, a Agência Nacional de Transportes Aquavários, já providenciou o processo de credenciamento para operação da balsa. O ex-deputado federal Luís Cláudio, trabalhou bastante dentro dessa pauta, mas, não foi reeleito e a deputada federal Jaqueline Cassol, ao que tudo indica não conseguiu costurar entendimento nesse sentido, visto, que seu irmão o empresário César Cassol, foi um dos precursores dessa ideia, para fazer intercâmbio comercial entre Rondônia e países andinos, aproveitando o curso do rio Guaporé. Caso venha consolidar esse projeto, a BR 429, precisa passar significativamente por melhorias da sua camada asfáltica, uma vez que a existente é muito frágil e não suportará o transporte pesado.

Mapeamento de área

Com as constantes chuvas que tem caído de forma torrencial em Rolim de Moura, causando sérios problemas para parcela da população, principalmente as que residem próximas ao rio Anta Atirada e aos igarapés que cortam boa parte da cidade, esperamos que a equipe do governo municipal, tenha feito todo o mapeamento com registros de fotos e filmagens, para que possa alavancar os recursos necessários para serem implantados nessas áreas abrangentes e carentes da cidade. É preciso que essas diligências sejam feitas e, com o projeto elaborado dirigir-se para à capital federal em busca desses recursos para que sejam alocados nessas áreas de constante clamor popular, que todos os anos convivem com essas aflições.

Patacoada dos tribunais

São coisas que acontecem no poder judiciário, que não dá para entender certas decisões em benefícios próprios, brasil afora. São promotores de Justiça e juízes, com tantas vantagens em forma de penduricalhos que deixa os brasileiros, a cada dia menos confiante nesse nome chamado de Justiça. É inconcebível tamanha falta de vergonha de alguns magistrados e promotores, que ainda alegam que tudo ocorreu dentro dos trâmites legais, concedendo para eles inúmeros benefícios que deixa uma população sofrida boquiaberta, com direitos a subsídios elevados, mais auxílios e gratificações espantosas. Aqui na terrinha chamada Rondônia, tem muitos desses “Rapa tachos” que não querem nem saber dos que estão choramingando por um pedaço de pão seco ou uma xícara de café, apesar de eles estarem dentre os melhores salários do Brasil. Desse jeito, o país continua avançando para o caos, com a complacência de quem poderia fazer o contrário, mas infelizmente continua sempre avançando pela contramão dando péssimo exemplo como homens julgadores, que deveriam usar a balança que significa o equilíbrio da “Justiça”.

O feitiço virou

O dilema sobre o concurso em Rolim de Moura, continua sem resposta por parte da prefeitura que não se posiciona se vai fazer ou restituir o dinheiro corrigido para os inscritos, que já faz mais de um ano, aliás, quando o prefeito Aldo Júlio, era vereador foi o autor da denúncia junto ao Ministério Público, para suspender três concursos que iriam acontecer, alegando motivos de aglomerações sobre o referido concurso. Com o setor de saúde fragilizado em decorrência da falta de enfermeiros, médicos, técnicos em saúde, o município vai empurrando com as contratações de testes seletivos já exortado pelo Ministério Público, que acompanha a situação mais não chama o assunto à baila, para que a administração municipal possa cumprir o que determina a Lei. Enquanto não se faz o concurso, vários profissionais ligados a saúde do município, estão acometidos pelo Covid 19, dessa forma, diminui ainda mais o atendimento para a população de Rolim de Moura, que tem que suportar  com o descaso da gestão municipal. A fiscalização também precisa de reforços, visto, que são poucos os profissionais para executar diversas tarefas, principalmente nessa época do ano quando a tendência é aumentar os casos de Dengue, Chikungunya e a Zika.

Impasse

Outro problema que vem se arrastando em Rolim de Moura, é a doação de um terreno de 21 alqueires, pertencente ao município de Rolim de Moura, para uma empresa do ramo frigorífico de frangos, que também já caminha a quase um ano sem nenhuma perspectiva de avanço. Acontece que uma área de 21 alqueires é realmente muito grande, porém, além disso, o município não está aceitando as exigências que a legislação ambiental requer, mantendo e protegendo certos cuidados com a natureza, uma vez que o sítio possui muitas árvores que precisam ser protegidas por força da legislação ambiental. A Câmara de Vereadores, até fez um relatório e encaminhou ao chefe do executivo, detalhando minuciosamente as condições para implantação da agroindústria, mas foi vetado pelo prefeito Aldo Júlio, retornando para a Casa de Leis.

AUTOR: FERNANDO GARCIA –  COLUNA PORTA ABERTA

  • A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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