MUDANÇAS
O prefeito Hildon Chaves retornou de Brasília onde esteve nessa semana percorrendo mais uma vez ministérios do governo Bolsonaro animado com os resultados de seus encontros na viabilização de recursos para vários projetos de mobilidade na capital dos rondonienses.
Máquinas e homens estão em plena atividade em bairros da periferia e esse frenesi de obras vai ser ampliado a partir de agora em praticamente toda a cidade possibilitando a implantação de asfalto em áreas esquecidas por décadas pelas gestões municipais anteriores e também obras de embelezamento urbano, além das voltadas para a drenagem de áreas mais castigadas com alagamentos na época das chuvas.
EMPRÉSTIMO
As tão desejadas mudanças serão possíveis pelo empréstimo de 75 milhões de reais junto à CEF, já devidamente autorizado pela Câmara dos Vereadores. O prefeito está otimista com as realizações que irão ocorrer na cidade nesse segundo semestre, “será como uma aplicação de adrenalina no desempenho da gestão”, disse o próprio Hildon lembrando “até o final” do seu governo boa parte dos compromissos de campanha estarão definitivamente resgatados.
AGORA NÃO
Para recuperar as finanças do município de Porto Velho o governo de Hildon Chaves precisou atuar de forma incansável no meio jurídico, político e financeiro para evitar o estrangulamento municipal, diante da incomensurável dívida representada por precatórios herdados das gestões passadas.
Obtido o resultado positivo na proteção das finanças municipais, livrando o município da bancarrota e criando as possibilidades de conseguir recursos para o ambicioso plano de obras capazes de mudar a fisionomia da cidade, Hildon bem que poderia anunciar já um plano político para o próximo ano. Só que o prefeito deixou claro ontem “que a reeleição” é a sua menor preocupação nesse momento.
DEMANDAS
Agora toda a estrutura municipal está comprometida no atendimento das demandas de todos os bairros da cidade. O prefeito atua nesse momento, como disse, no sentido de proteger e melhorar a vida dos moradores dos bairros mais esquecidos,
O cronograma inclui ações de asfaltamento, drenagem, meio fio e reforço no fornecimento de serviços essenciais, como iluminação pública, educação e saúde.
A prioridade é consolidar a gestão atual como a que mais realizou à frente da prefeitura. Sobre a sucessão o prefeito pretende se posicionar apenas no próximo ano.
MASMORRAS
Tragédias em presídios tornaram-se rotina no Brasil. Rondônia já assistiu a espetáculo de barbárie semelhante ao de Altamira (PA), em passado recente. Uma fonte do segmento de segurança pública disse à coluna que o sistema penitenciário rondoniense não está livre de outros acontecimentos dantescos desse tipo. A segurança nos presídios é deficitária em recursos de toda ordem, inclusive humanos.
Aqui também, disse a fonte, os presídios estão entregues a facções que se digladiam. As carnificinas não se devem ao acaso nem constituem exclusividade dos estados situados no Norte do país. A situação do sistema prisional de todo país é caótica.
FACÇÕES
Diante do quadro caótico, facções se formam e ganham força. As condições degradantes do encarceramento não permitem a ressocialização do delinquente. Pior: profissionalizam-no. Não por acaso, criou-se o chavão de que as cadeias são as universidades do crime. A superlotação é agravada pelo exorbitante número de presos provisórios — nada menos de 41,5% do total, segundo cálculos do CNJ. Quase metade dos encarcerados está atrás das grades sem condenação.
MUITO BOM
O estado de Rondônia está sendo aquinhoado com excelentes notícias dadas pelo próprio presidente da república, Jair Bolsonaro. Recentemente o presidente brasileiro reafirmou, num evento em Manaus, sua disposição de recuperar a rodovia que liga o Amazonas a Rondônia, aspiração de décadas dos rondonienses.
E ontem, no evento em que participou em Goiás do ato em que se concedeu a concessão da Ferrovia Norte-Sul, em Anápolis, o presidente aproveitou o momento para elogiar a postura do presidente Evo Morales, da Bolívia, que se comprometeu a “criar a estrutura necessária aduaneira” na fronteira com Guajará-Mirim.
A crescente importância das fronteiras brasileiras no corredor do tráfico internacional de drogas no qual o Brasil está se transformando mais do que justifica essa decisão inédita dos dois presidentes, decisão essa que impactará positivamente toda a região do Vale do Guaporé.
CENSO
Na quarta feira um recenseador do IBGE passou em minha casa. Foi atendido pelo meu filho, o dr. Aldrin Willy Mesquita Taborda. Foi uma entrevista rápida e com perguntas óbvias. Mesmo assim achei relevante registrar esse fato aqui, especialmente porque o censo não terminou só nisso.
Em 2020 deverá ser realizado o Censo Demográfico, que ocorre a cada dez anos no país. Ao contrário do que muitos pensam, o Censo não é só contar pessoas. Além da contagem, diversas informações são colhidas durante este processo, que são fundamentais para estudar e acompanhar a evolução da sociedade, e permitem a realização de inúmeras pesquisas nacionais e internacionais. O Censo é fundamental para a elaboração de políticas públicas no país, e podermos verificar em que sentido estamos caminhando.
AUTOR: GESSI TABORDA – JORNALISTA – COLUNA EM LINHAS GERAIS
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