FILOSOFANDO
“O povo indignado do Brasil está decidido a fazer do país uma pátria livre do comunismo e dos traidores responsáveis pela destruição da economia com a corrupção desenfreada”. GESSI TABORDA, jornalista aposentado.
EDITORIALZIM
A chegada de Messias Bolsonaro na presidência da república colocou em Brasília uma marca incômoda para todos aqueles, políticos ou não, amamentados pelo dinheiro público nas negociatas que se tornaram a praxe das relações políticas após o domínio do petismo e de seus satélites.
O presidente brasileiro nunca foi simpático aos políticos que instituíram no nosso país o método do “toma lá da cá”. Mas a ojeriza ao presidente aumentou muito diante de uma realidade que ninguém pode negar: os escândalos de corrupção deixaram de ecoar no governo federal. Ao não aceitar o roubo no governo e não praticar o tráfico de influência, estancando uma das gênesis da corrupção no poder político, o presidente tornou-se inconveniente para políticos acostumados com as tetas do poder, motivo bastante para ser alvo de uma trama capaz de tirá-lo do comando do país, mesmo tendo um mandato constitucional e respaldado por milhões de eleitores.
É compreensivo as pressões políticas urdidas contra o presidente pelos políticos do Congresso e também pela mídia inconsolável com o fim do jorro de bilhões de reais destinados aos grandes veículos, televisivos ou não, que se comportaram ao longo das décadas da esquerda no Poder como “amestrada” e ponto de sustentáculo dos grandes corruptos e ladrões brasileiros.
Na semana que passou, quando o golpe em desenvolvimento pelo segmento político de Brasília e do Judiciário começou a ser desmascarado com a entrevista de Roberto Jefferson numa live, noticiou-se a reunião de políticos com ministros do STF, secretamente, na residência oficial de um presidente de uma das casas do Congresso para tramar em favor do impeachment de Jair Bolsonaro.
Essa informação apenas realçou que os dirigentes do poder não agem para demonstrar espírito público no cumprimento de suas responsabilidades. Eles vão querer interferir cada vez mais no comando do Brasil, mantendo o presidente eleito com as mãos amarradas.
O Congresso atual, vá lá, não é o mesmo ajuntamento de corruptos do passado. Na Câmara, por exemplo, vários nomes novos foram eleitos para resgatar o compromisso de transformar a política brasileira, impedindo a continuidade descarada da corrupção no poder público brasileiro.
Infelizmente muitos destes novos deputados estão sucumbindo à chantagem daqueles que não querem largar o osso e procuram mesmo todo os meios, inclusive o golpe do parlamentarismo branco, para fraudar o justa escolha do povo nas urnas, inviabilizando o governo de Bolsonaro. Querem que o presidente entregue o cargo ou seja impedido de continuar nele, embora não haja contra o governo nenhuma denúncia de corrupção como as do passado.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sabe não possuir qualquer possibilidade de se firmar como alternativa de poder para almejar a presidência da República. E assim presta seus nefandos serviços ao governador paulista, João Dória, um oportunista de olhos agarrados ao Planalto. E para tanto reúne em seu batalhão de insanos a própria esquerda para garantir a sua reeleição (mudando a CF) ainda nessa legislatura e, se der, numa legislatura vindoura, imaginando que vai renovar o mandato de deputado federal na próxima disputa.
Nesse cenário em construção no seio do parlamento nacional é lamentável ver a inércia dos deputados federais e senadores de Rondônia, sem nenhum protagonismo na defesa dos ditames da Constituição especialmente na norma de que todo “o poder emana do povo e em seu nome é exercido”.
O que temos na representação política rondoniense, lamentavelmente, ainda é uma carcaça burocrática que serve e se serve dos interesses passageiros de políticos como Rodrigo Maia e Alcolumbre, seguidos agora por um séquito de governadores (tipo Dória), prefeitos e até vereadores pouco se lixando por decretar a bancarrota do Brasil em nome de interesses meramente eleitorais e de poder anti-republicano.
É certo que entre os políticos rondonienses nem todos são burros. Acabarão descobrindo o desastre político que ameaça àqueles que mantém essa imagem de passividade, de distanciamento nessa estratégia de derrubar um presidente eleito pelo simples fato de suas falas destrambelhadas ou até bizarras. Não se posicionar já a favor do presidente em relação, por exemplo, a abertura do comércio e das atividades econômicas fechadas nessa fase do Covid19 é um grande erro. O desastre para tentar a reeleição já estará feito agora.
ROUBALHEIRA
Pandemia vira roubalheira de governadores e prefeitos que enxergaram no COVID-19, uma oportunidade de ouro para meter os dois pés na jaca, dando o drible da vaca nas leis de controle fiscal. Ao que tudo indica, os estragos que a pandemia fará ao país serão fichinha perto de outras monstruosidades que já ocorrem em todo o território nacional. Sairemos dessa tragédia que nos proporcionou a China, muito mais pobres do que entramos e a culpa não poderá ser atribuída unicamente à paralisia da atividade econômica, mas principalmente à roubalheira feérica cujos sinais já começam a aparecer do Oiapoque ao Chuí. A festa do Corona correndo solta nas licitações sem concorrência. Aqui em Rondônia a primeira denúncia foi formulada pelo advogado Caetano Neto, de Vilhena, cidade onde floresce e ainda exerce enorme poder o clã da corrupção política dos Donadons. Não deve ser mera coincidência.
RAZÃO
O físico e cosmólogo de renome mundial, Stephen Hawking (1942-2018) estava coberto de razão quando afirmou que “a ganância e estupidez é o que irá acabar com o mundo”. Pode existir algo mais estúpido do que defender a esquerda e achar que o condenado Lula, responsável pelo desvio de bilhões no Brasil, merece complacência?
CULPADOS
E o que os deputados de Rondônia fizeram ou deixaram de fazer em relação à sacanagem de Rodrigo Maia fazendo voltar a cobrança do DPVAT ao deixar caducar a MP feita pelo Bolsonaro, apenas para avançar no golpe contra o presidente. E enquanto isso acontece esses deputadoszinhos de Rondônia ficam enchendo nossa caixa do correio eletrônico com seus releases sobre “liberação de verba” (na maior parte tudo cascata) para isso e aquilo por não terem nada de relevante para apresentar nos seus mandatos. Você vai ter de pagar o DPVAT por culpa dessa bancada de m*.
LEMBRANÇA
O competente radialista de Porto Velho, Macelio Pinheiro de Lima, lembrando existir, aqui mesmo na capital rondoniense, vereadores que estão de quarentena a 4 anos. São os tais acostumados a aparecer só nos anos de eleição.
CHINESES
A informação está circulando desde ontem: Pedras preciosas em estado bruto saem de Minas com destino ao gigante asiático em contêineres com preço abaixo do mercado. Em Curvelo e Corinto, negócio gera R$ 50 mi. Chineses estão invadindo a região central de Minas em busca de pedras semipreciosas. Eles estão de olho também nas riquezas minerais de Rondônia.
BILHÕES
Mais de 5 milhões de brasileiros recebem na quarta-feira (22) o equivalente a cerca de R$ 4,3 bilhões de auxílio emergencial. E a partir de hoje (23) a Caixa inicia o pagamento da segunda parcela para os inscritos no CadÚnico.
ESTÁVEL
O último boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura de Porto Velho revelou que os casos de Covid19 estão estabilizados em 110 com três óbitos. O boletim ainda não informou o número de pessoas contaminadas que foram curadas.
PORTAS ABERTAS
Em Porto Velho a Secretaria Municipal da Fazem foi reaberta ontem para atendimento público presencial. Os contribuintes serão atendidos com as cautelas exigidas nessa pandemia, como o uso de máscaras. Os serviços disponíveis são: parcelamento, negociação de dívidas não inscritas em dívida ativa, recepção de defesa administrativa, recepção de documentos em geral e abertura de processos diversos.
CRIMINOSOS
A pandemia provocada pelo novo coronavírus e a política de distanciamento social adotada por praticamente todos os governos em diferentes níveis alterou até o modo de agir dos criminosos. Grupos organizados, diante da nova realidade, mudaram seu campo de atuação para golpes eletrônicos aproveitando que a maior parte da população está muito mais tempo ligada na internet e nas redes sociais. De acordo com fonte do segmento da Segurança, os pedidos de socorro emitidos de dentro de residências envolvendo violência cresceram perto de 20% desde o início do isolamento social.
LUCRANDO
Enquanto a pandemia do Coronavirus afetou negativamente os negócios das grandes centrais de distribuição de alimentos, os supermercados e assemelhados mantêm um nível estável de vendas de frutas, verduras e legumes, pois a quarentena está obrigando as pessoas a fazerem suas refeições em casa. Os supermercados podem até não estar ganhando mais dinheiro do que antes da crise mas mantém estável seus lucros.
EM QUEDA
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 2,5% na passagem de março para abril. Com o recuo, o indicador foi para 95,6 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, o menor nível desde novembro de 2019. Segundo a CNC, a redução foi provocada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). Essa foi a primeira medição do ICF desde o início das medidas de quarentena, em meados de março.
MAUS POLÍTICOS
Faço questão de transcrever aqui a opinião do meu amigo Paulo Saab, com quem trabalhei quando ele era o chefe da comunicação da Ceagesp e tinha uma festejada coluna (PS) que tive a honra de editar no Debate Regional, um veículo com sede na cidade de Barra Bonita (SP). “Impressiona ver como persistem na cena da vida pública nacional os políticos profissionais, de carreira, cuja vida pessoal e familiar é dedicada única e exclusivamente a usar da máquina pública em seu favor, deixando os interesses verdadeiros da população brasileira à margem de suas atitudes. A praga da utilização dos recursos públicos em favor de interesses particulares é inerente ao ser humano. No Brasil é vírus”.
SEM CONTROLE
Um vírus que sempre existiu mas era mantido um pouco sob controle (não justifica, mas sempre foi assim). Sendo verdade é preciso dizer, após a chegada do PT ao poder, em diversas instâncias, a utilização do tesouro para a ampliação e manutenção do poder político, através de alianças espúrias com a banda podre da iniciativa privada e do chamado meio político, escancarou as porteiras de qualquer pudor ou resistência ética. Um ponto importante neste contexto é o de que, mais uma vez, os interesses nacionais verdadeiros ficaram subalternos dos interesses políticos pessoais, grupais, partidários, e tudo é feito na perspectiva da destruição, manutenção, tomada, do poder e do acesso aos cofres públicos.
RECEITUÁRIO
Eles persistem, insistem e raramente se vê em algum um mínimo amor ao país. O Brasil, para essa camada elitista que se aboleta nos gabinetes luxuosos, cercados de privilégios, mordomias e puxa-sacos, e se escondem, também atrás da autoridade de seus cargos, existe para que, arrogantemente, sangrem o tesouro nacional em seu favor. O diagnóstico vem sendo feito. O remédio, a educação da massa, a melhoria de sua qualidade de vida para acabar com os currais, nunca entra no receituário. Não há um dia sequer que termine sem que deixe de ser noticiada uma novidade no campo da ousadia criminosa. O que há com o Brasil, afinal, onde não existe mais constrangimento, pudor ou ética?”
MUITO MAL
Rondônia sempre foi um estado muito promissor por suas imensas riquezas naturais e por sua população operosa. Pena que o estado colecionou ao longo dos anos de sua emancipação governadores despreparados (alguns até chucros) e cercados de medíocres mais preocupados em arrumar o seu lado financeiro do que visar o bem estar dos rondonienses.
Com o atual governador o situação não está sendo diferente. Sem conhecimento das mumunhas da política e cercado de um esquadrão de incompetentes, Marcos Rocha não conseguiu em mais de um ano de mandato não consegue dar uma dentro, embora esteja gastando uma fortuna com propaganda em todo tipo de mídia. O desempenho do governador coronel eleito na onda do bolsonarismo é de baixíssimo nível.
UM MANDATO SÓ
A grande maioria de seus eleitores já não escondem o arrependimento de tê-lo eleito. E mesmo diante das démarches de sua imagem abalada, o governo continua mantendo na chefia de sua comunicação uma pessoa sem profissionalismo, com dificuldades de pelo menos rabiscar uma comunicação política inteligível.
Agora Marcos Rocha fica ainda muito pior perante a opinião pública pelas denúncias, algumas formuladas pelos seus próprios colaboradores, sobre inconsistências no gasto de dinheiro destinado ao combate do Covid19, na compra de equipamentos e materiais por valores suspeitos, como seus próprios colaboradores do alto escalão confessaram a deputados estaduais que, dizem fontes, podem abrir uma CPI para ver o tamanho do rombo.
Se esse governador não fizer logo o ajuste necessário para melhorar o padrão de seu secretariado com certeza será mais um político rondoniense de mandato único. Até agora pelo que se ouve, o coronel Marcos Rocha não está pessoalmente envolvido em qualquer falcatrua. E nem precisará estar para sair pela porta dos fundos da política. Basta continuar cercado de áulicos e interessados em obter as benesses dos cargos de alta cúpula.
AUTOR: GESSI TABORDA – COLUNA EM LINHAS GERAIS – JORNALISTA
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