Em Linhas Gerais

Não é golpe, Conselho Federal da OAB decide entrar com pedido de impeachment de Dilma – por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

“O verdadeiro líder não tem necessidade de liderar – contenta-se em apontar o caminho”. Henry Miller (1891/1980), romancista americano, autor da trilogia Sexus, Nexus e Plexus.

FERIADÃO

A coluna segue a praxe dos feriadões. Ela só retornará à edição de terça feira, dia 29. Aos leitores, desejamos boa Páscoa.

NOVO PEDIDO

oab2A situação de Dilma está tão deteriorada, a ponto da mais importante revista de economia do mundo, a Econimist pedir em sua edição que está nas bancas a renúncia da “Presidenta”. Ela, como vem dizendo em toda oportunidade, não vai renunciar. Mas não evitará o aumento das dificuldades para continuar na chefia do país. O mantra escolhido para convencer a população a defendê-la e ao governo petista, o “não vai ter golpe” não impedirá o novo pedido de impeachment a ser apresentado ao Congresso. Dessa vez quem assina o pedido é a OAB. Ele será protocolado na segunda feira (28).

OS CRIMES

oab2O processo da OAB aponta suposto cometimento de crimes de responsabilidade por Dilma em situações como: suposta interferência na Operação Lava Jato, pedaladas fiscais e renúncia fiscal concedida para a realização da Copa do Mundo de 2014.

O pedido de afastamento contra a presidente elaborado pela OAB foi aprovado por 26 votos a 2, em reunião do Conselho Federal da entidade.

BATEU A CRISE

Mauro2Fonte enfronhada nos altos círculos da gestão municipal de Mauro Nazif contou à coluna que a crise bateu nas contas municipais. A prefeitura, de acordo com a fonte, está arrecadando menos recursos do que o esperado. O prefeito não costume anunciar decisões de impacto econômico em sua administração (?), mas deverá – sempre segundo a fonte – mas haverá contingenciamento financeiro para muitos serviços.

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CIDADE PARADA

Mauro2Vão faltar ainda mais recursos para recape das ruas, para a capina do mato (coisa muito rara), entre outras ações do dia a dia na cidade. Ou seja, a cidade está parada e vai ficar ainda mais. E como os buracos aumentam geometricamente de quantidade em consequência das chuvas, também subirão as reclamações dos usuários das vias públicas, piorando ainda mais a imagem do prefeito.

A recessão, sempre negada nos discursos dos políticos governistas e do Executivo, está ficando cada vez mais complicada impactando a arrecadação de ISS, IPI, ICMS, ITBI, além de criar dificuldades para o pessoal pagar o IPTU e IPVA.

 QUARESMA

olho-azul-grandeNas vésperas do holocausto de Cristo, em plena Semana Santa, a Turma da Odebrech abriu uma brecha na “Colaboração Processual”. De antemão largou uma lista de 200 nomes completos, endereço, CPF, RG, filiação, profissão, escolaridade. Nenhum deles é analfabeto. O que antes era Procriança; Bolsa Família; Prósaude e virou Propina.

Em plena quaresma Moro trabalha, mantendo o ritmo. O Juiz tem que ser equilibrado. Em qualquer circunstância deve ser equilibrado. O substantivo vem do adjetivo justo. O juiz trabalha pelo Judiciário e o Judiciário procura a Justiça. Como se diz no teatro o Show Não Pode Parar. Boa sorte!

GOLPE

oab2Não dá pra esquecer que Lula e Dilma falam pelos cotovelos. O desespero é cruel e por isso apelam para transformar em “Golpe” o impeachment que segue o rito constitucional e a fundamentação elaborada pelo Supremo.

onselho Federal da  incluindo dessa vez em sua denúncia as revelações de Delcidio Amaral.  A lei não pode beneficiar a torpeza.

PLANILHA

FATIMA-CLEIDE-CAPA-300x257A polêmica gerada por uma planilha de doações de dinheiro para financiar a campanha de 200 políticos, entre os quais personagens rondonienses como a ex-senadora Fátima Cleide, encontrada pela Polícia Federal na última operação Lava Jato, tencionou ainda mais o cenário político e deixou Rondônia perplexa.

Na verdade a coluna não ficou surpresa com a inclusão de nomes de políticos locais, como a ex-senadora Fátima Cleide, do PT. Desde praticamente o primeiro ano de sua emancipação como estado Rondônia tem sido vítima de homens públicos usando dos seus cargos para seu próprio benefício, como o enriquecimento ilícito e rápido.

NÃO É PROVA

oab2Os documentos relacionam nomes da oposição e do Governo, mas não podem ser considerados como prova de que houve dinheiro de caixa 2 da empreiteira para os citados.Algumas tabelas parecem fazer menção a doações de campanha registradas no TSE. Há CNPJs e números de contas usadas pelos partidos em 2010, por exemplo. Parte significativa da contabilidade se refere à campanha eleitoral de 2012, quando foram eleitos prefeitos e vereadores.

COSTUME ANTIGO

vergonhaNão é novidade em Rondônia político recebendo ajuda de empreiteiras ou de empresas de outro segmento. No passado era comum encontrar vereadores eleitos com financiamento de campanha de empresas de transporte urbano. Nos bastidores políticos sempre foi possível ouvir estórias do caixa 2 funcionando em meio a doações legais, informadas à justiça eleitoral.

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PRÁTICA CONTINUADA

vergonhaAgora mesmo causa espanto a informação das ligações de gente ligada ao prefeito em acordo de fornecimento de serviços (inclusive de alimentação) a empresas do novo consórcio do transporte coletivo urbano. Não se sabe se essa ligação segue o padrão da chantagem antiga e nem se essa ligação perigosa já implica compromissos de financiamento para a campanha deste ano. O que se espera é uma investigação para esclarecer o prosseguimento dessas relações nada republicanas que acontecem por aqui.

MILIONÁRIO

vergonhaNenhuma autoridade ousou falar publicamente sobre a “dolce vitta” proporcionada ao aspone petista de nacionalidade portuguesa que tem hoje um patrimônio milionário, com imóveis em países como Inglaterra e até participação em negócio de turismo no nordeste (é sócio de empresa de bugs para passeios nas dunas). O lusitano figurava como professor municipal.

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NOS TEMPOS DE CAMURÇA

vergonhaCom a assunção do PT ao cume do poder, conseguiu ficar à disposição do Senado desde o tempo em que Carlinhos Camurça era prefeito. A derrocada do PT rondoniense em termos de representação nacional não mudou a situação do lusitano que continua muito distante de sua função de professor municipal. Cabe ao deputado “ético” explicar por que convalida essa situação, mantendo em seu gabinete o aspone que deveria ser devolvido às suas funções letivas no âmbito da prefeitura municipal.

NADA COMO O TEMPO

vergonhaLembra o jornalista Carlos Brickmann em sua coluna: Desde que Márcio Thomaz Bastos era ministro da Justiça, no Governo Lula, as operações de busca e apreensão da Polícia Federal são acompanhadas de condução coercitiva de pessoas a ser interrogadas. Nunca houve intimação prévia, para – é óbvio – evitar a ocultação e destruição de provas. Foi assim nas operações Farol da Colina (2004), Dilúvio (2006), Bola de Fogo (2006), Rio Nilo (2007), Estrada Real (2008), Plástico Frio (2014). Nessas operações, ninguém classificou a condução coercitiva como abuso. Com Lula é diferente?

Taborda

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