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Mais de 20 milhões têm dinheiro esquecido a receber do Banco Central

Busca a valores esquecidos registra quase 100 milhões de consultas; cerca de 20% têm valores a resgatar

Quase 100 milhões de pessoas físicas e empresas já fizeram consultas ao sistema que busca valores esquecidos em instituições financeiras, informou o Banco Central. O SVR (Sistema de Valores a Receber) começou a funcionar no fim da noite de domingo (13) no site valoresareceber.bcb.gov.brAté as 18h de sexta-feira (18), 96,8 milhões de consultas foram registradas. 

Desse total, 94,3 milhões de consultas foram feitas por pessoas físicas e 2,4 milhões, por pessoas jurídicas. De acordo com o BC, 20,4 milhões resultaram em saldos a resgatar, dos quais 20,2 se referem a pessoas físicas e 249,5 mil a empresas.

Resgate dos valores

Para fazer a consulta, basta digitar o CPF ou o CNPJ e a data de nascimento para saber se existem saldos residuais a serem sacados, no endereço valoresareceber.bcb.gov.br . No entanto, caso o sistema informe recursos a receber, os usuários foram divididos em três grupos, baseados na data de nascimento ou na data de fundação da empresa.

A estimativa do Banco Central é de que haja um total de R$ 8 bilhões a serem recuperados, dos quais R$ 3,9 bilhões devem ser liberados nesta primeira etapa, para mais de 28 milhões de cidadãos e empresas.

Quem nasceu antes de 1968 ou abriu a empresa antes desse ano poderá conhecer o saldo residual e pedir o resgate entre 7 e 11 de março, no mesmo site. A própria página informará o horário e a data para pedir o saque. Caso o usuário perca o horário, haverá uma repescagem no sábado seguinte, em 12 de março, das 4h às 24h.

Para pessoas nascidas entre 1968 e 1983 ou empresas fundadas nesse período, o prazo será de 14 a 18 de março, com repescagem em 19 de março. Quem nasceu a partir de 1984 ou abriu empresa nesse ano, a data vai de 21 e 25 de março, com repescagem em 26 de março. As repescagens também ocorrerão aos sábados no mesmo horário, das 4h às 24h.

Quem perder o sábado de repescagem poderá pedir o resgate a partir de 28 de março, independentemente da data de nascimento ou da criação da empresa. O BC esclarece que o cidadão ou empresa que perderem os prazos não precisam se preocupar. O direito a receber os recursos são definitivos e continuarão guardados pelas instituições financeiras até o correntista pedir o saque.

Para saber quanto receberá de volta, será necessário estar cadastrado na plataforma Gov.br do governo federal, com um nível de acesso prata ou ouro, que demandam mais autenticações, como reconhecimento facial e autorização via aplicativo do banco.

Após o pedido de saque, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência. A expectativa é que pagamentos realizados por meio do Pix ocorram mais rápido.

Quem não tiver dinheiro a receber neste momento, recebe aviso para tentar novamente a partir de 2 de maio, quando uma nova fase será aberta na plataforma, e incluirá mais saldos esquecidos.

FONTE: R7.COM

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