FILOSOFANDO
“Longa é a viagem rumo a si próprio, inesperada é sua descoberta”. Thomas Mann (1875/1955). Hoje completam 61 anos da morte desse escritor alemão, Prêmio Nobel de Literatura em 1929, Thomas Mann é autor de clássicos da literatura como Morte em Veneza & Tonio Kröger, Confissões do impostor Felix Krull, As cabeças trocadas e José e seus irmãos.
IDADE DA RAZÃO
Bom como revelei, completei na última quarta (10) mais um ano de vida. Cheguei na “idade da razão” mais consolidada, completando 65 janeiros. E por isso continuo acreditando ainda mais em conceitos e métodos aprendidos com meus pais para tocar o barco da vida. E por isso estou cada vez mais descrente na recuperação dos valores sociais necessários a recolocar nos trilhos as possibilidades da retomada do tipo de família do passado que, queiram ou não, funcionava muito mais do que os ditames impostos pelo estado como balizas para se chegar ao melhor desenvolvimento e à conquista da felicidade. Estou mais intolerante com essa baboseira definida como o “politicamente correto” e assim mantenho a minha decisão de não votar em nenhum aspirante a cargo político que não possa apresentar ao eleitorado uma família consolidada no estilo das famílias dos tempos dos meus pais.
SEM TOLERÂNCIA
Mais do que nunca vou às urnas de outubro seguindo aquelas máximas dos tempos dos meus pais, como aquela preferida pela minha mãe: “Como acreditar que alguém que não foi capaz de constituir uma família de verdade pode ser um bom gestor da coisa pública?” E parece que mamãe tinha razão. Os fatos de hoje, ligados à frouxidão de executivos públicos sem família, é a prova disso. A lassidão, a ética erodida, a falta de vergonha na cara, tudo isso está ai, escancarado no noticiário da mídia, transformando a corrupção numa questão de rotina.
É qualidade de nossas vidas não é determinada por leis, mas por nossas atitudes uns com os outros. Não se pode legislar impunemente sobre assuntos éticos e morais.
ESQUERDOPATIA
A condenação do sistema e dos métodos que nossos pais adotaram no passado para criar e educar seus filhos tem sido criminalizada e extirpada pelo pensamento esquerdizante que dominou o poder central do Brasil na longa era petralha.
Foi debaixo desse pensamento tosco que muitas das leis em vigor surgiram. Ora, foi com esse discurso de que as leis existem para manter intacta a trama social que nos permite sobreviver neste planeta; e que por esta razão devem ser obedecidas e que eles conseguiram, de maneira dogmática, a impor a tolerância obrigatória de todos diante das diferenças, mesmo as mais evidentes, mesmo as determinadas pela natureza e pela biologia.
Só não impuseram – enquanto dominou o Poder – a intolerância ao roubo dos recursos públicos e às chicanas que permitem a quase total impunidade para quem rouba o dinheiro público.
A REALIDADE
Não se pode legislar impunemente sobre assuntos éticos e morais. Não é inteligente pedir ao Estado que defina os limites nessa questão.
O estado não tem moral ou ética; seu limite de atuação é a lei que os aspectos mais nobres da civilização. Existe, sim, diferença entre as pessoas. As leis servem para me posicionar no caminho a ser trilhado: olhando as pessoas diferentes com o pleno e total respeito que toda pessoa merece por ser, como eu, um ser humano.
ABSURDOS
Há tantos absurdos defendidos pela esquerdopatia incrustrada nesses partidos ditos revolucionários que alguns de seus políticos (com mandatos) chega a defender nos dias de hoje a pedofilia como “um direito” humano, enquanto outras figuras carimbadas do mundo petralha, em nome dos tais direitos humanos, também defendem sem nenhum constrangimento os bandidos que matam, roubam e são violentos como vítimas e não como algozes.
Um exemplo gritante é a proibição legal de aplicar umas boas palmadas nos filhos desobedientes. Qualquer agressão que provoque danos físicos já é proibida, há tempos, pela lei; proibir os pais de disciplinar seus filhos sem danos físicos é, no entanto, um absurdo.
REMOÇÃO
Queira Deus que diante da possibilidade real dessa filosofia calhorda ser removida da vida nacional pelo resultado das próximas eleições, sobretudo a de 2018, isso verdadeiramente venha a ocorrer.
Essa coisa do “politicamente correto” é o Estado violentando os pais no seu direito maior, que é o de educar seus filhos da maneira que suas convicções mandam (sempre sem prejuízo da integridade física dos filhos). Igualmente não cabe ao Estado ditar como se deve proceder na educação de crianças sobre a sexualidade. Para alguns, trata-se de mera escolha; para outros, existe o certo e o errado. E o Estado não tem o direito de se meter em um assunto que diz respeito à ética, à moral, ou a fé de uma família.
UMA OVA
Pois é, olhando de cima dessa nova idade sexagenária acabo imaginando que a única intolerância zero que serve a toda a sociedade é aquela contra o roubo, a corrupção, a esperteza que jogou no ralo aqui em Porto Velho milhões e milhões de reais em mentiras como a reurbanização do centro da cidade (calçadas de qualidade, praças urbanizadas, orla do Madeira, arborização da capital, viadutos (??), saneamento e vai por ai afora) pregadas aos quatro cantos da cidade na ultimas vergonhas gestões que dominaram a nossa prefeitura.
A resposta à diversidade racial, política ou de gênero, não é a tolerância. É o amor ao próximo, que me permite amar, mesmo discordando.
SUPER ESPECIAL
A festa de lançamento do livro “Samaúma da Imprensa” escrito pelo economista e poeta Silvio Persivo para homenagear o decano da imprensa do estado, Euro Tourinho, foi um acontecimento especialíssimo da noite do dia 10, num ambiente repleto intelectuais, empresários, jornalistas, artistas, socialites e, claro, gente bonita e alto astral. O livro é como um documentário inspirado na longa trajetória do diretor geral do mais antigo jornal do norte brasileiro (no limiar do seu centenário), concretizando um projeto de Sued Pinheiro que, por isso se transformou numa homenagem póstuma ao saudoso publicitário do AM. Na parte da apresentação musical se destacaram os excelentes intérpretes da melhor música da MPB, Rose com o sua flauta e Nicodemos no violão 7 cordas, seguido pela magistral apresentação de Lito Casara, o grande instrumentista rondoniense.
MAIORIDADE
A discussão parecia morta no ambiente do Senado. O debate sobre a maioridade penal retorna hoje no Senado. A redução foi aprovada na Câmara em agosto de 2015. Mas entre escândalos e a discussão do impeachment de Dilma, a matéria ainda não passou pelo crivo dos senadores. A proposta original reduz a maioridade para 16 anos. A emenda diminui a idade penal nos casos de crime hediondo, homicídio doloso e lesão com morte. Jovens de 16 e 17 anos cumprirão a pena em local separado dos maiores de 18.
FEITIÇO VIRADO
Um bando de gestantes ricas foi residir em Miami por medo do zika vírus no Brasil. Agora, a cidade americana vive um surto pior que Rio e SP.
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