Direto de Rolim

Chega a ser ridículo para não dizer vergonhoso, a comemoração do deputado estadual Laerte Gomes, por mais um curso de medicina na cidade de Ji-Paraná – Por Fernando Garcia

Passo avante

O prefeito de Rolim de Moura, Aldo Júlio, esteve recentemente em Brasília após o município ser arrasado pelas chuvas, na zona rural onde rodou várias pontes e, principalmente na área urbana onde por falta de um serviço amplo de saneamento básico e canalizações em diversos pontos da cidade há mais de trinta anos, saiu do centro das decisões do Brasil, com promessas de recursos a serem alocados na (UPA), Unidade de Pronto Atendimento, que sem dúvida vai ajudar herculeamente na referida unidade de saúde. Realmente sua visita foi esplendorosa nesse sentido, onde certamente irá aliviar de forma significativa o combalido cofre público do município de Rolim de Moura, que vem suportando um ônus muito grande no decorrer desses meses em que a UPA foi inaugurada e gerida com recursos próprios.

Senadores omissos

Segundo relatos do próprio prefeito Aldo Júlio, os méritos foram da deputada federal, Mariana Carvalho, que botou a bola na marca da cal debaixo da trave, faltando apenas um sopro para validar em gol para Rolim de Moura. Sendo assim tem mais que creditar os louros para a nobre deputada, visto, que até agora o senador do seu partido Confúcio Moura, pouco tem acrescentado, e Marcos Rogério, esse último que foi o mais votado em Rondônia em 2018, eles ainda não disseram o que estão fazendo na terra dos bravos Candangos, quando as tratativas são recursos para a capital da Zona da Mata. Rolim de Moura, já foi generosa com esses dois indivíduos, onde Confúcio Moura, foi brindado em duas oportunidades como candidato a governador, com votações surpreendentes contra João Cahúla e Expedito Júnior, ambas no segundo turno das eleições 2010 e 2014. Rolim de Moura, aguarda os recursos desses dois senadores que estão em débitos com os rolimourenses no que tange emendas decentes e, não emendas ineficazes que ninguém sabe  onde foram aplicadas, talvez, em decorrências de suas insignificâncias.

Fila da morte

O que os moradores de Rolim de Moura, esperam do gestor Aldo Júlio, com os recursos oriundos do Governo Federal, que a Unidade de Pronto Atendimento, aplique corretamente os recursos principalmente na contratação de vários profissionais da área de saúde, dentre eles médicos com especialidades em Ortopedia, Cardiologia, Neurologia, Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Pediatria e Geriatria e Urologia. Se buscar uma parceria com o Governo do Estado, evidentemente vai atrair mais recursos para o atendimento desse núcleo de saúde fundamental para melhorar esse aspecto tão assombroso, que é a saúde do nosso município por falta de contratação desses profissionais, o que tem deixado as famílias em total desespero nas filas dessa “assassina regulação” que não soluciona nada, apenas, fazendo agenda de morte do paciente que tanto necessita de atendimento dentro do aceitável. Todos esses requisitos elencados, são primordiais para o atendimento em Rolim de Moura, para evitar as insuportáveis marcações de agendas pelo sistema de regulação estadual, demorando até quase dois anos quando o requerente já foi a óbito, é inaceitável, tem que ser agendado, mas, atendido em Rolim de Moura, logicamente em tempo hábil.

Canalização

Em que pese a ida do prefeito à Brasília ter sido coroada de êxito na questão da UPA, onde saiu radiante com a notícia de que tudo seria normalizado em breve, aliviando o cofre municipal e as condições de enfermidades dos munícipes de Rolim de Moura, uma das principais metas do seu deslocamento rumo a capital federal, foi pedir socorro para a constante problemática das cheias no município, que gera incalculáveis prejuízos na zona urbana e rural do município. Embora não vimos o prefeito Aldo Júlio, falar em emenda parlamentar para essa finalidade, provavelmente, o prefeito na próxima oportunidade deverá levar um projeto robusto composto de várias fotos, se necessário acompanhado de um profissional da engenharia para arguir detalhes da situação. Como é ano eleitoreiro, seria de bom alvitre que acompanhado de um deputado federal ou senador, para enviar técnicos da área do ministério competente para fazer algumas análises sobre os locais de maior gravidade e, assim ter grandes expectativas para o problema que aflige grande parte da comunidade rolimourense.

Ponte de concreto

Com as pontes de madeiras constantemente em estado de avaria na área rural de Rolim de Moura, causados pelas constantes chuvas e por motivos diversos em outras épocas do ano, o correto seria à administração através de emendas parlamentares, carrear esses recursos para construir as mesmas de concretos e acabar de uma vez por toda, com os constantes problemas que afetam a comunidade rurícola do município. Esse projeto para construir ponte de concreto já deveria estar consolidado há muitos anos, posto, que até para adquirir madeiras junto aos sitiantes está cada dia mais difícil, que além de não ter mais árvores em suas propriedades para tal finalidade, também ficam com medo de serem repreendidos por institutos de órgãos de fiscalização do Meio Ambiente. Os gestores precisam rever essa situação doravante e, buscar mecanismos junto as esferas estadual e federal para consolidar e melhorar a trafegabilidade na zona rural com mais segurança.

Cada uma…

Chega a ser ridículo para não dizer vergonhoso, a comemoração do deputado estadual Laerte Gomes, por mais um curso de medicina na cidade de Ji-Paraná, exortando que ao todo as faculdades oferecerão 106 vagas no cômputo geral. Se o nobre deputado tivesse elevado espírito de homem público, certamente poderia se vangloriar se o curso de medicina fosse estendido para o município como uma extensão da Unir de de Porto Velho, sendo dessa maneira o Campus da Unir, o curso de medicina, ou então implantasse o referido curso através da Universidade Estadual de Rondônia, que foi criado através de Lei n° 543, de 28 de dezembro de 1993, há quase 30 anos publicado no diário Oficial do Estado, n° 2930 de 29 de dezembro de 1993 na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2017. Caso o deputado quisesse fazer a festa, teria usado do seu poder de presidente   da Assembléia Legislativa e, propusesse aos demais pares da Casa, para retornar ao debate sobre o assunto que ainda continua sendo de suma importância, para o Estado, e principalmente para centenas de estudantes que não podem pagar mensalidades de quase 10 Mil Reais por mês, sem falar na alimentação e aluguel de apartamento. Como está avizinhando o processo eleitoral e, certamente candidato mais uma vez, o deputado faz-se vociferar como se fosse um grande acontecimento que beneficiaria milhares de estudantes pobres, que sonham em ter direito de cursar medicina numa faculdade pública.

Velocidade exagerada

A Coordenadoria de Trânsito de Rolim de Moura, precisa direcionar sua atenção nos horários de meio-dia na praça dos Três Poderes, onde está concentrado vários órgãos públicos, Câmara Municipal, Prefeitura, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Justiça do Trabalho, Farmácia Popular, Sefaz e OAB. Acontece que no respectivo horário, vários pais e mães de estudantes que estudam num colégio particular, abaixo uma quadra desses órgãos, na ânsia de buscar os filhos ou perderam o horário, descem à avenida João Pessoa, imprimindo altas quilometragens acima do permitido por Lei, não respeitando as faixas de pedestres em frente aos respectivos órgãos, onde a movimentação realmente é constante, podendo ocasionar acidentes fatais. Que a prefeitura ou Câmara de Vereadores, observassem com atenção alguns instantes nesse horário a velocidade excedente de pais e mães irresponsáveis e, solicitassem da Coordenadoria de Trânsito, a presença de Guardas de Trânsito ou então, que indiquem que façam alguns amortecedores de velocidade dentro das recomendações técnicas, para impedir a impetuosidade desses motoristas inconsequentes.

Vivendo e aprendendo

O encontro em Rolim de Moura sábado dia 19, envolvendo a figura de dois deputados federais, Jaqueline Cassol (PP), e Léo Moraes (Podemos), em busca de alicerces para a campanha que se avizinha, onde ambos estudam a viabilidade de caminharem juntos, não foi aquela reunião que demonstrou peso político, visto, que a quantidade de simpatizantes que compareceram ao local foi deveras pequena. Apesar de a anfitriã, Jaqueline Cassol, ter alegado que foi tudo planejado em correria no tempo de apenas 48 horas, ficou nítido que vai precisa de gente com ampla visão para tomar a frente, para quem pretende assumir a única vaga do Senado da República, onde muitos pretensos candidatos conhecidos pesos pesados da política rondoniense, vislumbra esse posto tão importante e a quase quatro anos, vem se dedicando de corpo e alma para obter essa vaga, como é o caso do ex-senador Expedito Júnior. Sem a presença do seu irmão ex-governador Ivo Cassol, já era esperado um encontro sem muita empolgação e, sem dúvida, os apoiadores do ex-governador tinham bastante tino quando o assunto era lotar auditórios isso era inegável. Mesmo Jaqueline e Léo, proferindo palavras de amabilidades políticas um ao outro, de certa forma o encontro já deu sinal para a pretensa candidata ao Senado, que política se faz com um bom grupo articulado e, que não pode tomar atitudes relâmpagos.

Coisas da política

Apesar do domicílio eleitoral de Jaqueline pertencer a Capital do Café, onde ela tem carreado cifras astronômicas para o município de Cacoal, comparando as debilitadas emendas para Rolim de Moura, talvez o encontro deveria começar por a cidade onde ela escolheu para representar, até porque, essa seria a lógica principal de lançar o seu nome. Vários vereadores da região da Zona da Mata e futuros pretendentes aos cargos de estadual e federal, marcaram presença e teceram valorosos elogios a nobre deputada federal Jaqueline Cassol, assim, como a matriarca da família e as demais irmãs se mostraram solidária marcando presença, causou estranheza a ausência dos irmãos

César e Ivo Cassol, ao evento. As convenções estão logo ali, e quem almeja uma candidatura majoritária não pode titubear, portanto, como dizia meu saudoso amigo Hermenegildo Ferreira Costa, o Miné do Jabuti, não tinha portaria, apesar de ser um homem rude, porém de confiança de vários ex-governadores de Rondônia, onde, ele tinha um jargão de que na terra de sapo de cócoras com ele, então, que nos próximos encontros faça uma coisa para valer. Já o deputado federal convidado, Léo Moraes, disse que é pré-candidato ao Governo do Estado, mas ficou em elogiar a família Cassol, em especial o ex-governador Ivo Cassol, que confiou ao seu pai, o então deputado estadual, Paulo Moraes, a missão de ser o Secretário de Segurança Pública, em sua gestão. Detentor de uma boa oratória, Léo Moraes, não quis avançar muito no campo das propostas para Rondônia, quem o conhece como um bom tribuno, apenas fez algumas explanações e trocas de gentilezas para a anfitriã, agradecendo a oportunidade e desejando sucesso na sua caminhada para o Senado Federal. Demonstrando gentileza, o prefeito Adailton Fúria, de Cacoal, mesmo sendo da ala do ex-senador Expedito Júnior, compareceu ao evento e ficou por alguns minutos, já o prefeito Aldo Júlio, saiu pela tangente mandando recado que estava em uma missão.

AUTOR: FERNANDO GARCIA –  COLUNA PORTA ABERTA –  DIRETO DE ROLIM

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