Em Linhas Gerais

Candidatura de Mariana a Prefeita pelo PSDB, sofre resistência da própria Família – por Gessi Taborda

CAMPANHA DISFARÇADA

olho-azul-grandeSe para a disputa da prefeitura da capital praticamente ainda não há campanha eleitoral, até por não haver uma definição segura sobre os candidatos, para a disputa por uma cadeira de vereador a situação é plenamente diferente.

Isso mesmo: a campanha eleitoral para vereador já está a pleno vapor. Pelo menos para alguns vereadores pré-candidatos a reeleição. E não se trata apenas de reuniões nos bairros, patrocínios a galinhadas e eventos a fins.

TELEMARKETING

olho-azul-grandeÉ claro que a campanha eleitoral ainda não está liberada pela Justiça Eleitoral. Mas ela acontece de forma disfarçada utilizando uma estratégia surpreendentemente inteligente: o telemarketing.

Assessores do vereador ligam para os eleitores em potencial não para pedir votos, mas para colocar o gabinete do edil à disposição do contactado. Uma forma operacional aparentemente difícil de ser apontada como campanha eleitoral antecipada.

COMO FUNCIONA

olho-azul-grandeA coluna teve notícia de ao menos um vereador que tem utilizado a estratégia de abordagem. A tática estaria em uso pelo edil que ocupa o cargo de líder do prefeito na casa. Um suposto assessor entra em contato via telefone com a “desculpa” de oferecer auxilio que vai desde solicitar o reparo de algum buraco na rua ou mesmo facilitar o acesso ao sistema público de saúde.

Depois da abordagem a voz que fala em nome do vereador, solicita informações para “atualizar os dados pessoais” do eleitor em potencial. Certamente para futuras abordagens no período eleitoral.

ESTRUTURA PÚBLICA

olho-azul-grandeCertamente a maioria dos eleitores abordados por essa tática inteligente não deve se lembrar que estamos em pleno ano eleitoral e acabará aceitando “fornecer os dados pessoais” para tão gentil assessor de um vereador que se mostra “plenamente disponível para serví-lo”.

A questão é: qual estrutura o vereador utiliza para a referida abordagem? Possivelmente, é utilizada a estrutura do gabinete oficial bancado com dinheiro público (assessor e telefone, por exemplo).

LEVANDO VANTAGEM

Colho-azul-grandeomo não pede explicitamente o voto, não há, em tese, irregularidade na iniciativa. Por outro lado, é mais uma evidência de que os políticos detentores de mandato levam ampla vantagem na disputa que em outubro definirá os próximos vereadores de Porto Velho. Coisas do sistema eleitoral brasileiro.

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ASFALTO MEQUETREFE

VergonhaÉ verdade que finalmente estamos no período de chuvas de nosso “inverno amazônico”. As chuvas, que deveriam ter começado no mês de outubro, só agora neste janeiro parecem estar dentro da regularidade. E ai o que vemos é o aumento crescente dos buracos. Não há uma via pública sem buraco, mesmo no centro. E a explicação é simples: a péssima qualidade do chamado “asfalto novo” e a vergonhosa qualidade do serviço tapa-buracos.

BURACOLÂNDIA

VergonhaPense uma coisa que consome há anos uma fortuna do dinheiro público, sem que os idiotas que pagam IPVA tenham direito de andar em ruas decentes.  Ao que parece, tem muita gente ganhando muito dinheiro com este círculo vicioso que se transformou a nossa Porto Velho, numa autêntica Buracolândia.

INCERTEZA DE MARIANA

Gessi Taborda2O PSDB está dividido. Suas afirmações de que Mariana Carvalho é a candidata natural para disputar a prefeitura sofre resistência do próprio clã dos Carvalhos. A informação de desistência da moça publicada pelo confrade Robson Oliveira deixou muita gente com a pulga atrás da orelha, principalmente por não deixar claro se é uma questão de foro íntimo da dondoca ou se é medo de, ao entrar na disputa, perder parte daquilo que é seu projeto pessoal de poder no futuro.

Na verdade esse assunto já foi tratado aqui também outras ocasiões, quando chegamos a considerar que sua substituição pelo nome do mano seria um enorme desrespeito aos seus eleitores.

NADA DE VITIMISMO

Gessi Taborda2Na verdade Mariana Carvalho não é vítima de nada, a não ser de sua própria indecisão política, de seu medo em assumir aquilo que deveria ser encarado por ela como uma responsabilidade natural de alguém que se jogou na vida pública por se imaginar que seria uma verdadeira opção de fazer política de forma diferente, de mais comprometimento com a representatividade, com protagonismo para mudar. É uma pena que ela esteja nessa indecisão, possivelmente não por medo, mas por interesses pessoais em relação a um futuro muito distante em se tratando de caminhada política.

RISCO DE DESCER DO PALCO

Gessi Taborda2Sua desistência em concorrer enfrentando Nazif poderá, na verdade, cobrar-lhe muito caro em relação ao seu projeto futuro de chegar ao Poder do Estado. Para ela a prefeitura é a grande chance de se consolidar como um ícone político do estado, desbancando essas figuras sem maior estofo como é o caso de Marinha Raupp. Mariana ainda é jovem e é plenamente justificável seu pouco discernimento político. Isso no entanto não justifica abdicar-se de sua responsabilidade política. Ela deveria compreender que entrar firma na disputa pela prefeitura da Capital seria o melhor caminho para inscrevê-la na história política do Estado e faria dela a liderança que Rondônia tanto precisa. Fugir agora é simplesmente pedir para descer do palco e não ficar nem mesmo nas coxias.

CANCELAMENTO

VergonhaUma fonte ligada ao setor dos contabilistas da capital adiantou ontem para a coluna que a Junta Comercial do Estado de Rondônia está na iminência de cancelar várias centenas de empresas rondonienses que ficaram os últimos 10 anos sem arquivar qualquer documento no órgão. Boa parte dos estabelecimentos que supostamente estão em inatividade está na capital. A coluna não conseguiu confirmar o informe com nenhuma fonte oficial da Jucer. As empresas que forem canceladas terão suas notas fiscais bloqueadas.

QUER DISPUTAR

PT2Apesar de estar em pleno inferno astral e com imenso desgaste junto ao eleitorado, o PT pretende lançar candidatos a prefeito e praticamente todas as capitais do Brasil. Isso significa que a orientação para os petistas rondonienses é não ficar de fora da disputa. Muitos colocam o nome do ex-prefeito como um dos “candidatos naturais” do partido, mesmo havendo supostos entraves disponíveis no âmbito da Justiça Eleitoral à sua participação política.

CONVITE DISPENSADO

OPT2utro nome ventilado na semana que passou como “uma das reservas do partido” é o de Sid Orleans, o vereador que no passado chegou a ensaiar entrar nesse nível de disputa.

Sid Orleans Cruz teve importante participação na gestão de Roberto Sobrinho, quando respondeu pela Secretaria da Saúde. Potiguar de Florânea, Sid resiste fortemente à ideia e mantém o projeto de conseguir um novo mandato de vereador.

 

 

 

 

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