Em Linhas Gerais

Aí está o ano de votar. E a população está farta de escândalos eleitorais – Por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

“O melhor programa econômico de governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem”. Irineu Evangelista de Sousa, o Visconde de Mauá, promotor da revolução industrial no Brasil.

EDITORIALZIM

Arautos da prefeitura da capital rondoniense estão revelando várias decisões do prefeito Hildon Chaves capazes de dar a grande arrancada da gestão. Para quem conhece de perto a herança recebida pelo atual prefeito, de verdadeira terra arrasada, deixada por seus antecessores é fácil constatar o muito realizado pela gestão atual.

Na verdade o próprio prefeito Hildon Chaves não permitiu que sua agenda comunicacional destacasse o nível da antiga maldição herdada, onde os números da dívida pública do município foram os escabrosos. Muitas das propostas de sua campanha vitoriosa não conseguiram avançar praticamente nada pelo simples fato do prefeito ter recebido a administração sem cash, ou seja, com os cofres vazios e com um endividamento extraordinário, especialmente nos enormes precatórios que foram se ampliando sem motivar qualquer contestação dos prefeitos anteriores.

Não era possível se fazer praticamente nada. A prefeitura estava inadimplente. Não tinha crédito nem entre as instituições públicas e privadas. O cenário construído por gestores desajuizados inviabilizou até a implementação dos planos dos contratos públicos/privados para obras de infraestrutura de uma capital sempre tratada como o patinho feio da república.

O prefeito de Porto Velho é, antes de tudo, um gentleman. Preferiu não dar a dimensão real do cenário de terra arrasada que herdou: “Não queremos aparecer como o queixoso que sempre joga a culpa no governo anterior”, respondeu ao um jornalista que indagava sobre como recebeu a prefeitura.

Pelo que se vê nos dias de hoje a estratégia do prefeito se revelou acertada. Ele sofreu muitas críticas injustas no primeiro ano de gestão em consequência direta da catástrofe das finanças em que estava a prefeitura. E assim, com a discrição própria de seu perfil, Hildon Chaves foi derrotando o monstro econômico, ao mesmo tempo em que resgatava anos de irresponsabilidades consubstanciados em obras paralisadas, transformadas nos elefantes brancos que resistiram a décadas.

O prefeito avançou como nenhum outro. Resolveu a questão dos “viadutos”, cuidou como nenhum outro da iluminação pública, abriu novas avenidas (como a Três e Meio), promoveu maior segurança no trânsito (comprovado com a queda no número de acidentes), mudou a sede da prefeitura para o histórico Prédio do Relógio, ampliou como ninguém o número de vias asfaltadas, realizando muitas outras obras.

Aquilo que no princípio se apresentou como o maior entrave para a gestão municipal, ou seja a dívida monstruosa composta de precatórios “impagáveis” foi solucionada também por Hildon Chaves com a reestruturação da economia pública portovelhenses. A prefeitura voltou ao cadastro das instituições adimplentes e conseguiu condições para negociar empréstimos com a rede bancária oficial ou  privada.

O período de tempestade já passou na relação do município com seus credores. E assim o prefeito certamente viverá o grande ano de sua primeira gestão.

É claro que ainda não dá para surfar em um mar de brigadeiro, mas grandes conquistas virão e consolidarão seu nome como melhor prefeito que a tão desamada cidade de Porto Velho já teve.

Com a solução definitiva do transporte urbano com a realização da concorrência pública na escolha das empresas definindo as concessionárias desse serviço vital Hildon Chaves vai marcar mais um enorme tento. O sistema de transporte da cidade nunca foi, como se diz, uma “Brastemp”, mas se tornou extremamente pior pelos conchavos de prefeitos anteriores (sobretudo do período em que esquerda (?) governou) destruindo o sistema caduco e criando a “josta” do SIM. Apodrecido há muitos anos, só agora na gestão Hildon ele vai nascer com qualidade e respeito aos usuários. Solução definitiva, assim como o prefeito conseguiu fazer para o transporte escolar que começa a funcionar nesse ano de 2020.

DECÊNCIA

2020 é um ano eleitoral: os quase 150 milhões de eleitores de todo o país serão chamados a escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de 5568 municípios. Para o bem geral, espera-se que o presidente da República e os governadores zelem pelo bem, e que o dinheiro público não seja metido nas eleições municipais.

FARTA

A população está farta dos escândalos eleitorais que levaram ao cárcere altas figuras da República e do mundo empresarial. As eleições de 2020 representam uma volta à decência e à dignidade: para isso, todo brasileiro deve ficar atento e protestar se os governadores dos estados tentarem desequilibrar a eleição de seus prefeitos e vereadores. Chega de eleição viciada! O correto é deixar que a vontade da população escolha livremente seus futuros governantes e representantes legislativos, sem recursos ou ajuda externa.

EXONERAÇÃO

O empregado da Assembleia Legislativa que ganhou notoriedade ao anunciar sua intenção de colocar fogo nas Estátuas da Liberdade da rede de lojas HAVAN continua aboletado no gabinete do deputado Jair Montes. E assim, depois de assumir postura de aprendiz de terrorista, o sujeito continua recebendo polpudo salário pago com o dinheiro do povo. Parece que nem o presidente da casa, Laerte Gomes, tem força para exonerá-lo.

ELO

Embora o deputado Jair Montes não tenha se pronunciado sobre as bravatas de seu assessor contra as lojas Havan, nenhum parlamentar da Casa acredita que haja um elo entre Jair, um deputado controverso com passagem pela polícia e pelo xilindró.

DEMORA

O Brasil vai levar, no mínimo, mais três ou quatro anos para atingir resultado fiscal primário “zero”. No acumulado em 12 meses até dezembro de 2018, os juros nominais alcançaram R$ 379,2 bilhões (5,52% do PIB). No acumulado em 12 meses até novembro de 2019, os juros nominais alcançaram R$ 369,3 bilhões (5,12% do PIB).

PROIBIDOS

Em parecer enviado ao STF, a Advocacia-geral da União (AGU) se posiciona contra a possibilidade de estados e municípios criarem feriados da Consciência Negra. Sustenta, na manifestação, que é competência privativa da União instituir feriados.

CASSOL

Não me surpreendi nada com a informação de que Jaqueline Cassol está entre as campeãs da gastança do dinheiro público com as despesas de seu gabinete. Esse povo não se emenda. Quase meio milhão e eles ainda encontram desculpas… É do baralho!

QUE COISA!

O senador condenado Acir Gurgacz parece muito distante de adotar os cânones da ética no desempenho de funções públicas e políticas. Acaba de ser denunciado na rede social (O Antagonista) por usar dinheiro público em benefício pessoal. Segundo a publicação, o senador andou pagando sites de (?) notíciais para divulgar matérias (releases) de seu interesse, aqueles que dão a falsa imagem de que ele (há!há!há!há!) faz alguma coisa pensando no povo de Rondônia.

ÔRRA!

Imagine se o tal senador não fosse dono de uma rede de TV, de Rádio e de um jornal quanto torraria do dinheiro do povo com os tais sites (caça-níqueis) que topam elogiar até o capeta em troca do vil metal? Burrice pura. Gastar com promoção pessoal é pura perda de tempo para esse condenado!

RECEITA

A Receita Federal abriu ontem a consulta do lote residual de restituição multi-exercício do Imposto de Renda Pessoa Física. A estimativa é que R$ 725 milhões sejam pagos para declarações de 2008 a 2019, o que vai beneficiar mais de 180 mil contribuintes. O lote residual vem para aqueles que caíram na malha fina durante este período, mas que regularizaram a situação perante o Fisco. Os valores serão depositados na próxima quarta-feira, dia 15.

ARGH!

O direito à vida simplesmente não existe, ou é mero “flatus vocis”, sem o direito inalienável e concreto da defesa da vida. Os que defendem o aborto são os já nascidos e estão simplesmente a impedir o mesmo direito à vida aos que ainda não nasceram. O que na verdade caracteriza tão simplesmente a mais absurda crueldade de se atentar contra a vida dos que não tem meios de se defender.

AUTOR: GESSI TABORDA –  JORNALISTA –  COLUNA EM LINHAS GERAIS

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