Em relação à construção de uma aliança partidária para tocar o projeto em frente, Maurão contou à coluna que está “completamente tranquilo” e adiantou que “nesse momento” já estão fechados ao PP em torno de seu nome, “cerca de uma dezena der partidos”.

CANDIDATO SÓLIDO

O deputado Mauro de Carvalho (PP) está convencido de que será mesmo o candidato de seu partido à disputa pelo governo estadual. Ele comentou que o líder principal do PP rondoniense, o (ainda) senador Ivo Cassol, “está cem por cento integrado ao projeto” de sua candidatura.

Em relação à construção de uma aliança partidária para tocar o projeto em frente, Maurão contou à coluna que está “completamente tranquilo” e adiantou que “nesse momento” já estão fechados ao PP em torno de seu nome, “cerca de uma dezena der partidos”.

De formação evangélica (Maurão é pastor licenciado da Assembleia de Deus), o deputado se identifica como “oposição” ao governo, mas, ressalva, “sem fazer a política raivosa”, porque não pretende trabalhar a serviço da intriga.

O VICE

O deputado Luiz Cláudio já estava determinado a não disputar um novo mandato na Assembleia Legislativa. Ele vinha comentando com cronistas políticos sua decisão de “tentar uma vaga” na Câmara dos Deputados. Essa decisão ficou mais amadurecida quando o parlamentar acabou não conseguindo viabilizar seu nome como candidato a prefeito de Rolim de Moura, sua cidade.

Luiz Cláudio, segundo se informar, também não disputará mais o cargo de deputado federal. Ele foi cortejado pelo seu colega de parlamento Maurão de Carvalho e aceitou ser a noiva principal para compor como vice na chapa que terá Maurão na cabeça.

Luiz Cláudio, principal defensor da agricultura na Assembleia, tem uma candidatura à reeleição tranquila. A presença de Luiz Cláudio certamente evita conflitos para Ivo Cassol na formação da chapa majoritária do PP.

CIDADE SEM CURA

Vilhena é uma das mais importantes cidades de Rondônia. É o portal de entrada, na fronteira com o Mato Grosso. Por ter nascido de uma grande migração de sulistas, a cidade figurou muitas vezes no pico das esperanças de se tornar exemplo de desenvolvimento econômico, cultural e político.

Mas os fatos mostram que Vilhena é uma cidade manipulada há muito tempo por políticos corruptos. Então não é surpreendente a recepção oferecida ao deputado presidiário Marco Donadon, que lá chegou na semana passada graças ao indulto (atrasado) do dia das mães.

É DE ESTARRECER

Estou indignado com a corrupção. Tenho horror de generalizar, pois acredito no ser humano, mas parece que ser corrupto já está se tornando algo comum naquelas plagas.

Estou estarrecido, triste com o que fizeram com o pensamento crítico daquela cidade. Prá mim, ladrões do dinheiro público, como o presidiário que encanta Vilhena, deveria mofar na cadeia e ainda ter de devolver tudo que desviou do erário.

O envolvimento da família Donadon com a corrupção é coisa antiga. No momento, além de Marco, também está cumprindo pena o ex-deputado federal Natan Donadon, na Papuda, em Brasília.

JUSTIÇA DESRESPEITADA

O evento promovido por uma grande parcela de eleitores de Vilhena para receber Marco Donadon foi, certamente, um réquiem destinado a mostrar a força de Marco e de toda a família Donadon. Foi também uma crítica direta dessa família ao Judiciário, que consideram injusta a condenação e seus membros.

O apenado agiu como se fosse um homem livre de condenação. Chegou a dar entrevista a mídia daquela cidade, como um figurão injustiçado.

O Judiciário não se manifestou sobre o comportamento do apenado que, sem nenhum limite ou ponderação, buscou livrar sua cara e mostrar-se como uma vítima do sistema judicial rondoniense. Não se sabe até agora se este comportamento irá comprometer benefícios no cumprimento da pena.

PESQUISA

O Ibope deve divulgar na próxima quinta-feira (22) nova pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República nas eleições deste ano. A série de 2.002 entrevistas começou a ser feita na quinta-feira da semana passada e termina na data prevista para divulgação, conforme o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na pesquisa, O (PSDC), Levy Fedélix (PRTB), Mauro Iasi (PCB), Pastor Everaldo (PSC), Randolfe Rodrigues (PSOL) e Eduardo Jorge (PV).

SEM AUTONOMIA

Se depender da direção estadual, o PT terá candidato próprio e não se atrelará, sob nenhuma hipótese, ao PMDB. Porém (e sempre tem um “porém”), o time local do PT não tem autonomia para decidir. Se for forçado pela cúpula nacional, o partido não lança candidato a governador. Certamente o comando nacional não sente muita firmeza no padre Tom para descumprir acordo feito no andar de cima com o PMDB.

HUMILHAÇÃO

Tarefa… Ingrata para o presidente nacional do PT, Rui Falcão: convencer o PT de vários estados do N e NE a apoiar o PMDB, uma humilhação para o maior partido na Nação.

REPRESENTAÇÃO

Quem diria! No encontro do PT quem apareceu para defender uma aliança do time do Padre Tom ao time de Cassol foi Cláudio Farias, secretário geral do PP. Fez discurso e tudo. Tá bem de “Secretário” o cacique Cassol. Cláudio não tem nenhuma expressão política em Rondônia. É reconhecido principalmente por sua ligação, como aspone, de Carlão de Oliveira em seus áureos tempos.

ENCORAJADO

Pesquisas qualitativas estão encorajando Odacir Soares a voltar à ribalta política. Um dos poucos políticos da velha guarda que mantém a ficha limpa, Odacir foi contatado por Ivo Cassol – presidente do PP – que disse a ele que terá espaço de destaque na campanha desse ano. O nome de Odacir já foi cogitado para a montagem de uma dobradinha (com ele disputando o senado) ou até disputando uma vaga na Câmara.

MAIS UM

E aos poucos vão surgindo novos pretendentes a governar o estado de Rondônia. Agora surge o nome do jovem Rafael Claros, filho do ex-vereador Rodolfo Claros, como mais um pré-candidato. Segundo consta seu nome foi aclamado pelos membros do PCdoB. O pré-candidato comunista já disputou uma eleição (de vereador) sem obter sucesso. O PCdoB é um partido que tem se aliado, na Câmara, ao prefeito Nazif e, também, andou participando do governo de Confúcio, comandando a secretaria responsável pela (inexistente) política dos esportes.

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