FILOSOFANDO
“Solidão: um lugar bom de visitar de vez em quando, mas ruim de adotar como morada”. Josh Billings (1818/1885). Pseudônimo de Henry Weeler Shaw. Foi escritor e humorista americano, nascido na cidade de Lanesborough, em Massachusetts.
SUSPENSA
A coluna já cantou a bola há muito tempo. O destino de Roberto Sobrinho está traçado. Não será para a prefeitura como deseja, que Roberto vai.
Ontem a geradora do conteúdo que vai para o horário eleitoral recebeu ordem para suspender as o material do candidato petista. Ele promete ir hoje a Brasília para tentar um recurso contra a sua inelegibilidade. Não vai adiantar. Parafraseando Júlio Marcelo de Oliveira, em sua explanação no julgamento do Impeachment, no caso de Roberto, condenado mais de uma vez e com vários processos em curso, “o dolo grita nos autos”. Enquadrado por corrupção, só resta a ele, daqui pouco, cumprir as sentenças que vão além da inelegibilidade.
CONTA PRÓPRIA
É claro que não foi surpresa para a coluna, como não surpreendeu ninguém com um mínimo de discernimento político. Dilma Roussef já está caminhando nas sendas da solidão. O grupo ínfimo de manifestantes que compareceram ontem nas proximidades do Congresso Nacional atestou esta realidade. As esperadas manifestações de apoio à (quáquáquáquá) presidenta (que palavra!) não se materializaram. Não vai demorar para cair no mais completo esquecimento da história.
CONFIRMANDO
Uma vez mais a coluna vê confirmada em pesquisas feitas com rigor científico as críticas, análises e observações publicadas sobre a realidade de Porto Velho e da lamentável gestão capitaneada por Mauro Nazif a ser encerrada neste ano.
Desta feita os índices levantados pelo Ranking de Eficiência dos Municípios, uma ferramenta inédita criada pela FSP em parceria com o Datafolha, confirmam sobejamente as afirmações veiculadas na coluna ao longo dos dois últimos, dando conta de que com a gestão de Mauro Nazif a cidade perdeu o pouco que restava em eficiência na gestão pública.
PIOR CIDADE
A revelação do REM-F considerou a posição de Porto Velho como “a pior capital” do país e até de sua “mesorregião”. É simplesmente a confirmação das constatações publicadas na coluna ao longo dessa última gestão que, de acordo com a recente publicação de pesquisa eleitoral do Ibope, detém o maior índice de desaprovação de todos os tempos da gestão pública municipal.
Os números do REM-F comprovam a falta de eficiência do governo municipal em “distribuir melhor a riqueza” de geração próxima e a “a dependência do dinheiro gerado fora de suas fronteiras”. O estudo comprova também que Porto Velho está na liderança dos piores municípios quando se trata do uso dos recursos disponíveis para as áreas básicas de saúde, educação e saneamento.
GANHO
Uma fonte muito próxima de Edgar do Boi, o candidato a vice na chapa comandada pelo tucano Hildon Chaves, contou à coluna que quem votar na legenda do PSDB pode ganhar, por tabela, alguns subprefeitos. Dentro do programa da dupla está a criação de subprefeituras em áreas suburbanas de Porto Velho e também em alguns distritos. Os responsáveis por estas subprefeituras, sempre de acordo com a fonte, terão status de secretários e responderão diretamente ao gabinete do prefeito.
COINCIDÊNCIA?
A prefeitura da capital rondoniense se esforça para por um ponto final na paralisia característica da gestão de Mauro Nazif e acelera intervenções em ruas abandonadas por longos anos, buscando promover obras de asfaltamento e também promovendo atividades atrativas para segmentos específicos. Pode parecer mera coincidência mas é difícil não ver nesses atos a influência do momento eleitoral.
RISCO
Na segunda feira o próprio prefeito Mauro (que busca uma reeleição) participou de evento no bairro Flodoaldo Pontes Pinto (antigo Bairro Calama) para “a realização de obras de asfaltamento” em trechos de ruas como a Severino Ozias (antiga Barbados), esquecidos por décadas pela gestão municipal. Claro que a presença do prefeito em atos dessa natureza, salvo melhor juízo, é vedada pela legislação eleitoral.
ELEITOREIRO
Não deve ser fácil justificar que a realização de um evento no próximo dia 31, às 14 horas, na sede da Coordenadoria Municipal de Mulheres (rua Venezuela 2360), a título de comemorar 10 anos da Lei Maria da Penha não tenha, como não pode ter, conotação propaganda eleitoral para aliciar eleitores em favor do chefe do Executivo Municipal. Ainda mais com a garantia, contida no convite, de que haverá boca livre para quem por lá aparecer e programa de brincadeiras para as crianças.
CADASTRAMENTO
Certamente os concorrentes ao cargo de prefeito de Porto Velho estão desconfiados dos reais objetivos da convocação feita pelos luas-pretas da prefeitura comandada por Mauro para o “cadastramento das famílias” nos programas habitacionais do município – que, diga-se de passagem, só acontecem com recursos federais – marcado para hoje e indo até 8 de setembro, nos dois períodos do dia – na sede do Bingool Clube, no centro da capital.
Partidos de oposição ao prefeito, segundo fontes, devem apresentar reclamação à Justiça Eleitoral, entendo que não há coincidência dessa iniciativa do gestor que disputa a reeleição e o período de campanha. Para alguns dirigentes partidários esse “cadastramento” poderia ser perfeitamente postergado para depois do processo eleitoral.
BORDEL
Não estou entre aqueles que se encantam e conseguem ver algum vislumbre divino nos tais líderes carismáticos das igrejas, mesmo sempre tendo o cuidado para não fazer generalizações. A verdade é que toda vez que ouço notícias sobre a prevaricação sexual do pastor Marco Feliciano, recordo-me de uma célebre frase de Pitigrilli: “Deem-me mil moralistas e abrirei um bordel.”
COMPROMISSO
Esse é o compromisso que o candidato Ribamar Araujo, do PR, tem reforçado em todos os quadrantes por onde anda em Porto Velho, que entre os seus compromissos prioritários, caso se torne prefeito, é de resgatar a moralidade e austeridade na administração pública do município. Ética é a principal marca de Ribamar na política portovelhense.
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