PARA REFLETIR
A crise não é de fabricação nossa, é somente deles lá de Brasília. Por que eles não se sacrificam um pouco? Mas temos que ter consciência de que a coisa vai ainda piorar. O governo está apenas começando a mexer em impostos, o que sempre acaba no final das contas pesando no nosso bolso.
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SÓ EMPURRANDO
Perto de completar 150 dias de gestão, Confúcio Aires Moura, chefe do Executivo rondoniense, não tomou nenhuma medida de impacto para estancar o cenário de crise e fomentar o crescimento sustentável da nossa economia. Fez (digamos assim!) só o elementar, além de tentar vender (como blogueiro e cronista frustrado) ufanismo e um otimismo que esbarra na realidade.
Temos ai um governador que empurra com a barriga aquilo que deveria ser urgentíssimo. Pagar servidores em dia, contingenciando para isso despesas com fornecedores, e fazendo constantes suplementações do orçamento é o óbvio ululante. Pouco.
Não há como negar: terminaremos o ano com muito mais problemas do que começamos.
O FUTURO
E 2016 o que nos reservará? Depende do que for feito ou deveria ter sido feito.
Confesso minha profunda preocupação. Converso com funcionários graduados do governo, com intelectuais das nossas faculdades de economia e constato: Estão zonzos; sem rumo. São conscientes de que com um governo mantido no posto, apesar da cassação do mandato, por mera liminar, não dá para esperar uma grande mudança positiva…
SEM MILAGRES
Prefeitos correm para a Governadoria e vão para Brasília, em busca de salvação. Os dois cofres estão no “volume morto”. Não existe milagre. E a situação fica ainda mais tensa diante da transformação da corrupção numa rotina das administrações.
Para agravar o que é muito ruim temos o alastramento do desemprego, do recuo de investimentos do governo federal, tudo apontado para recessão que certamente vai motivar no segundo semestre a fase de greves…
LEGITIMAÇÃO
Enquanto o governador permanecer ocupando o gabinete como “um gestor cassado e denunciado por prática de corrupção” sua legitimidade estará profundamente arranhada e minando o pouco apoio que ainda tem na sociedade.
E mesmo nessa situação encalacrada, o governador não pode reclamar da “oposição”. Ela nem existe. Só um rascunho, movido pelas catilinárias pronunciadas pelo deputado José Hermínio. Só que o tempo não joga a favor do governo. A compreensão e tolerância que hoje paira sobre a quase totalidade dos deputados pode se esvair com a crescente perda de paciência do eleitorado.
REALIDADE
São 500 mil (meio milhão!) de desempregados no primeiro quadrimestre de 2015. E o Governo diz que não há crise.
DISCURSO RASGADO
É difícil acreditar. Todavia a realidade é essa. O prefeito Mauro Nazif fez carreira política em Porto Velho com um discurso de paladino da transparência na gestão pública, de combate sem trégua aos atos de corrupção, de compadrismo e até de nepotismo na gestão publica. No entanto, como prefeito, esse discurso de tantos anos de Mauro Nazif acabou caindo por terra. Em sua gestão o que não falta são claros exemplos de nepotismo e também do compadrismo.
LIMINARES
O prefeito colocou em cargos importantes dessa sua lamentável gestão vários personagens com uma ficha corrida que, a priori, era motivo de impedimento para ocupar cargos públicos. O prefeito não se intimidou com isso e socorreu-se na própria Justiça. Graças a liminares figuras com contas a ajustar no judiciário se mantém na administração do “probo” Nazif.
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CADÊ O MP?
É uma situação inusitada, desafiando órgãos como o MP a adotar, de ofício, providências para derrubar as liminares, e afastar da prefeitura os nomeados pelo prefeito sem a observância dos critérios fundamentais exigidos para se ocupar cargos públicos.
REFORMA
Mais do que uma reforma política, o Brasil precisa de uma reforma moral. Numa sociedade moderna, podemos buscar reconhecimento em inúmeras coletividades: desportivas, familiares, acadêmicas, profissionais, associativas, artísticas, conforme nossos laços, interesses e talentos, mas existe uma à qual dificilmente podemos nos eximir, aquela que nos impõe maiores direitos e deveres, aquela que nos concede existência legal e exige de nós indiscutível obediência, que é a sociedade politicamente organizada na forma do Estado.
HONRA E VIRTUDE
Sujeito e ator da História e da Política, o homem é o objeto de todas as melhorias que pretenda uma coletividade. Mas é preciso lembrar que, antes de conformarmos uma comunidade política, vivemos numa sociedade civil, cujo fim, conforme apontado por Aristóteles, é o viver bem, sendo ela menos uma sociedade de vida em comum do que uma sociedade de honra e virtude.
EM DESESPERO
Não aparece na mídia do establishment, mas o setor da construção civil em Porto Velho está entrando no desespero. O desaquecimento está acontecendo numa velocidade que assusta. Nem fornecedores de programas do governo, como o “Minha Casa, Minha Vida”, escapam do sufoco. A situação ficou mais assustadora com o corte de 15 bilhões de reais para este ano. Afinal, a União deve hoje R$ 1,5 bilhão aos fornecedores do programa.
COISAS DE PETISTAS
A mesma presidente Dilma que sancionou com pompas a Lei de Acesso à Informação para todo o Governo vetou a divulgação dos contratos de empréstimos do BNDES.
DEFENDENDO PREFEITOS
Apesar de o Planalto investir no Ajuste em busca do caixa, há quem ainda seja a voz dos prefeitos – quase falidos. O deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) apresentou a PEC 48/15 para que a União repasse parte da arrecadação da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) para incrementar o Fundo de Participação dos Municípios.
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