Em Linhas Gerais

Rondônia em guerra declarada contra o coronavírus

FILOSOFANDO

“Nunca saberás o forte que és, até que ser forte seja a única opção que te resta”. BOB MARLEY nasceu em 1945, batizado com o nome de Robert Nesta Marley. Foi o mais importante cantor, compositor e guitarrista da Jamaica, tendo popularizado o reggae no mundo. Morreu em 1981, em Miami.

EDITORIALZIM

Aonde vai parar a crise política do nosso Brasil? Não sei e acho que ninguém sabe. Crise política cujo o ingrediente principal é a luta pelo Poder torna-se imprevisível quando fica agudizada.

Vivi a crise que deu origem à revolta de 1964 e suportei os eventos dos chamados “Anos de Chumbo”. Parte da minha adolescência foi comprometida no engajamento político para “salvar o Brasil” assumindo atitudes panfletárias contra os tais atos institucionais. Posso dizer que por muito menos do que vejo hoje no mundo político e na mídia oportunista radicalmente contra o governo eleito por mais de 60 milhões de brasileiros aconteceu a tomada do poder pelos militares.

Em dezembro, quando estava de férias com a mulher em Cancun tinha praticamente certeza de que o ano de 2020 seria sólido e equilibrado para o povo brasileiro apesar das posições de ministros do Supremo sinalizando que soltariam políticos condenados pela prática da corrupção sendo Lula o grande exemplo. Imaginava que Jair Bolsonaro finalizaria o ano com projetos necessários para a organização definitiva da vida institucional do Brasil aprovados. Imaginava que 2020 seria um ano de felicidades e realizações para os brasileiros.

Mas a política brasileira é, como a vida, cheia de imprevisibilidade. Quem poderia no final do último ano imaginar a pandemia de hoje com esse COVID19 ou, como prefere Trump, o vírus da China? Então, impossível saber o que irá acontecer no país, mesmo institucionalmente, diante de uma imprensa contaminada pelo vírus do ódio que tenta pôr fim ao governo de Bolsonaro acusando-o em todo o momento pelo que ele não fez ou fez.

Todos trabalham orquestradamente com o apoio do segmento político oportunista e também com a ajuda do Judiciário para destruir a imagem de Bolsonaro e de sua família, na esperança de que ele não termine o mandato recebido do povo.

Está mais do que claro que os inimigos de Bolsonaro não vão parar seus esforços para derrubá-lo. O objetivo é gerar uma crise interna ainda maior para afundar e economia do Brasil. Para mim, um simples jornalista de província mas com longa experiência de vida, isso é golpe.

No geral a mídia brasileira faz coro aos políticos de esquerda e do campo lulopetista de apresentar Jair Messias Bolsonaro como o presidente que não tem competência para comandar o Brasil por uma crônica deficiência psicológica.

E assim essa mídia junta-se a esquerda na indignação com a sinceridade do presidente, sempre mal interpretado na sua linguagem franca e sem filigranas. Com tanta imprevisibilidade, como prever o que poderá acontecer nesse país onde o Estado foi erodido pelo lulopetismo com a corrupção desenfreada?

A mídia, deserdada dos bilhões que se gastava com publicidade, pega as polêmicas afirmações dos Bolsonaros, transformando-as em cortinas de fumaça que tirem do foco as propostas verdadeiramente importantes para tirar o Brasil do abismo.

Com a continua criação de mentiras visando tumultuar a já tumultuada situação que o mundo vive em razão da pandemia, até aonde as forças fiadoras da democracia no país vão ficar inertes aos insultos cada vez mais chulos dessa mídia que não mostra a verdade, não demonstra isenção, não apresenta o contraditório e, em seu viés ideológico, incita a opinião contra o presidente Jair Bolsonaro?

FOTOGRAFE

Advogado colaborador da coluna deu uma orientação importante para os dias atuais: quem se sentir lesado  em razão de preços abusivos durante o período de restrições, por conta da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), devem registrar o caso e denunciar ao Procon.

Segundo explicou, o ideal e que o consumidor possa tirar foto do produto com o preço, guardar a nota fiscal e registrar uma reclamação no Procon. Essa reclamação é eficaz do ponto de vista administrativo, já que o Procon deverá autuar a empresa.

GUERRA

A capital Porto Velho e o estado de Rondônia também entrou em guerra contra o COVID19. As autoridades entenderam finalmente a dimensão do problema gerado com o vírus da China e decidiram impor as restrições que já estavam sendo tomadas em outros estados e cidades do país.

Não há assunto que mereça mais atenção do que o novo coronavírus. Temos à nossa frente uma batalha contra um inimigo que não vemos, não sabemos onde está e, por mais que tomemos todos os cuidados, ainda assim, podemos topar com ele em nosso caminho. E mesmo assim, com todas as vedações ainda foi possível ver, no dia de ontem, em supermercados de Porto Velho muitas crianças com suas famílias andando pelo comércio como se estivéssemos em um período tranquilo.

BOM SENSO

Essa guerra deve ser enfrentada com muitas armas e, entre elas, o bom senso. Aqueles que não fazem parte do grupo de risco precisam se cuidar tanto quanto os que fazem. Os mais jovens podem até não morrer mas podem matar transmitindo o vírus aos mais vulneráveis. Assim, não basta o fechamento de bares, clubes, casas de dança e boates. É preciso impedir, também, crianças nos supermercados que, na verdade, não são centros de lazer.

REITERANDO

Portanto, utilizando este espaço, eu reitero ao leitor: fique em casa. Saia apenas para resolver questões muito necessárias. Evite qualquer aglomeração, mantenha distância das pessoas e redobre seus cuidados com a higiene. Lave sempre as mãos, não as coloque no rosto e, por favor, mantenha-se seguro. Meu desejo é que Porto Velho e toda a nossa região superem tudo isso com sabedoria, e rapidamente.

PACIÊNCIA

As circunstâncias que marcam o transporte público em Porto Velho são totalmente dramáticas. Esse quadro desesperador foi criado pelos prefeitos esquerdistas, antecessores de Hildon Chaves. Foram eles quem fecharam o sistema antigo (reconhecidamente deficiente) para implantar uma mentirosa “solução” emergencial, batizada com o nome de SIM. O transporte público deficiente por décadas nada mais foi que reflexo da corrupção desenfreada transformando a prefeitura no antro do Ali Babá, como acabou ficando conhecida popularmente.

O atual prefeito vem procurando, desde o primeiro momento, modificar essa situação de calamidade e sempre acaba enfrentando obstáculos criados por quem se mostrou paciente com todas as falcatruas praticadas no setor no passado recente, sem tomar qualquer iniciativa de punição aos inventores do maldito SIM.

A solução finalmente foi encontrada dentro de ações perfeitamente legais. Numa concorrência pública, da qual qualquer interessado poderia participar, vencida por uma empresa de São Paulo. E mesmo assim o tal “SIM” conseguiu uma nova sobrevida graças a uma ação promovida por advogados das “empresas” que atuam no sistemas emergencial, embaralhando mais uma fez o resultado do jogo. O sistema ainda não acredita, pelo que parece, que a paciência do usuário já se esgotou.

INCONGRUÊNCIAS

Os personagens atuantes desse teatro do absurdo batizado de “SIM” anunciaram alguma vez seu desinteresse em permanecer prestando serviço de transporte coletivo na cidade, alegando que ele não produz lucros. Possivelmente por isso não participaram da concorrência pública, da mesma concorrência que combatem agora no cipoal jurídico. Essa movimentação bizarra pode até não melar o resultado mas pode atrasar a homologação da empresa vencedora que, por sua vez, já tomou todas as medidas junto às concessionárias para a compra dos novos ônibus e iniciar o processo definitivo como concessionária do serviço.

DECEPCIONANTE

Apesar do município da capital rondoniense passar por problemas de toda ordem de uma cidade com mais de 100 anos de gestões que não cumpriram com suas verdadeiras obrigações a população ainda tem de conviver com decisões decepcionantes e midiáticas de órgãos do controle externos para degringolar esforços de recuperação dos pontos de estrangulamento herdados do passado.

Porque esses mesmos órgãos do controle externo não impediram os abusos do passado como foi a criação desse “SIM”? Se os antecessores da gestão municipal não promovessem tantas barbaridades na administração municipal, abusando impunemente da paciência de toda a sociedade certamente não teriam sido apeados do poder. A falta de responsabilidade daqueles que têm de fiscalizar, investigar e punir foi o que permitiu prosperar ideias de um verdadeiro faz de contas de gestores públicos responsáveis por situações difíceis de ser contornadas hoje em praticamente todos os segmentos.

REMÉDIO

O ministério da Saúde pode autorizar, até amanhã (24), a prescrição da cloroquina e da hidroxicloroquina para casos graves de Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. A declaração foi feita há pouco pelo secretário executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis. Até lá, o ministério soltará uma nota com orientações sobre o uso dos medicamentos.

O secretário, no entanto, informou que a eventual liberação dos remédios terá caráter experimental e valerá apenas para pacientes internados em estado grave. Ele reiterou que os dois componentes têm efeitos colaterais fortes e não podem ser estocados para serem usados em caso de eventual gripe.

Nos últimos dias, foi divulgado um estudo realizado na França em que a cloroquina – usada para tratar a malária – e a hidroxicloroquina – prescrita para casos de artrite reumatoide e lúpus – diminuíram a contagem viral.

VACINAÇÃO

Em relação à campanha de vacinação contra a gripe, que começa nesta segunda-feira (23) para idosos e profissionais de saúde, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, relatou iniciativas de estados e de municípios para evitar a aglomeração de idosos em postos de saúde. Ele citou parcerias com escolas para vacinação em pátios, ambientes mais arejados, e o fechamento de acordo com farmácias, empresas e entidades do setor produtivo para evitar a concentração de pessoas em um único lugar.

A campanha começa nesta segunda para idosos e profissionais de saúde. Na etapa seguinte, serão vacinados profissionais de segurança pública, doentes crônicos e pessoas com restrição de liberdade. Somente na última fase, a vacinação será liberada para as demais pessoas. Ele citou a simplificação do registro, com a coleta apenas do registro da vacina, não do nome do paciente, para diminuir o tempo de permanência na unidade.

LOTERIA

A Caixa emitiu um comunicado neste domingo (22) informando que os sorteios da Loteria Federal estão suspensos por três meses em função dos cuidados com a pandemia do novo coronavírus. As novas datas vão ser divulgadas em julho.

DESNECESSÁRIA

A pandemia de coronavírus — basicamente o único tema de conversas entre as pessoas nos últimos dias — tem todos os componentes para deixar a população com os nervos à flor da pele. A doença é traiçoeira, pois pode ser transmitida mesmo antes de se manifestar em um infectado, o que traz muita insegurança a qualquer pessoa, principalmente se ela pertencer aos grupos de risco. Mesmo assim, ainda é possível ver pessoas tossindo sem tampar a boca em locais públicos ou que espirram sem o menor cuidado. Mas não é apenas a falta de civilidade de algumas pessoas que causam profunda irritação nos cidadãos. Em momentos de crise, muitos seres humanos revelam o que têm de pior, de mais egoísta, muitas vezes sem se dar conta disso. É o caso daqueles que esvaziam as gôndolas dos supermercados, não dando chance a outros compradores, como se somente a sua sobrevivência e de sua família fossem importantes. Essa compra desnecessária de produtos está atrapalhando o sistema de reposição dos fornecedores, o que poderá provocar desabastecimento pontual de alguns deles, informa a entidade que reúne donos de supermercados e apela para que as pessoas pratiquem o consumo consciente.

DESIGUALDADE

A desigualdade social só será reduzida quando existir políticas públicas inadiáveis voltadas para os brasileiros desprivilegiados. Há que se batalhar muito ainda para fazer retroceder esse estado de coisas, que não permite o avanço de uma Nação de verdadeiro valor como todos esperam.

AUTOR: GESSI TABORDA –  COLUNA EM LINHAS GERAIS –  JORNALISTA

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