Alarmados com o alto índice de violência na região, autoridades, políticos e povo em geral dos municípios de Cujubim e Alto Paraíso receberão a partir da próxima semana uma ação efetiva dos órgãos de Segurança Pública que passarão a atuar a cada 15 dias com grande efetivo nas sedes desses municípios para enfrentar a criminalidade.
De acordo com a programação da Secretaria de Segurança Pública e Defesa da Cidadania (SESDEC), o efetivo estará nesses municípios a cada 15 dias, sempre as quintas-feiras, sextas-feiras e sábado até meio dia, inclusive com agentes da Identificação para prestação de outros serviços, como emissão de documentos de identidade e outros, segundo garantiu o delegado Pedro Mancebo, diretor do Instituto de Identificação Criminalística.
O deputado Adelino Follador (DEM), o principal articulador junto ao governo para dar solução a este problema, disse ontem que a medida não é suficiente, mas é o início de um grande projeto da Segurança Pública, que visa diminuir os índices de criminalidade na região, enquanto o Governo realiza novo concurso público para contratação de agentes, para garantir um efetivo mínimo razoável em cada município.
Essas medidas foram confirmadas ontem em reunião com o secretário de Estado da Segurança Pública, Carlos Reis, em seu Gabinete, em que o deputado Adelino Follador acompanhou o prefeito Fábio Patrício e um grupo de vereadores do Município de Cujubim, liderados por Gilvan Barata, presidente da Câmara (Hélio da Sucan, Djalma e Loremar), tendo recebido todo apoio do titular da SESDEC.
Bombeiros para Cujubim
Follador também acompanhou o prefeito Fábio Patrício e representantes da Associação Comercial de Cujubim e da Igreja Assembleia de Deus, com o coronel Caetano de Souza, comandante do Corpo de Bombeiros Militar, a quem pediram apoio para vistoria e regularização de funcionamento de várias empresas e estabelecimentos comerciais da cidade.
De acordo com o deputado, o Município de Cujubim depende do efetivo do Corpo de Bombeiros do Município de Ariquemes, que, com pouco efetivo não consegue atender toda a demanda, tendo em vista que se responsabiliza também por outros municípios da região da Grande Ariquemes, com mais de 300 mil habitantes.
O comando-geral, em Porto Velho, por seu turno, teve que se desdobrar nos últimos meses para atender a grave situação vivida pelo Município de Porto Velho, em decorrência da enchente do Rio Madeira que alagou e gerou muitos riscos à comunidade da Capital, “e só agora vai poder apoiar melhor os outros municípios, o que é perfeitamente compreensível”, afirmou Follador.
Fonte: Assessoria
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