Medida anunciada por Maduro afetará o setor público em abril e maio
CARACAS — O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou que os funcionários públicos não vão trabalhar às sextas-feiras em abril e maio
num esforço para enfrentar a crise energética e economizar energia nos edifícios do Estado.
— Amanhã (quinta-feira) deve sair no Diário Oficial o decreto especial que estabelece todas as sextas-feiras como um dia de folga a partir de sexta-feira desta semana, durante abril e maio — declarou o presidente venezuelano.
A medida vale também para governos estaduais e prefeituras.
— Nós vamos ter fins de semana prolongados e devemos aumentar o aporte público da administração pública nacional, da administração pública estadual, governadores, da administração pública municipal, prefeitos. E todos os entes laborais do setor público que não afetam a atividade produtiva — acrescentou Maduro.
O plano de emergência de economia de energia começou na quarta-feira e se estenderá por 60 dias. Maduro sugeriu que os venezuelanos adotem ações em casa, incluindo redução no consumo de ar condicionado e de secador de cabelo.
Na Semana Santa, o governo suspendeu as atividades de trabalho para reduzir em 60% o gasto de energia. O governador de Miranda e líder da oposição, Henrique Capriles, usou o Twitter para criticar a medida:
“Maduro nunca trabalhou, por isso é normal para ele decretar dias não laborais. Hoje reitera a sua incapacidade de governar”, escreveu Capriles, para depois dizer, em outro post, que “no final não se sabe a real situação do desastre do setor elétrico”.
Fonte: oglobo
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