Em Linhas Gerais

Turma do Marketing de Hildon Chaves, erra ao esconder o Vice Edgar (Tonial) do Boi -por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

Por maior que seja o buraco em que você se encontra fique calmo, pois por enquanto ainda não há terra em cima.Dercy Gonçalves (1907/2008), atriz brasileira.

 DESCONFIANÇA

Os deputados Laerte Gomes e Lúcia Tereza sempre agiram como integrantes da base de apoio parlamentar ao governo do Confúcio Moura. Mas agora estão, aparentemente, agastados com os rumos do Executivo no que tange ao programa de gestão da fazenda pública estadual.

Eles manifestaram desconfiança sobre os motivos que levaram o governo estadual a fechar a agência da Secretaria de Estado das Finanças da cidade fronteiriça de Costa Marques, por onde supostamente funciona um autêntico corredor de entrada de produtos contrabandeados da Bolívia.

 FACILITAÇÃO AO CONTRABANDO

A região já foi destaque na imprensa por uma ligação com o país de Evo Morales, batizada na época de “Estrada da Coca”.

Os deputados não confirmaram se o fechamento da agência da Sefin naquela localidade ajudará quadrilhas de contrabando aumentar o volume dos produtos contrabandeados para o Brasil, facilitando inclusive o comércio de produtos pirateados. Mas afirmam estar desconfiado dessa incongruência.

 CRECHES

Os eleitores de Porto Velho não foram convenientemente informados do problemão que representa para milhares de famílias da capital rondoniense a falta de creches. Isso pelo fato de que as promessas do passado – o candidato do PT que mesmo continuando inelegível pretende voltar ao comando da cidade, chegou a prometer no passado recente que ia zerar a fila por creches na capital – não foram cumpridas por nenhum candidato que venceu as eleições.

 É UM NÓ

Nem a conversa mole do atual prefeito Mauro Nazif consegue esconder que no segmento do ensino a falta de creches é um dos piores nós da educação básica na cidade de Porto Velho, onde, segundo fontes, mais de uma dezena de milhar de crianças entre três anos e 11 meses fora da escola.

Este é um dos vários nós que o atual prefeito (candidato à reeleição) prometeu desatar na campanha passada, mas não conseguiu.

Ao contrário de zerar a fila por creches, as vagas novas criadas foram muito aquém das necessidades reais. E quem mais sofre com isso são as mais pobres, impedidas de trabalhar para melhorar a renda da família.

 OS PROBLEMAS

Na avaliação de especialistas, a fila da creche representa dois problemas: ela compromete o desenvolvimento das crianças, que são privadas de frequentarem a escola nos seus primeiros anos de vida, e, ao mesmo tempo, impede que mães – sobretudo aquelas de baixa renda, moradoras dos bairros periféricos da capital de Rondônia – entrem ou retornem ao mercado de trabalho após o período de amamentação.

Este é mais um tema praticamente deixado de lado pelos candidatos à prefeitura. Nem os integrantes da “oposição” falam de seus programas para esse segmento ou apontam esse fracasso nas últimas gestões municipais.

 ATÉ NAS CALÇADAS

Às vezes fico pensando se a propaganda eleitoral gratuita (??) na televisão não deveria ser interditada pelo Ministério Público como mera propaganda enganosa, ferindo direitos do consumidor. Em certos casos imagino que os candidatos simplesmente não são capazes de acreditar no eleitor como um personagem capaz de pensar, de reter na memória o retrato do fracasso das mais recentes gestões da cidade.

 PROMETENDO DE NOVO

Na semana passada um candidato em especial deu destaque às promessas de recuperar o passeio público (calçadas) de Porto Velho para solucionar as dificuldades de locomoção, especialmente de pessoas idosas e cadeirantes. E, na maior cara de pau prometia de novo (deve ter se esquecido do passado recente) acabar com os desníveis das calçadas, e exigir a padronização das mesmas.

 OBRA SUSPENSA

Foi no mandato da gestão petista que se iniciou a obra de recuperação e melhorias dos passeios públicos (com alarde) da capital, inclusive com o tal piso tátil para facilitar a vida das pessoas com limitações várias, como a visão.

Trechos das calçadas no centro foram interditados. Fez-se verdadeiro carnaval de publicidade paga com o dinheiro do contribuinte e (como sempre acontece com as obras da prefeitura) no final só se gastou dinheiro e nada melhorou. Nem para idosos e nem para pessoas com deficiências motoras.

As calçadas de Porto Velho, no centro e nos bairros, é a mesma porcaria.

 PERIGOSAS

Elas representam um perigo para transeuntes. Não passam de uma sequência de remendos e desníveis. As calçadas da capital rondoniense tem a força de um atestado de incompetência dos últimos prefeitos da cidade. Não é que falta tecnologia para resolver essa questão.

O problema é que os últimos prefeitos (esses mesmos querendo novamente votos para voltar ao comando do município) trataram a cidade com pouco caso, sem zelo para iniciar e completar obras, mesmo as simples como solucionar a deficiência das calçadas da cidade.

 BOLSO FECHADO

Vários candidatos a prefeito estão fechando os bolsos para os gastos da campanha nessa reta final. Ora, parece contradição, mas não é. São candidatos que sabem que vão perder a eleição e decidem a pisar com força no freio, evitando buraco financeiro maior.

E mesmo assim, certamente após o resultado das urnas do próximo dia 2, alguns candidatos que acreditavam na possibilidade de chegar ao segundo turno vão ficar com a corda no pescoço. Para diminuir o sufoco vão negociar apoio na campanha do segundo turno para diminuir o sufoco para saldar a conta.

Do outro lado do balcão já tem fornecedores e até cabos eleitorais temendo o costumeiro calote.

 POVO SIMPLES

A principal dificuldade encontrada pelo candidato tucano, Hildon Chaves, foi a dificuldade em passar sua mensagem de forma mais simples para o grande público menos escolarizado. Certamente erro de avaliação da assessoria de comunicação e marketing, ao abrir muito pouco espaço para o candidato a vice, Edgar do Boi, mas identificado com o segmento mais popular do eleitorado.

 LULA O GENIAL

Deu na imprensa: A página 87 da denúncia da força tarefa do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é comprometedora para o petista. Aponta que, entre 2011 e 2014, ele recebeu mais de R$ 30,6 milhões das cinco maiores empreiteiras do país, todas elas alvos da Operação Lava Jato: Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, OAS, Odebrecht e Andrade Gutierrez. O dinheiro do petroduto abasteceu o Instituto Lula, a LILS Palestras e o próprio ex-presidente, garantem os procuradores.

Segundo a força tarefa, Lula pessoalmente embolsou mais de R$ 7,58 milhões do dinheiro oriundo das empreiteiras enroladas na operação policial.

 

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