Em Linhas Gerais

Em Linhas Gerais: por Gessi Taborda

PENSE BEM

Quando o assunto é eleição, é preferível a incerteza que está por vir do que a certeza que já temos.

ABAFO

barbaTem um político rondoniense com assídua frequência na mídia nacional vivendo momentos de calafrios. Ele sabe mais do que ninguém os riscos para a campanha da família aqui no nosso estado se o escândalo da Petrobras não for abafado, pelo menos até chegar a eleição de outubro.

O tal homem forte de Rondônia no cenário nacional acompanha com o sorriso amarelo mais esse escândalo da República. O que saiu até agora foi fichinha.

Outros políticos deverão aparecer na relação daqueles que recebiam propinas. O poderoso rondoniense tem relações estreitas com a gangue instalada no Poder, mas posa de santarrão. Essa imagem está prestes a ruir. Aliás, também pode ruir o seu longo período de liberdade.

Alguém minimamente esclarecido pode acreditar que um mero capiau da zona da mata poderia se transformar no miliardário de hoje sem nunca ter sido um industrial importante, um comerciante ou produtor rural conhecido se não fosse pelas “oportunidades da política”?

CONTAMINADO

barbaÉ preciso que fique bem claro para todos os moradores de Rondônia, especialmente aqueles interessados em votar em candidatos não contaminados pelas forças da corrupção. Os primeiros episódios de corrupção que levaram integrantes do primeiro escalão do governo rondoniense para a cadeia foi exatamente no governo do PMDB, sob o comando de Valdir Raupp.

Esse fato veio repetir-se depois no governo de Confúcio Moura. Engana-se quem imaginar que esses bucaneiros foram dizimados. Que nada, eles querem é participar do próximo governo para aumentar seu patrimônio pessoal com o dinheiro público.

VIOLÊNCIA URBANA

Porto VelhoElizangela Alves da Costa, de 35 anos, foi a mais recente vítima da realidade de Porto Velho, uma capital cada vez mais vítima da violência urbana. Elizangela foi parar no João Paulo II, vítima de bala perdida dentro de um ônibus do transporte coletivo. Isso não acontece por aqui pela primeira vez.

Aquilo que era uma cena cotidiana das grandes capitais (como o Rio) está virando rotina na capital rondoniense, desmentido o marketing eleitoral da campanha de reeleição do governo.

NOTÍCIA ERRADA

pretzEsse episódio no qual Elizangela foi ferida (e também o motorista) e teve de ser hospitalizada não ganhou as primeiras páginas dos jornais e nem manchetes nas TVs. Na área de segurança o destaque de ontem ficou para ficou para outra notícia, ou seja, o anúncio de um “plano” para combater a criminalidade no Estado, feito pelo Coronel PM Luiz Prettz, comandante geral da força estadual.

É muito estranho que só agora, faltando menos de um mês para as eleições essa autoridade do governo venha falar em plano de combate à criminalidade estadual. E vem falando de coisas óbvios (“Vizinho Solidário”), que já existiram por aqui e foram terminadas pelo próprio governo.

INVISIBILIDADE

 

Porto VelhoNotícia como o pânico vivido por Elizângelo e demais passageiros do ônibus onde a bala acertou sua perna não ganha visibilidade em Porto Velho porque as comunidades dessa capital ainda não protestam como comunidades do (por exemplo) Rio de Janeiro, que queima pneus, colocam fogo nos ônibus, trancam ruas e acabam virando notícia de primeira página.

COISA ANTIGA

Porto VelhoA questão da falta de combate ao crime urbano não é coisa nova em Porto Velho. Mas ficou muito pior nesse governo que está chegando ao fim. Essa realidade levou os moradores da capital do estado a incorporar a violência em seu cotidiano.

Na antevéspera de mais um processo eleitoral, o tema da violência urbana tem que ser colocado entre as prioridades. Não é possível que o estado tão novo como Rondônia precise carregar esta chaga social como uma maldição irremovível.

SEGURANÇA PRIVADA

Um aspecto particularmente preocupante é que, mesmo pagando cada vez mais impostos, usamos cada vez mais segurança privada. Vamos nos habituando também a viver atrás de grades, a ser cautelosos ao sair à rua à noite ou simplesmente a não sair mais, a ter o máximo de cuidado ao abrir o portão do prédio ou a porta da casa, a não estacionar fora de garagens.

MEDO NO COMÉRCIO

Porto VelhoNos bairros mais periféricos de Porto Velho (e também das maiores cidades) o medo dos pequenos comerciantes é evidente. Serviços essenciais, como o comércio, começam a rever seus horários noturnos ou obrigam o cliente a ser atendido do lado de fora do estabelecimento.

Está cada vez mais perigoso sacar dinheiro de caixas eletrônicos, que são explodidas de forma rotineira, notadamente em comunidades do Interior, sem um número adequado de policiais para protegê-las, e onde também propriedades rurais estão mais vulneráveis.

INAÇÃO

pretzInfelizmente, a criminalidade se mantém por razões que começam na inação do poder público e se ampliam com a tendência de muitas pessoas deixarem por isso mesmo quando são roubadas, assaltadas ou agredidas. Assim como a violência se transformou, saindo do controle, também os organismos de segurança e os cidadãos precisam rever suas ações, tornando-as mais efetivas. Agora, depois de tanto tempo sem fazer praticamente nada, é lamentável que o comandante geral da PM venha falar de plano de combate, com a adoção desse prosaico “Vizinho Solidário”, exatamente num momento eleitoral, dando a ideia de que tudo não passa de falácia para enganar eleitores mais desinformados.

DESARVORADO

CONFUCIOO candidato a reeleição não consegue reduzir sua rejeição e deve – como a coluna sempre sustentou – perder as eleições. Um site local reproduziu a opinião de Cláudio Humberto, dando conta de que Expedito deverá ganhar as eleições em Porto Velho.

Não precisava tanto. A coluna sempre afirmou que isso poderia acontecer se, dessa vez, Expedito pudesse concorrer sem restrições jurídicas. Dessa vez o eleitor tem segurança para votar no tucano, sem o risco do voto não ser contado.

Confúcio não consegue terminar com aquela ideia popular de que sua gestão foi uma catástrofe. Vai deixar o estado em recessão. Se tivesse um novo mandato levaria Rondônia à falência.

VETERINÁRIO

Hoje se comemora o Dia do Médico Veterinário. A profissão foi regulamentada a 82 anos. O presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Benedito Fortes de Arruda, explica que, ao tratar da saúde animal, o médico veterinário cuida, como consequência, da saúde da população. “Esse profissional está apto a apontar um diagnóstico seguro e, assim, definir um tratamento eficaz, buscando o controle das doenças dos animais antes que elas cheguem ao homem”, afirma.  O colunista tem um primo em Limeira que é médico veterinário e aproveita para parabenizar todos esses profissionais, especialmente os que atuam em Rondônia.

 

 

 

 

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