CONTRA O BRASIL
Não se faz imprensa como antigamente. No geral, agem como se fossem contra o Brasil. Aspectos positivos não têm repercussão na mídia, como o da maior safra de grãos, o da entrada do capital estrangeiro na casa de quase US$ 100 bilhões, a existência de saldos altos na balança comercial, a inflação abaixo da média estabelecida, a possibilidade de queda dos juros, o fato de as reservas serem superiores a US$ 380 bilhões, o relatório favorável do FMI sobre o estado das contas públicas, o sucesso nas programações de infraestrutura, a assinatura de um acordo emperrado há 20 anos entre Mercosul e União Europeia, o avanço e a liderança entre as nações na defesa dos valores familiares, a manutenção do combate à corrupção, inclusive até no que demonstra, na linguagem popular, ser pé quente, a vitória da seleção brasileira na Copa América, após anos de insucesso internacional. Até a boicotada reforma previdenciária avança. Mas com a liderança de Bolsonaro, o Brasil avança mesmo com a mídia torcendo contra!
ARRANCADA
O atual prefeito de Porto Velho é debutante na vida pública, mas já pode ser avaliado como um “político” inteligente, que sabe muito bem o as dificuldades que terá de enfrentar diante das promessas políticas que ainda não conseguiu cumprir. Por isso todo o seu esforço nesse momento é iniciar o cumprimento de uma extensa agenda positiva, buscando impactar positivamente seu nome como o melhor gestor que a capita de Rondônia teve até agora.
Sua recente maratona pelos ministérios em Brasília na semana que passou garante a arrancada tão esperada pelos seus correligionários e defensores de sua candidatura à reeleição.
RECURSOS
Hildon Chaves conseguiu angariar recursos para aplicar em diversas áreas da cidade. Junto ao MDR o prefeito conseguiu aprovar a contra-partida para obras de drenagem, asfaltamento e meio-fio nos bairros da Lagoa, Igarapé e em trechos da Avenida Calama e Rio de Janeiro.
Hildon saiu de Brasília com o comprometimento do Ministério da Defesa em liberar nos próximos 30 dias projetos ligados ao “Calha Norte”, como o Centro de Convivência do Idoso.
Outra situação grave resolvida por Hildon Chaves junto ao FNDE foi a da creche do Areia Branca. Com esse problema solucionado a prefeitura fica novamente habilitada para receber recursos da Educação.
CONSELHO
O prefeito conseguiu também colocar novamente o município no Conselho de Administração da Suframa. Isso aconteceu numa cerimônia presidida por Jair Bolsonaro. Retomando seu assento nesse Conselho o município passa a participar de forma efetiva dos programas e projetos voltados para o desenvolvimento em tramitação na Zona Franca de Manaus.
COMEÇANDO
Aos poucos, deputados federais e senadores começam a se envolver na disputa que decidirá os novos prefeitos, vices e vereadores.
Todavia não há nada com garantia de oficialização. As pré-candidaturas colocadas no estágio atual não têm valor jurídico. É o resultado de movimentações de políticos e partidos que, em muitos casos, apresentam nomes para verificarem a aceitação que eles podem ter diante dos eleitores.
A oficialização das candidaturas ocorrerá ao longo de 2020, quando os partidos e coligações realizarão suas convenções. Em 2016, ano da última disputa municipal, esse período se encerrou em 5 de agosto.
MOBILIZANDO
Embora falte mais de um ano para as eleições municipais, pré-candidatos com maior possibilidades são os que se apresentam como membros do Executivo com a prioridade de renovar seus mandatos ou exercendo atualmente mandato no Congresso e que imaginam uma vitória no Executivo como um “prêmio de consolação”. Então é isso: embora ainda não apareçam no noticiário, haverá muitos parlamentares se mobilizando para a eleição de 2020 no Estado de Rondônia.
RETORNANDO
Na relação dessas pré-candidaturas há os nomes daqueles que já tentaram uma vitória na disputa municipal e não obteve êxito, caso do deputado federal Leo Moraes, ou de quem já ocupou a cadeira de prefeito e sonha em voltar ao comando do Executivo, como é o caso de Mauro Nazif.
INSISTENTES
Podem ser colocados nessa lista os insistentes, afastados da vida pública por complicações na Justiça e que imaginam já estar recuperados para participar de novo, como o petista Roberto Sobrinho e “insistente” Lindomar Garçom. Outro nome ventilado constantemente é o de Vinicius Miguel, estimulado pela excelente votação conseguida em Porto Velho na disputa como governador na eleição do ano passado.
A lista de pré-candidatos nesse momento é enorme, mesmo sem se levar em conta os nomes mais desconhecidos do povão. Fala-se até mesmo no lançamento de Daniel Pereira, que chegou a governar o estado substituindo Confúcio Moura, como um pretendente à prefeitura de Porto Velho.
INVIABILIZADOS
Em 2020, porém, os pleiteantes a cargos proporcionais (vereadores) enfrentarão ainda outra mudança de impacto: o fim das coligações. Junto com a cláusula de barreira, que desde o ano passado condiciona o acesso ao Fundo Partidário ao desempenho das siglas na disputa pela Câmara dos Deputados, a mudança deve reduzir gradativamente o número de partidos, inviabilizando os de menor porte.
COLIGAÇÕES
A proibição de coligações nos parece positiva na medida em que cada partido político terá que disputar as eleições com as forças próprias. Se o partido não tem candidatos próprios, não tem densidade eleitoral, deve repensar a própria existência.
No próximo ano será reduzida a influência dos chamados “puxadores de voto”, candidatos menos conhecidos terão outro obstáculo, já imposto no ano passado: a campanha reduzida de 90 para 45 dias. Isso favorece aqueles candidatos que já são conhecidos, em razão de cargos políticos mesmo, ou da presença na imprensa, por exemplo.
DESERTO
A política tem se empobrecido nas últimas décadas. E hoje ela parece em estado terminal. A esquerda está mal, porque não tem líderes de fato. Mesmo assim o governo tem dificuldades para manter a maioria, porque seus líderes também são fracos. Como dizia Oswaldo Aranha, o Congresso é um deserto de homens e ideias.
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