Politica

Projeto de Lei que socorre agricultores e feirantes na pandemia é aprovado

De autoria do deputado Ênio Verri (PT-PR), projeto de lei cria abono emergencial de R$ 3 mil para agricultores familiares e feirantes durante a pandemia; apenas o partido Novo votou contra

A Câmara dos Deputados aprovou, na tarde desta segunda-feira (20), um projeto de lei que garantirá benefício emergencial aos agricultores familiares e feirantes durante a pandemia do coronavírus.

De autoria do deputado Ênio Verri (PT-PR), o PL 735/2020, por sugestão do PT, terá o nome de “Lei Assis Carvalho”, em homenagem ao deputado do Piauí que faleceu há duas semanas.

A aprovação do projeto é fruto de uma ampla articulação na Câmara, que contou com o apoio de todos os partidos, com a exceção do Novo.

O auxílio instituído será de R$ 3 mil para agricultores familiares e feirantes, pagos em parcela única, com a condição de que eles não tenham recebido o Auxílio Emergencial. O PL beneficia ainda as mulheres agricultoras familiares que são chefes de família – elas terão o direito de receber R$ 6 mil, também pagos em parcela única.

“A aprovação desse projeto é fruto de uma articulação muito importante entre os diversos partidos da Câmara, sobretudo as bancadas que defendem a Reforma Agrária, como nós do PT, e setores ligados à bancada do agronegócio. É uma resposta tardia, porque a pandemia já passa dos 4 meses, mas vital para a sobrevivência de um setor fundamental para a alimentação do brasileiro em marcos sustentáveis de produção”, afirmou o deputado Nilto Tatto (PT-SP), que participou das articulações para a aprovação da proposta.

Fomento emergencial

O Projeto de Lei aprovado determina ainda a criação de um Fomento Emergencial de Inclusão Produtiva Rural, que terá por objetivo transferir recursos financeiros não reembolsáveis aos agricultores familiares que implantarem projetos elaborados por Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), permitindo a construção de cisternas ou outras tecnologias de acesso à água para consumo humano e a produção de alimentos por famílias atingidas pela seca.

“O recurso destinado à agricultura familiar é importante para dinamização da economia dos municípios, porque ele gira na rede local de comércio e serviços, e tem um papel no enfrentamento da crise econômica também”, afirmou  Denis Monteiro, agrônomo e secretário executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA).

A proposta aprovada também institui políticas de renegociação de dívidas, como a prorrogação por um ano de parcelas vencidas no Programa de Aquisição de Alimentos, e autoriza o Conselho Monetário Nacional a criar linhas de crédito específicas aos agricultores familiares.

A matéria agora segue para a apreciação do Senado e, em caso de aprovação, para a sanção presidencial.

FONTE: REVISTA FORUM

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Marcio Martins martins

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