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PF investiga se Abin teria monitorado ilegalmente Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes

Suspeitas recaem sobre Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral do órgão durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro

A Polícia Federal investiga se a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) teria sido utilizada para monitorar ilegalmente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo fontes ligadas à PF, os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes estão na lista de suposta espionagem. As suspeitas recaem sobre o ex-diretor-geral do órgão durante o governo Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, hoje deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro.

Além dos ministros, o nome do ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia também está entre os que teriam sido monitorados ilegalmente pela Abin.

Ramagem é um dos alvos de uma operação da Polícia Federal que investiga o suposto uso ilegal de uma ferramenta de espionagem em sistemas da agência.

O gabinete do parlamentar é um dos locais onde os agentes fazem buscas, além de outros endereços de outras pessoas no Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A RECORD e o R7 procuraram a assessoria de Ramagem, que disse que não iria se posicionar no momento.

A PF também suspendeu sete policiais federais do exercício das funções públicas. Segundo a corporação, as ações desta quinta-feira (25) fazem parte das investigações da Operação Última Milha, deflagrada em outubro de 2023.

A apuração mostrou que os investigados criaram uma estrutura paralela dentro da agência. “[O grupo] utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal”, explicou a PF.

Os mandados de busca e apreensão são cumpridos nas seguintes cidades:

• Brasília (DF) – 18 mandados;
• Juiz de Fora (MG) – 1 mandado;
• São João Del Rei (MG) – 1 mandado;
• Rio de Janeiro (RJ) – 1 mandado.

Caso os crimes sejam comprovados, os suspeitos podem responder por invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

FONTE: R7.COM

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