Em Linhas Gerais

OPOSIÇÃO SEM PROJETO O problema é exatamente a falta de uma “oposição” com um projeto – por Gessi Taborda

PARA PENSAR

O que mais me impressiona nos políticos é as claras evidências do enriquecimento ilícito. Entram pobretões e de repente são donos de enormes fortunas. Por isso é incompreensível, enigmático e lamentável que a mesma Receita Federal não examine as declarações anuais de renda e de bens desta casta privilegiada de políticos, grande parte deles malandros, quadrilheiros e mafiosos.

QUE LAVOURA?

Não se há uma explicação científica para a insistência da prefeitura em veicular propaganda mentirosa paga com o dinheiro público na mídia, sem temer nenhuma reação do Ministério Público que deveria agir logo na defesa do cumprimento da lei e da sociedade que paga impostos.

APEGO AO PODER

Certamente o prefeito está dominado pelo apego ao poder e acredita completamente na impunidade. Deve ser por isso que não se abala em torrar dinheiro do erário para a enxurrada de publicidade mentirosa, como essa que investe na produção agrícola (de que?) no município.

NEM O TRIVIAL

Ora, a realidade é que a prefeitura não consegue arborizar a cidade, não consegue fazer sequer hortas comunitárias e vem com essa cascata toda. Não deve ser por conivência que o MP fecha os olhos para “as pedaladas publicitárias” do prefeito, que só tem uma justificativa: o claro desejo de Nazif de não largar o osso, de não entregar a rapadura no ano que vem. Espera-se que pelo menos o MP e TCE intimide o prefeito a não jogar na latrina o dinheiro do cidadão-contribuinte- eleitor como faz nesse campo da propaganda.

MUDANÇAS EFETIVAS

É indiscutível: se a capital do estado não prosperar, o estado inteiro estará distante de conseguir o aprimoramento de sua infraestrutura, de atender ao bem-estar de seu povo. E este é o aspecto mais importante das próximas eleições, especialmente para Porto Velho, onde o povo sonha com mudanças efetivas, algo que teoricamente deve criar as melhores possibilidades para a Oposição.

OPOSIÇÃO SEM PROJETO

O problema é exatamente a falta de uma “oposição” com um projeto para substituir as características principais da atual gestão, que executa um projeto de “poder” e não de governo.

Qual dos aspirantes à prefeitura da capital pode revelar um projeto capaz de garantir crescimento econômico para uma cidade como Porto Velho, vítima de mais de 10 anos seguidos de corrupção e gestão incompetente, com falta de projetos práticos para fazer da cidade uma capital cosmopolita, de qualidade comprovada para um IDH invejável?

EMBATE COM FOCO

Há vários nomes interessados em desalojar Mauro Nazif, agora também cognominado de “dr. 40” do comando da capital. Nomes de reconhecido destaque político, como o ex-senador Odacir Soares, de carreiristas como o deputado Lindomar Garçom e até de debutantes, como é o caso da deputada Mariana Carvalho e do deputado estadual Leo Moraes.

Há outros interessados nesse jogo, e são como enxadristas que não tem mais bispo e está prestes a perder o rei e a rainha. Muitos ficam apenas com vontade de jogar. Sabem que o imprevisível é como ventanias que mudam o destino.

Até agora, pelo andar da carruagem, a coluna insiste em afirmar: os “oposicionistas” não têm um projeto claro para substituir a incompetência de Mauro Nazif com sua “gestão de família”.

IMPRESSIONANTE

É impressionante que o “dr. 40” se mantenha ao nível da água com sua nau marcada pela realidade bizarra do caos no transporte, no trânsito e ainda com rombos no casco provocados por exemplos de corrupção rudimentar, como aconteceu na jorro de dinheiro em contratações nebulosas de músicos para o “panes et circens” utilizado na marcação do centenário mequetrefe, inadequado para o aniversário de uma capital.

ORGÂNICOS

Isso é uma clara demonstração de que não temos, infelizmente, homens e mulheres preparados para nos oferecer boas e convincentes alternativas. No geral são mal orientados e assessorados.

Alguns bons são inexpressivos e alguns outros, até minimamente aptos, não são orgânicos suficientes para, neste momento, construírem pactos mínimos.

De tudo isso o pior é ter consciência dos riscos diante desse dilema: A crise política e de gestão, creiam, vai seguir por muito tempo.

TEATRO

Em verdade, temos muito mais dúvidas que certezas, porém é certo que o tempo de alguns parece ter se esgotado.  Se a Política é um grande teatro, com muitas performances, cenas, atos; parece evidente que os vilões se sobrepõem. Inclusive na plateia! E com isso um bando de hipócritas que colocam seus interesses de sobrevivência, e objetivos políticos de busca e manutenção de poder, à frente de qualquer coisa, apostarão todas as suas fichas na retórica de pureza e de compromissos com os mais pobres. Afinal, não foi assim que deu “40” na eleição municipal passada?

DE JEITO NENHUM

O ex-presidente da OAB-RO, Hélio Vieira, disse que não vai participar de jeito nenhum da disputa eleitoral com a eleição marcada para o dia 17 de novembro. Sem tomar partido em relação às chapas que disputam a sucessão de Andrey Cavalcante, o ex-presidente não esconde seu desencanto com a perda de protagonismo da OAB-RO. Sobre sua participação direta no processo que pode renovar o comando da entidade, Hélio foi taxativo: “isso não vai acontecer de jeito nenhum!”.

FALÁCIA

Ontem a mídia amestrada tonitruou aos quatro cantos uma promessa da prefeitura: a revitalização da praça Marechal Rondon, a principal do centro da cidade.

Levando-se em consideração a inércia da prefeitura na revitalização do centro (mais parecido com um cortiço), não dá para garantir que isso não passe de falácia.

E como a lerdeza é marca registrada da (??) gestão, não dá para garantir que a suposta obra vai terminar antes do final do mandato desse burgomestre.

Afinal, anote-se: as praças públicas de Porto Velho são de dar tristeza em todo cidadão. Faltam equipamentos de convivência comunitária (como os prosaicos bancos), carecem de arborização e não têm sequer jardins. Isso sem falar em outros equipamentos, como banheiros públicos.

CONFISSÃO

Em certas ocasiões parece que o deboche não tem limites no mundo da administração do estado. Afinal, o que passa na cabeça de um governante como Confúcio Moura quando ele publica em seu blog, ao escrachar  a educação que precisa, como escreveu ontem, “ter vergonha na cara”, no seguinte desabafo:

“Olhe bem, eu sou governador e estou falando isto tudo, por certo, a carapuça serve pra mim também, eu sei disto, e aceito e me incluo neste pacote, de todos os prefeitos, governadores e presidentes deste país, que juntos, precisamos é tomar vergonha na cara. É passar óleo de peroba na cara de todos nós. Nós estamos vendo a juventude cair no buraco, despreparada, sem rumo, zanzando pelas ruas e shoppings, dia inteiro no “zap”, enquanto isto o IDEB está no fundo do poço,” disse com todas as letras o filosófico governador. Um autêntico samba do crioulo doido.

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