FILOSOFANDO
“Eu achava que a política era a segunda profissão mais antiga. Hoje vejo que ela se parece muito com a primeira.” RONALD REAGAN (1911/2004), foi graduado em economia e sociologia. Foi ator de Hollywood por três décadas, antes de se tornar presidente dos Estados Unidos.
PARA AS MULHERES
Ontem de manhã, na Assembléia Legislativa, o velho Santana de guerra perguntava lá no Decom sobre a história do Dia Internacional das Mulheres, comemorado ontem. Acredito que muita gente faz confusão sobre como escolheram a data de 8 de março para esse efeméride e por isso agradeço ao meu filho, o dr. Aldrin Willy Mesquita Taborda, a pesquisa que me permite difundir a realidade dessa data comemorativa.
O Aldrin resgatou um texto de Felipe G. Martins, que transcrevo abaixo, mostrando como não passa de falácia a ideia de que a data foi escolhida para lembrar manifestações espontâneas das mulheres. Leiam a seguir e aprendam.
CRIAÇÃO COMUNISTA
Antes de aderir à data de hoje, toda mulher deveria se perguntar o porquê do “dia internacional da mulher” ser comemorado no dia 8 de março, data escolhida por Lênin e oficializada em reunião da Internacional Socialista, e não no dia 3 de março, no dia 28 de fevereiro ou em outras datas que ficaram marcadas por manifestações espontâneas de mulheres livres (mesmo quando erradas) nos Estados Unidos ou na Europa? Dica: aquela historinha de incêndio em uma fábrica têxtil que você aprendeu com as suas professoras não passa de um mito e nunca ocorreu.
OBJETIVO
A finalidade de Lênin e dos propagandistas bolcheviques era criar um simbolismo e uma narrativa que justificassem sua intenção de OBRIGAR a mulher russa (e, mais tarde, as mulheres de outros países socialistas) a abandonar os cuidados de sua família e de seu lar e ir para o chão das fábricas, independentemente de suas preferências e escolhas individuais.
DE CARNE E OSSO
É essa data, criada pela engenharia social leninista e mais tarde adotada oficialmente pela ONU, que muitos observam hoje como uma grande conquista a ser celebrada — e, ao que tudo indica, o espírito originário da data continua vivo e “as mulheres”, essas abstração coletiva, continuam sendo um instrumento útil para avançar interesses que nunca (ou quase nunca) estão de acordo com o que quer uma mulher real, de carne e osso, que costuma ser tão diferente da mulher que aparece na propaganda leninista (e mais ainda na propaganda feminista) quanto uma criança real é diferente das crianças que aparecem pedindo, desesperadamente, por brócolis em alguma peça publicitária.
FERIADO NO CAMBOJA
Todos que acreditam na relevância desta data devem ainda tentar explicar por que o dia internacional da mulher é reconhecido como feriado oficial em países do naipe de Cuba, Vietnã, Camboja e Afeganistão — lugares ótimos para as mulheres, como sabemos — e não em países como Estados Unidos, Suíça, Inglaterra e Noruega.
CELEBRAÇÃO
Não quero com isso dizer que as mulheres das nossas vidas — nossas mães, avós, tias, esposas, namoradas — não devam ser celebradas. Celebrar as vidas de quem faz tanto por nós e empresta tanta beleza ao mundo faz todo o sentido, mas não precisamos fazer isso justamente em uma data criada para destruir parte do que há de distintamente feminino e para vincular a graciosidade feminina com a brutalidade genocida das ideologias de esquerda.
DRA. CONCEIÇÃO
E assim, terminei mais cedo ontem a Coluna, peguei a mulher, a querida dra. Conceição Mesquita Taborda, é fui almoçar com ela num bom restaurante, livrando das panelas no dia dedicado à louvação de todas as mulheres.
INCRUSTRADA
Ontem uma fonte comentava para a coluna que o famigerado “Irmão Valter” (Pasmém!) está visitando igrejas evangélicas para difundir a ideia de que é vítima e não o corrupto condenado pela Justiça, que acabou passando uma temporada no xilindró.
E por acreditar nessa sua verdade já se imagina voltando à vida pública rondoniense, como candidato em 2018. Será que isso pode acontecer? O noticiário de ontem, tendo como pivô central o indiciamento de Valdir Raupp pelo STF, reforça a sensação de que a corrupção está cada vez mais incrustrada na política rondoniense, onde tudo pode acontecer.
INCOGNITA
A velha política ainda é, lamentavelmente, tolerada por uma parcela expressiva da população rondoniense, que ainda vota em personagens devidamente entranhados no mundo da corrupção, até mesmo em cidades onde o eleitorado teria todos os motivos para agir pela linha da nova política, levando em consideração a meritocracia, o vigor dos empreendedores e dos políticos retos.
DIFÍCIL
Em se tratando do “irmão Valter” (que inclusive promete iniciar uma demanda judicial cobrando indenização do estado como vítima de injustiça) a coluna acha difícil (ela foi novamente condenado por improbidade), mas não impossível. Será que o eleitor rondoniense teria coragem de dar ao personagem que envergonhou o Legislativo e o Estado uma nova vitória eleitoral? Bom, diante dos fatos corriqueiros da política rondoniense, isso é uma incógnita.
REPUTAÇÃO
Transformado em manchete de todos os noticiários políticos da grande imprensa nacional (engraçado, a mídia daqui não deu nenhum destaque ao fato) por ter se tornado réu em processo aberto pelo STF, que a aceitou a denúncia de prática de corrupção (recebimento de propinas) contra ele, o senador rondoniense Valdir Raupp não contribuiu só para manchar – mais uma vez – o nome do próprio estado e de sua classe política, mas certamente sujou ainda mais a sua reputação como a grande liderança política rondoniense.
PROFISSÃO RENTÁVEL
Ele pode até negar e nem assim a coluna vai deixar de reconhecer que a situação eleitoral de Raupp (e sua mulher Marinha) vai se complicar ainda mais para a corrida eleitoral do próximo ano, quando seu mandato de Senador estará acabado.
Essa previsível situação de dificuldades para a disputa do próximo ano não será afastada com as pífias explicações de que as “doações” eleitorais recebidas não aconteceram por baixo dos panos e sim, como todos gostam de dizer, dentro das normas legais e devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Não há como camuflar: Valdir Raupp era um simples pobretão de Rolim de Moura e hoje, segundo consta, é dono de uma fortuna invejável. É um indício claro que não fez da política um sacerdócio para servir ao povo mas – é o que mais parece – uma rentável profissão de onde jorrou dinheiro às pampas.
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