FILOSOFANDO
“O poder não corrompe o homem; é o homem que corrompe o poder. O homem é o grande poluidor, da natureza, do próprio homem, do poder. Se o poder fosse corruptor, seria maldito e proscrito, o que acarretaria a anarquia.” ULYSSES GUIMARÃES (1916/1992), político e advogado brasileiro, opositor à ditadura militar. Foi presidente da Câmara dos Deputados em duas ocasiões distintas e também candidato à presidência da República na eleição de 1989. Morreu em um acidente aéreo de helicóptero no litoral de Angra dos Reis, sul do estado do Rio de Janeiro, e seu corpo nunca foi encontrado.
SUPERANDO FRACASSOS
O prefeito Hildon Chaves continua surpreendendo positivamente os moradores de Porto Velho e consolidando, para a ira dos opositores, os índices de aprovação obtidos nesse início de gestão. Ações da prefeitura como a realizada no Parque Ecológico (ou, como preferem alguns, natural) nascido da iniciativa do saudoso Chiquilito, reforça a ideia de que Hildon Chaves está determinado a superar os antecessores, verdadeiros responsáveis pelas décadas perdidas que mantiveram insatisfatórios os índices de qualidade de vida dos moradores da capital rondoniense.
MEQUETREFES
Não é necessário muita inteligência para perceber que está cada vez mais explícito o fracasso das gestões anteriores a Hildon Chaves, reconhecidamente mequetrefes.
As críticas mais contundentes feitas ao novo prefeito tem origem em grupos incapazes de conformar-se com a derrota sofrida nas últimas eleições.
ENVERGONHADOS
Perderam para um cidadão bem sucedido na atividade privada, desconhecido do povão e sem militância partidária e eleitoral, um atestado de falência vergonhosa para os grupos que sempre dominaram a política do município. Hildon soube ganhar a confiança popular exatamente por se comprometer a modificar não só a maneira de gerir o município e de fazer política de forma responsável.
GANHANDO CARISMA
Se continuar enfrentando a corrupção e o domínio das “panelinhas de sempre”. Vai ser nome carismático para disputas futuras, desagradando quem se julgava grande babalaorixá da política de Porto Velho.
ESGOTAMENTO
Embora não haja números conclusivos de quanto dinheiro a capital rondoniense recebeu nas três últimas décadas através de repasses constitucionais, tributos municipais, convênios, recursos extra orçamentários (verbas de compensação das hidrelétricas do Madeira) e emendas parlamentares, há uma ideia generalizada de que esse volume chegou à ordem dos vário bilhões.
Se essa enxurrada de dinheiro esteve à disposição do município nos últimos anos a cidade deveria ter nos dias de hoje 100% de esgotamento sanitário, 100% de pavimentação (de qualidade), calçamento com meio fio, drenagem e manejo de águas pluviais (evitando as inundações de vias públicas), praças revitalizadas, áreas verdes, escolas, creches e centros de lazer esporte modernos em todas as regiões da capital.
OBRAS INACABADAS
O prefeito Hildon é mesmo a grande esperança de que Porto Velho encontrou alguém capaz de exercer o poder para cuidar da cidade e não pequenos grupos que sempre mantiveram negócios nebulosos com o município.
A recuperação e modernização do Parque Ecológico pelo novo prefeito, o trabalho constante de recuperar asfalto, ruas, logradouros públicos é um desafio enorme que Hildon está enfrentando.
Em Porto Velho existe uma extensa lista de obras inacabadas, algumas apenas iniciadas sem sair da primeira fase, outras simplesmente paralisadas, que nunca se livraram da velocidade da lesma dos gestores antigos. É um desafio hercúleo concluí-las. Mas o novo prefeito não se intimida e vai avançando sem esquecer-se dos grandes compromissos assumidos na campanha, de realizar obras estruturantes como (só para exemplificar) o Ceasa de Porto Velho.
PUJANÇA
Certamente com o tempo que terá, Hildon Chaves vai recuperar a pujança de Porto Velho em segmentos econômicos importantes, como o turismo e no segmento de serviços, fortalecendo a nossa vocação de entreposto comercial diante do posicionamento geográfico da cidade. Só não a acredita nisso aqueles lacaios do passado.
RETROCESSO
As administrações anteriores fizeram a cidade retroceder em desenvolvimento social e outras áreas importantes, como a segurança pública, o transporte e o lazer. Dos bilhões colocados nas últimas décadas das gestões da capital sobraram apenas migalhas e as manadas de elefantes brancos, tudo pela corrupção e malversação do dinheiro público. O povo pagou (e ainda paga) caro por ter tido na prefeitura gestores que deveriam estar presos. Hildon Chaves – por sua maneira desabrida de conduzir a gestão – foi uma boa escolha. Que administra a cidade confirmando ser diferente daqueles que roubaram as últimas décadas do desenvolvimento da cidade.
NA ESCURIDÃO
Dou um doce se alguém me contar a história do advogado que após aposentar, conseguiu uma indenização de milhões e (até parece manobra da Cosa Nostra) de forma estranhíssima. Assunto certamente capaz de intrigar os “Sherlocks” das instituições com função de defender o erário. Ah! Consta que o personagem da história hoje é destinatário de suculenta gratificação. Na estória o enredo acontece no ambiente administrativo. Ôrra meu!
CAPÍTULO
Alguém está escrevendo uma obra reveladora sobre um sujeito que foi recentemente condenado (está sendo executado) a pagar uma gorda indenização a um delegado a PF. Vai ser uma obra capaz de merecer o seguinte título: “Um homem em fatias”. Ver-se-á em seus diversos capítulos que o jornalismo é – para pessoas sem escrúpulos – a fronteira de atuação dos canalhas. Tem lances repugnantes, quase nojentos.
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