Em Linhas Gerais

Novo ministro da fazenda Nelson Barbosa é uma incógnita em muitos aspectos -por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

“Inestimável é o valor do sentimento que faz um homem e uma mulher se amarem com paixão, imaginação e ternura; desconhecê-lo é uma grande desventura”. Bertrand Russell (1872/1970), Filósofo inglês.

É UMA INCÓGNITA

A coluna já tinha perdido seu otimismo em relação a Levy como um escudo de proteção da economia mas nem por isso deixa de ficar apreensiva com o caminho que vai ser seguido no próximo ano, com Nelson Barbosa comandando a economia. Os nós não serão desatados.

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SINALIZAÇÃO DO DÓLAR

Para o momento vivido pelo Brasil, ele é um perigo e pode comprometer ainda mais o futuro. Não por acaso o dólar voltou ao patamar dos 4 reais com viés de alta refletindo as dúvidas dos investidores com o novo ministro.

Afinal, como dizem a quase totalidade dos economistas, não tem investidor, estrangeiro ou local, que acredita em política econômica heterodoxa. Nunca funcionou, nem agora e nem nunca, em nenhum lugar do mundo.

 LUZ NO FIM DO TÚNEL

Já tem gente da base governista imaginando que a troca de Levy por Nelson aponta para uma luz no fim do túnel, mesmo se mantendo Dilma na titularidade do cargo mais importante do país. Dá para confiar nessas previsões?

É que primeiro eles diziam que a luz chegaria final desse ano, depois em 2016, e agora vai ficando para 2017, e amanhã não sabemos se a luz no fim do túnel poderá ser vista só em 2018 ou até depois.

NAS SOMBRAS

Os brasileiros continuam sendo tratados como pessoas de categoria inferior pelos governantes. Aqui mesmo em Rondônia nenhum governante cumpre a legislação sobre transparência. Se os brasileiros não conseguem saber nem o número de aspones e apaniguados mantidos nas folhas de pagamentos do serviço público, como saber quem são os verdadeiros culpados por manter o país no abismo e até mesmo o que esses personagens estão urdindo nas sombras e nas intrigas palacianas?

VISÃO DE LULA

O eterno guru do PT, o Lula da Silva, andou dizendo que os que roubam não têm direito de levantar o dedo acusando de ladrões os membros do PT. Mas e os milhões de brasileiros que trabalham, pagam impostos escorchantes, não são respeitados em suas cidadanias por serviços públicos minimamente razoáveis não têm o direito de se indignar?

DIREITO LEGÍTIMO

Claro que esses milhões de brasileiros têm, sim, o direito de levantar seu protesto contra os responsáveis pela piora da economia. Milhões de trabalhadores que toda semana perdem parte dos frutos de seu trabalho honrado devido à inflação, aos juros cada vez mais altos e a queda na geração de empregos.

 RICO RI A TOA

Nesse cenário de profundas incertezas, só os milionários podem continuar dormindo sonhos tranquilos. As crises não os tocam, estão vacinados e blindados contra elas. Mas para nós, os milhões de brasileiros que “não querem desistir do Brasil” o sentimento não melhora em nada, nem mesmo neste momento de comemoração do natal e das festas de final de ano.

Sofremos impotentes com o golpe de uma crise da qual não podemos ser culpados. Principalmente a grande maioria que não votou em Dilma no pleito passado, quando sua votação em relação a Aécio foi ínfima.

MUITA TRISTEZA

Esse é um ano em que decidi não registrar votos de boas festas recebidos de políticos, empresas e instituições. Não quero consagrar essa hipocrisia, às vezes custeadas com o dinheiro público. Aqui estamos na antevéspera do natal e o significado mais visível, quando se fala com as pessoas, especialmente as da época do colunista, é a tristeza provocada pelos inimigos do Brasil, detentores de cargos e de poder público.

MALABARISMOS

Quando se fala com os mais velhos e com os jovens, o que mais se nota nessas famílias, que toda semana precisam fazer malabarismos e acrobacias para pagar as contas sem cair no abismo perigoso do cartão de crédito.

É um sentimento que pode chegar a ser mais daninho que o ódio e a violência. É de uma tristeza doída, de perda de esperança, de desilusão com as alternativas políticas.

PERDENDO VIGOR

Até as manifestações de massa para protestar perderam o seu vigor. Não é por ter surgido algum tipo de luz no final do túnel. É, como as próprias pessoas tentam justificar, a desesperança ampliada com a convicção de “são todos iguais” e por isso não “há o que fazer”.

Esse sentimento grave que tira o ânimo para protestar e lutar instala-se cada vez mais nos cidadãos-contribuintes-eleitores fazendo deles uma massa impotente sobre o seu pesar.

FORMAÇÃO EM PERIGO

Essa sensação de desabrigo que começa a ser notada até na alma do povo rondoniense, minando seu caráter festivo e alegre pode vir a ser duplamente perigosa na formação dos jovens. É preocupante observar nossos jovens escorregando rumo à desilusão, entregando-se cada vez mais ao consumo de drogas e às modas das futilidades rasteiras depois dos anos exuberantes em que Rondônia era chamada de última fronteira do desenvolvimento.

TENUE POSSIBILIDADE

Pensemos nessa antevéspera do natal verdade incontestável: a classe política está conseguindo criar em todos nós, com suas manobras patéticas e nem sempre punidas por que de direito, além de ira uma sensação de amargura e desalento.

É preciso fazer ressurgir a esperança, aquela que sentimos nos anos passados pelo frenesi econômico na saga de pioneiros aqui aportados.

O PREÇO

Mesmo se o preço for expulsar democraticamente as catraias o tranqueiras que hoje estão no jogo da representação política, mesmo após se fazerem indignos de reger os destinos do estado, de representar seu povo trabalhador. Acelerar a chegada de um amanhã benéfico para todos vai começar com a decisão do voto na eleição do novo ano.

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