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Ministro da Cidadania quer ampliar Bolsa Família

Ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta quarta-feira que o projeto de reestruturação do Bolsa Família deve ser apresentado na próxima semana e que o programa deve ser ampliado e ter o valor reajustado. O ministro participou do programa do José Luiz Datena na Rádio Bandeirantes.

De acordo com o ministro, a reformatação do programa está nos trâmites finais da análise no governo e a ideia é lançar já em fevereiro.

— (O Bolsa Família) vai atender mais de 14,3 milhões de famílias, que é o número que será atendido no mês de fevereiro. É o maior número da história do programa, nunca teve um número tão grande de famílias atendidas.

O ministro não deu detalhes das mudanças porque, segundo ele, elas ainda não estão completamente certas sem a aprovação do Orçamento para esse ano.

— O que ocorre, ele (o Orçamento) deve ser votado. O Congresso vai nos dar a possibilidade de ter um pouco de recurso no Bolsa? Aí sobe o valor, por isso não posso dizer que é A, porque daqui a dois dias pode ser A mais B.

Lorenzoni, no entanto, citou algumas alterações que devem vir com a reformulação do programa. Segundo o ministro, elas passam pela inclusão de “mérito”, como o esportivo e o escolar, mas não deu detalhes. Lorenzoni apenas disse que serão feitas parcerias com a Secretaria Nacional do Esporte através dos jogos estudantis e com o Ministério da Ciência e Tecnologia, para as Olimpíadas do Conhecimento.

Em adição, o ministro adiantou que famílias com crianças de até cinco anos devem ter um adicional nos valores recebidos.

— É um recurso que nós criamos um novo valor para que as crianças pequenas possam ter uma condição nutricional porque isso impacta no desempenho da vida dela.

Auxílio emergencial

Questionado sobre uma possível extensão do auxílio emergencial, o ministro disse que falta dinheiro e que é preciso esperar os efeitos das mudanças no Bolsa Família para verificar o que deve ser feito nos próximos meses.

— Não temos mais dinheiro, esse é o grande problema. Nós fomos no limite, além do limite que era possível.

Onyx também ressaltou que o governo deve lançar um programa de microcrédito digital para os chamados “invisíveis” que eram atendidos pelo auxílio emergencial e não serão atendidos pelo Bolsa Família. A premissa é que eles possam usar esse dinheiro para retomar as atividades.

— Vai permitir que as pessoas possam retomar suas atividades econômicas ou comprando os materiais, os ingredientes para produzir alguma coisa, um bolo, uma torta, uma quentinha, um café, um sanduíche, que as pessoas vendem, ou por outro lado, aqueles que cortam grama ou prestam serviço que precisam de uma máquina de carpintaria ou coisa do gênero.

Segundo ele, o empréstimo teria período de carência de quatro meses e 20 meses de prazo para pagar.

— O microcrédito produtivo digital poderá atender em 60 dias mais 20 milhões de pessoas, que são os invisíveis, que são menos vulneráveis que as famílias que estão no Bolsa Família, mas que têm algum grau de vulnerabilidade e precisam de ajuda.

FONTE: EXTRA

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