O quadro caótico da saúde exige um choque de gestão, disse o candidato
O candidato ao governo de Rondônia, senador Marcos Rogério (PL), disse nesta terça-feira (20/09), durante entrevista à Rádio Parecis FM, que vai decretar situação de emergência no âmbito da saúde pública do Estado e anunciou um “choque de gestão” para zerar a longa de fila de espera por cirurgias eletiva e exames.
Segundo o candidato, mais de 10 mil pacientes estão em uma imensa fila da regulação para fazer exame de endoscopia e mais de 12 mil pacientes esperam por cirurgia eletiva. Outra preocupação de Marcos Rogério foi o fato do governo do Estado anunciar no último dia 14, por meio um despacho, a suspensão das cirurgias com anestesia. “O que o governo do Estado está fazendo é um crime contra a população”, disse o candidato.
Marcos Rogério afirmou que o Estado enfrenta um “apagão de planejamento” e essa inoperância está gerando graves problemas na rede de saúde do Estado. “O Estado de Rondônia, com dinheiro em caixa, deixa faltar anestésico. Isso não é governar. Um governo não pode esperar acabar o material e depois anunciar a suspensão de cirurgias”, afirmou o candidato, destacando que o Estado corre o risco de perder mais de R$ 100 milhões por falta de gestão.
O candidato do PL adiantou durante entrevista que fará um chamamento público da rede privada para zerar a fila da regulação. Entre os parceiros do Estado, ele destacou o Hospital de Amor da Amazônia, Santa Marcelina e outras unidades de saúde. “Não vamos esperar o hospital de urgência e emergência ficar pronto. Pedra fundamental não salva vidas. O que salva vidas é hospitais de portas abertas, equipados e com profissionais para atender a população”, afirmou.
Marcos Rogério acrescentou que o Hospital Cosme Damião, em Porto Velho, chegou a ser interditado pelo Conselho Federal de Medicina (Cremero) e existe um parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RO) relatando a grave situação da estrutura física. O documento recomenda medidas de urgência na melhoria da infraestrutura da unidade de saúde. “O forro de gesso do Cosme e Damião oferece risco e pode desabar na cabeça dos pacientes”, disse.
FONTE: ASSESSORIA
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