Impossível é se ser grato de forma permanente. É quase não humano. “Cultivem o hábito de serem gratos por todas as coisas que lhe acontecem, e de agradecer continuamente. E porque todas as coisas contribuíram para o seu desenvolvimento, deviam incluir todas as coisas na sua gratidão” ( Ralph Waldo Emerson).
CORPO DE BOMBEIROS CAPACITA PARA USO DA MAGIRUS
Com a aquisição de uma nova escada mecânica Magirus, o modelo mais moderno do mundo, e que deve chegar no próximo mês de maio, o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia capacitou na última semana mais 14 militares para a operação dos equipamentos, que dão mais eficiência ao atendimento de resgate de pessoas em alturas. Ao todo, 137 bombeiros já passaram pela capacitação. A capacitação de 32 horas entre aulas teóricas e práticas foi ministrada pelos técnicos da própria empresa fabricante, de origem alemã. Segundo o capitão BM Iranildo Dias, Rondônia mais uma vez sai na frente, considerando que foi uma das primeiras capitais do país a trabalhar com a escada, quando há 7 anos fez a primeira aquisição. Com capacidade de altura de até 42 metros para resgate de pessoas (equivalente a um prédio de 13 pisos), e mais 40 metros de alcance de água em casos de incêndios, são necessários três mil litros de óleo para o funcionamento da escada. Sobre a nova escada, com tecnologia ainda mais avançada, o valor do investimento é de R$ 5,430 milhões. O equipamento dará a possibilidade de resgate em até 60 metros de altura, 12 metros de profundidade, e ainda alcance de água de até 100 metros de altura. A operação pode ser eletrônica e manual e apenas um militar habilitado poderá operar manualmente o equipamento, não comprometendo a ação na ocorrência. O cesto de resgate em alturas faz o movimento de subida ou descida em 10 segundos, com capacidade para salvar duas pessoas por vez. Quanto aos profissionais, um motorista treinado faz o trabalho de operação da escada e mais dois socorristas acompanham e auxiliam durante a ocorrência.
OS IMPACTOS NEGATIVOS DAS PEQUENAS BARRAGENS DE PISCICULTURA NA AMAZÔNIA
O artigo “As pequenas barragens de piscicultura impactam negativamente a diversidade de peixes dos igarapés da Amazônia” (Small dams for aquaculture negatively impact fish diversity in Amazonian streams) foi escrito por pesquisadores do curso de Engenharia de Pesca da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Campus de Presidente Médici, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e da Washington and Lee University/Estados Unidos e aborda os impactos causados por pequenas barragens ou represas construídas em igarapés da Amazônia para criação de peixes. Os autores do estudo, publicado recentemente na revista internacional Aquaculture Environment Interactions, com fator de impacto 2.90 (Qualis A2), são o professor doutor Raniere Garcez Costa Sousa (Departamento de Engenharia de Pesca/UNIR), o engenheiro de pesca, egresso da UNIR e ex-aluno do PIBIC, Marcos de Almeida Mereles, e os professores doutores Flávia Kelly Siqueira-Souza, Carlos Edwar de Carvalho Freitas (ambos da UFAM) e Lawrence Edward Hurd (Washington and Lee University/Estados Unidos). O artigo, na íntegra, pode ser acessado nos seguintes endereços eletrônicos: http://www.int-res.com/articles/aei2018/10/q010p089.pdf https://doi.org/10.3354/aei00253.
ALERTA SOBRE O RISCO DE LEPTOSPIROSE
Nesta época do ano, é muito comum, devido aos alagamentos derivados das chuvas, o aumento dos riscos das pessoas contraírem a leptospirose, uma zoonose infectocontagiosa. O ser humano pode se contaminar pela urina do rato, lama ou água contaminada. Ela é causada pela bactéria Leptospira. A médica infectologista Ester Aita, do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), faz um alerta sobre os riscos da doença. Segundo ela, os principais cuidados são que as pessoas não se exponham as águas de chuvas que acumulam nas ruas e avenidas, os pais não deixar as crianças brincar nas enxurradas e lamas que acumulam perto das residências; não deixar águas sujas ter contato direto com a pele, principalmente se tiver suspeita de roedores na região alagada. Outras recomendações são para as pessoas que trabalham expostos aos riscos, por exemplo, precisam utilizar proteção individual como mascaras, botas e luvas; e em casos de alagamentos nas residências, quem for fazer a limpeza deve redobrar os cuidados para não ter contato com as águas contaminadas e lavar com bastante água sanitária. Com relação aos sintomas da doença, a infectologista esclarece que a maioria dos casos apresenta sintomas leves, como uma gripe, febre, dores de cabeça e no corpo, mas também pode apresentar dores de lombalgia, nas panturrilhas (batata-da-perna) e vômitos. Ela afirmou também que o paciente deve procurar atendimento médico em uma unidade de saúde próxima de sua casa para fazer o diagnóstico através dos exames e o suporte necessário para os casos que precisam de internação, sendo o tratamento realizado nos casos leves com antibiótico oral e nos casos mais graves com antibiótico injetável.
INVESTIMENTOS EM ELETRICIDADE E GÁS QUADRUPLICARAM
O investimento na infraestrutura brasileira, nos últimos anos, perdeu espaço na economia, porém, o setor de eletricidade e gás vem se descolando desta tendência e vem atraindo bilhões de dólares de franceses, indianos, espanhóis, latino-americanos e, notadamente, chineses atraídos por negócios promissores entre transmissoras e geradoras de energia, além de transportadoras de gás, o que resultou numa explosão dos aportes externos no segmento de eletricidade e gás em 2017 e, segundo especialistas, deve manter o ritmo nos próximos anos. Os dados do Banco Central mostram que o investimento estrangeiro direcionado ao setor produtivo (modalidade chamada de “participação no capital”) cresceu 12,3% em 2017, totalizando US$ 60,3 bilhões. Incluídos neste total, os recursos investidos em eletricidade e gás quadruplicaram, chegando a US$ 12,6 bilhões. Em termos percentuais, a fatia dos investimentos no segmento passou de 5% para 21% de 2016 para 2017. Um dos casos mais emblemáticos em 2017 foi o leilão de quatro usinas da Cemig, que arrecadou R$ 12 bilhões e foi arrematado pela chinesa Spic, a franco-belga Engie e a italiana Enel.
AUMENTO DO EMPREENDEDORISMO FORÇADO
Em 2017, foram registrados no país 1.733.061 microempreendedores individuais (MEIs), 78,7% do total das 2.202.622 novas empresas constituídas entre janeiro e dezembro do ano passado. Os números são os maiores já apurados pelo Indicador Serasa Experian de Nascimentos de Empresas desde 2010. A quantidade de novos MEIs também é 11,9% superior aos de 2016, quando 1.548.950 novas empresas desse segmento nasceram, frente a um total de 1.976.534 novas companhias. De dezembro de 2010 até dezembro de 2017 a representatividade dos MEIs foi crescente e impulsionou o aumento geral no número de novas empresas no país. Mas, o dado tem um lado negativo que é o de que o recorde é determinado pela necessidade, ou seja, o aumento de MEIs se dá por falta de opções econômicas. É o que se denomina de “empreendedorismo forçado”.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL
PROFESSOR E ECONOMISTA
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