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Governo prevê vacinação em 5 dias após aval da Anvisa e entrega de doses

Ministério da Saúde planeja que imunização da população contra a covid-19 dure um ano e quatro meses

O governo federal estabeleceu hoje um prazo para iniciar a campanha nacional de vacinação contra a covid-19. Em resposta a um questionamento do STF, a AGU (Advocacia-Geral da União) informou que a previsão do Ministério de Saúde é começar a vacinar grupos prioritários cinco dias após ter o aval da Anvisa e a entrega das primeiras doses de um imunizante certificado pela agência.

A pasta, entretanto, segue sem dar uma data específica para iniciar a vacinação, condicionando isso à definição de qual será a primeira vacina a ter uma aprovação de uso emergencial pela Anvisa (Agência Nacional deVigilância Sanitária). Em nota, governo disse que vai apresentar oficialmente o plano nacional amanhã, 10h, com a presença do presidente Jair Bolsonaro e o ministro Eduardo Pazuello.

Atualmente, a vacina da Pfizer/Biontech e a CoronaVac são as principais candidatas a conseguir a autorização e a ter doses disponíveis para uso, mas nenhuma das duas
fez ainda a solicitação ao órgão federal. O uso emergencial do imunizante da Pfizer já vem sendo usado nos EUA, no Reino Unido e em outros países.

16 meses para vacinar a “população em geral”, prevê governo

O governo também deu uma previsão de concluir a imunização da “população em geral” em um ano, o que deixa o plano de vacinação com 16 meses, já que os primeiros quatro meses serão para grupos prioritários.

A resposta da AGU foi entregue ao STF (Supremo Tribunal Federal) após um pedido do ministro Ricardo Lewandowski, relator de duas ações sobre a vacinação contra a covid-19 na corte. Lewandowski fez a solicitação no domingo (13), dando um prazo de 48 horas para a resposta, após ter recebido do governo um plano de vacinação que não continha datas de início e término.

A programação da pasta prevê quatro fases para os grupos prioritários, cada uma com duração de um mês.

Primeiro serão vacinados profissionais da saúde, idosos com 75 anos ou mais, indígenas e pessoas com mais de 60 anos que estejam em abrigos ou asilos Na sequência, serão imunizados idosos de 60 a 74 anos A terceira fase será para pessoas com comorbidades Por fim a última fase dos grupos prioritários incluirá professores,
forças de segurança e salvamento, assim como profissionais do sistema prisional.

A resposta da AGU ao Supremo afirma que há atualmente no Brasil quatro vacinas em estudos de fase 3, que atestam a eficácia do imunizante. Além da vacina do laboratório americano Pfizer e da CoronaVac, que é desenvolvida pelo Instituto Butantan —órgão ligado ao governo paulista— em parceria com o laboratório chinês, os imunizantes das farmacêuticas AstraZeneca e Jansen também têm testes clínicos no país.

O imunizante da AstraZeneca é conhecido como vacina de Oxford, já que é desenvolvido com a Universidade de Oxford, e é a principal aposta do governo brasileiro para o plano nacional da vacinação. Ainda que negocie a compra de 70 milhões de doses iniciais da vacina da Pfizer, o Ministério da Saúde prevê contar com mais de 100 milhões de doses da AstraZeneca.

Posteriormente, o laboratório fará uma transferência de tecnologia para que a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), uma instituição federal, produza a vacina localmente.

O governo também conta com 42,5 milhões de doses do Covax Facility, uma aliança global de vacinas liderada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

FONTE: UOL

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