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Governo não tem votos no Senado para desvincular receitas de Educação e Saúde

Carro-Pipa abastece o Espelho Dágua do Palácio do Planalto. Seis caminhões com 15mil litros abasteceram o espelho dágua. Brasilia, 19-10-2017. Foto: Sérgio Lima/PODER 360

A proposta é um dos principais itens da PEC Emergencial  que também cria o novo  auxílio emergencial

A PEC Emergencial com os gatilhos de contenção de gastos e que cria o novo auxilio emergencial vai ser votada no Senado na próxima quarta-feira, quem garante é o presidente do Senado Rodrigo Pacheco do DEM-MG.

Ficou acertado na reunião de líderes desta quinta-feira que hoje será apenas lido o parecer do Senador Márcio Bittar.

A grande polêmica é o trecho da proposta que define que, durante o período de calamidade pública, Estados, Municípios e a União ficam desobrigados a cumprir os investimentos mínimos em Educação e Saúde.

A medida é defendida pela equipe econômica como forma de demonstrar responsabilidade fiscal, mas o problema é que este ponto da proposta não tem os 49 votos necessários no Senado para seguir adiante. Aliados do Governo confirmaram essa informação ao Blog. Um grupo de Senadores defende que o ajuste fiscal seja retirado da PEC e discutido separadamente da criação do Auxílio Emergencial e da decretação do Estado de Calamidade. A intenção é que o auxílio seja pago em março, mas a proposta ainda precisa ser aprovada pelo Senado e pela Câmara em dois turnos em cada casa por se tratar de Proposta de Emenda a Constituição.

FONTE: R7.COM

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