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Exageros na tribuna podem levar Chrisóstomo ao Conselho de Ética

Aos gritos, ele acusou os ministros de serem ladrões

Uma reunião de lideranças com o presidente da Câmara Federal realizada na última terça-feira (14) debateu sobre as regras de convivência entre os membros do Congresso e de outros poderes constituídos.

De acordo com Lira, as trocas de ofensas, acusações e demonstrações de desrespeito por conta das polarizações políticas dentro de um ambiente que tem como princípio fundamental a coesão de ideias focadas para ao bem-estar do povo brasileiro chega a ser deprimente.

“Foi deprimente o que nós vimos aqui ante o comportamento de parlamentares, de parte a parte, uns acusando, outros defendendo, e vice-versa”, disse o presidente da Câmara Federal, Artur Lira.

Ele ainda afirmou que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar será instalado e que os deputados podem ser punidos. “Nós aqui não iremos tolher fala de parlamentar, não iremos tolher o que o parlamentar vai falar. Eu só estou dizendo que o que o parlamentar falar pode ter consequência”, disse.

O primeiro caso de representação no Congresso contra um deputado por conta de falas consideradas irresponsáveis foi movido pelo PSB contra o deputado Sargento Fahur (PSD-PR), após tecer palavras acintosas contra o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Deputado rondoniense

Outro parlamentar que pode ser alvo de ação no Conselho de Ética da Câmara Federal é o deputado federal pelo estado de Rondônia, Coronel Chrisóstomo (PL), que em menos de duas semanas de parlamento já subiu à tribuna da Câmara algumas vezes para aos gritos acusar o presidente da república e todos os seus aliados de serem criminosos, causando constrangimento e difamação à colegas de parlamento alinhados ideologicamente ao atual governo.

Na Sessão Plenária desta última quarta-feira (15), Chrisóstomo subiu mais uma vez à tribuna para ofender o presidente e todos que se posicionam ideologicamente diferente do seu ponto de vista, algumas até de forma criminosa, já que acusa essas pessoas cometerem delitos sem apresentar qualquer prova durante seu discurso.

“O povo do outro lado não tem memória, perdeu o cérebro, porque aquele barbudinho lá (Lula), alí gosta de dinheiro dos outros, alí sabe roubar, e alí os ministros tudo seguiram o exemplo dele, e ele chamou de novo, para continuar fazendo o que? Roubar o Brasil”, disse Chrisóstomo.

A Constituição Federal estabelece, no Art. 53, que os deputados e senadores são invioláveis por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, porém, o Supremo Tribunal Federal – STF já decidiu que a chamada imunidade parlamentar é restrita às declarações relacionadas ao exercício das funções parlamentares e não poderá ser invocada contra crimes, como por exemplo de injuria, calunia e difamação.

FONTE: JH NOTICIAS

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