Em Linhas Gerais

Estamos comemorando nesta Terça Feira mais um aniversário da cidade de Porto Velho – por Gessi Taborda

 FILOSOFANDO

Os admiradores corrompem. A plateia só é respeitosa quando não está a entender nada.NELSON RODRIGUES (1912/1980), jornalista brasileiro nascido em Pernambuco e que consolidou sua carreira no Rio de Janeiro onde foi repórter policial por vários anos, consagrando-se depois como autor de peças teatrais e crônicas esportivas.

 ELAS VIRÃO

Não tive acesso ao ponto fundamental do discurso feito por Hildon Chaves nesta terça, ao presidir o principal ato de comemoração dos 102 anos de fundação da capital rondoniense. Mas, segundo fontes muito próximas do novo prefeito, Hildon usaria um claro tom de reafirmação dos compromissos de campanhas, sobretudo reafirmando sua determinação de provocar mudanças éticas na política aborígene. Isso é muito bom!

 EPIDEMIA

Embora ainda não tenha completado o primeiro mês de sua gestão, Hildon Chaves já detém informações críticas de vários setores da vida pública, não só da prefeitura, mas de outras instituições do município, bastantes para reforçar que essa prática nefanda é quase como uma epidemia que se alastrou no estado. Ela (a corrupção) precisa de um combate sem trégua e o novo prefeito tem reafirmado seu compromisso de liderar essa batalha agindo sem medo.

 DIFÍCIL

Não será fácil para o novo prefeito levar a termo esse seu desejo. A corrupção em Rondônia tem atendido aos personagens (uma boa parte deles) que gravitam na esfera do poder em busca do acúmulo de riquezas. Essa corrupção é bem estruturada e sofisticada. A ponto de eleger representantes para cargos eletivos, dominar máquinas da administração pública e se infiltrar até nas estruturas nascidas para o combate dessa prática.

 CLAMOR PÚBLICO

O atual prefeito de Porto Velho debuta no segmento político. Foi até recentemente um membro do MP de onde saiu para se tornar um empresário de méritos reconhecidos no segmento da Educação privada e todo o Brasil. No cargo, está na fase de aprendizado.

Pode cometer erros e até cair em ciladas. Mas isso não significa que sua gestão vai se perder nas artimanhas do consolidado sistema corrupto que por anos vem provocando a decadência da gestão municipal e inviabilizando as soluções exigidas pelos moradores de Porto Velho.

Quem tem se aproximado do novo prefeito garante que ele não esqueceu o “clamor público” contra os estilos de gestão dos antecessores, todos derrotados nas urnas de 2016. Hildon está ainda convicto do sentimento popular que o levou ao cargo de prefeito, dizem essas mesmas fontes.

 TRANSFORMAÇÃO

A tão esperada transformação radical no comando da prefeitura municipal de Porto Velho é – sempre segundo as fontes – acontecimento garantido para os próximos meses. Se nesse momento certas decisões permite a presença de notórias figuras que participaram (ou foram contaminadas) das gestões (???) de governantes (???) que oprimiram os moradores da capital, pela visível prática dos desvios e da submissão aos esquemas corruptos, elas serão corrigidas da melhor forma no curso da gestão que se iniciou em 1° de janeiro.

 HISTÓRIA

“Hildon não vai inscrever seu nome na história dos políticos acostumados a abandonar os companheiros de trincheira”, acentuou a fonte para destacar: “Na hora oportuna, após as avaliações necessárias, o secretariado do prefeito pode sofrer modificações” e esse processo de sintonia fina deve chegar também até outros escalões da gestão municipal, sublinhou a fonte.

 NECESSÁRIA

A confirmação de que uma auditoria isenta e bastante profissional vai ser realizada na prefeitura de Porto Velho pela insuspeita Fundação Getúlio Vargas é uma demonstração de que o prefeito não deixará de cumprir seus mais importantes compromissos assumidos na campanha eleitoral.

A FGV vai passar um pente fino, inicialmente na folha de pagamento do Executivo municipal. Ali há várias suspeitas de incongruências e “má gestão”. A investigação pode apontar que por aqui também o esquema dos gafanhotos pode ter tido seu momento. De acordo com um experiente auditor econômico consultado pela coluna é preciso fazer uma auditoria em todos os segmentos da economia pública, especialmente em contratos de serviços e obras (muitas sequer iniciadas) onde muito dinheiro público pode ter escoado pelo ralo.

 SE LIXANDO

O leitor seria capaz de acreditar que Carlão de Oliveira (foragido da Justiça) estaria preocupado com mais uma sentença condenatória por improbidade administrativa, desta vez dada pela Juíza Inês Moreira da Costa, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho? O colunista particularmente não acredita. Carlão é pai de deputado e vereador (eleito em 2016) e, dizem, com muita influência ainda nos arraiais do governo e atém certos limites da Justiça.

Difícil saber o tamanho do seu poder. Mas certamente ele é um dos intocáveis de Rondônia. A ponto de não ser encontrado para cumprir mandado de prisão expedido contra ele. Assim – é o que se presume – deve estar rindo a bandeiras despregadas com a nova condenação…

 QUESTIONAMENTO

Ai estamos comemorando hoje mais um aniversário da cidade de Porto Velho. Mais dois anos somado ao seu primeiro centenário. E nesse ensejo, quando todos nós estaremos atentos à fala do novo prefeito, é preciso que cada portovelhense possa se questionar: por que tanto atraso diante de tantas potencialidades que possuímos? Temos a natureza ao nosso favor, estamos às margens do Rio Madeira (o segundo mais importante afluente do Amazonas) e temos uma rica floresta que ainda resiste a fúria dos seus destruidores.

Somos uma cidade com um potencial energético enorme. Fornecemos energia para o país! Temos um forte potencial para a agricultura e provamos em nossa zona rural a viabilidade da pecuária. A pesca e o turismo também são tesouros que não estão sendo bem aproveitados.

 GRANDE CHANCE

Estamos pagando ainda hoje a conta por termos escolhido, no recente passado, prefeitos que ao fim de suas gestões foram motivos de revoltas e galhofas por parte da população, exatamente por quase nada avançar em suas gestões, depois de reacender as esperanças do povo em seus compromissos de campanha.

Foi assim ao longo dos anos (Porto Velho nunca teve um prefeito que deixasse um legado inesquecível para seu povo) e foi pior na gestão (???) petralha – quando a prefeitura passou a ser conhecida como Caverna de Ali-Babá – e da “Turma do Quibe”.

A grande esperança agora é que as promessas de campanha não sejam apenas promessas. Que o novo prefeito seja muito melhor do que seus antecessores.

 CARÊNCIA TOTAL

Graças aos muitos anos de simples enganadores comandando os destinos da cidade, quem mora em Porto Velho tem carência de praticamente tudo.

Certamente ao completar 102 anos de existência o que a população da capital rondoniense mais quer é usufruir de um serviço de saúde humano e de qualidade. Quer o tão anunciado sistema de saneamento básico (até hoje um mero sonho), quer ver ações que gerem renda para nossa juventude, hoje praticamente expulsa em busca de oportunidades.

Que o novo prefeito não se esmoreça e nem se deixe levar pela falácia daqueles acostumados a sugar o dinheiro dos cidadãos-contribuintes-eleitores. Cabe a ele ser o indutor da prosperidade de Porto Velho. Prosperidade verdadeira e não aquela propagandeada por todos os prefeitos mequetrefes que o antecederam.

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