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Encontro Institucional marca 40 anos da Fecomércio em Rondônia – Por Silvio Persivo

E é a companheira eterna de quem pensa. “A dúvida é o princípio da sabedoria” (Aristóteles).

ENCONTRO INSTITUCIONAL MARCA 40 ANOS DA FECOMÉRCIO RONDÔNIA

No último dia 19 de julho foi celebrado os 40 anos de instalação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia (Fecomércio-RO). Na manhã ocorreu o encontro institucional com membros da Federação e os seus onze Sindicatos Empresariais filiados, para promover a união do comércio e fortalecer a classe empresarial, contribuindo para o desenvolvimento de Rondônia. À noite, honrarias e homenagens incluiram a entrega da placa comemorativa de Honra Empresarial, alusiva aos 40 anos da Fecomércio-RO, feita ao presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros, que exaltou a atuação da Federação em Rondônia, por estar “cumprindo à risca os sentimentos do empresariado, no sentido de uma boa gestão, com honradez, honestidade, competência e entrosamento entre o capital e o trabalho”. Também durante o evento, o presidente José Roberto Tadros concedeu a Raniery Coelho, vice-presidente da CNC e presidente do Sistema Fecomércio-RO, o Troféu Mascate, instituído pela Confederação para homenagear e reconhecer as pessoas que se destacam pela liderança e valorização do comércio brasileiro.

ELA MORA LOGO ALI

Como um interessado em arte e, mais ainda, em economia criativa, não posso deixar de ressaltar o fato de que, pela primeira vez, um filme de Rondônia (Ela Mora Logo Ali) vai concorrer a uma premiação no Festival de Cinema de Gramado. O filme conta a história de uma mãe atípica e negra, vendedora ambulante, que tem sua rotina alterada ao conhecer uma jovem leitora em um ônibus, ou seja, para completar trata-se de um tema literário e foi produzido, dirigido e encenado na cidade de Porto Velho e contou com a participação de uma equipe local. Levou somente 5 dias para ser produzido por conta própria e é uma amostra o potencial não explorado existente em nosso Estado, pois não contou com apoio nenhum. Meus parabéns à produtora Marilia Macedo e o diretor Neto Cavalcante e todos os que fizeram parte do filme.

CRESCI E PERDI ULTRAPASSA 500 LOJAS NO PAÍS

Fundada em 2014, pela empresária Elaine Alves, logo após o nascimento do seu primeiro filho, a Cresci e Perdi possui um modelo de negócio que aposta em um consumo de moda infantil mais consciente e sustentável. “Por conta do crescimento rápido das crianças, muitas roupas e itens que custam caro não são nem usados, ou são utilizados poucas vezes. Quando me tornei mãe, busquei opções nos brechós tradicionais de roupas para crianças, mas não encontrei boas seleções nem variedade. Foi quando tive a ideia de criar um espaço categorizado, com ampla gama de produtos e que oferecesse uma experiência de consumo única, tanto para quem quer adquirir um item quanto para quem quer se desfazer do que já não usa mais. Assim surgiu a primeira loja da Cresci e Perdi”, conta Elaine. As lojas compram e vendem roupas do tamanho recém-nascido (RN) até 16 anos, além de calçados e acessórios para bebê como cadeiras de alimentação, bebê conforto, banheiras, cercados etc. Os valores para o consumidor são entre 40% e 90% a menos do que se paga pelos modelos novos. A Cresci e Perdi, franquia de moda circular especializada em roupas e artigos infantis novos e seminovos, ultrapassou neste mês 500 lojas no país. A rede conta com 351 unidades de franquia em operação e outras 155 em fase de implementação. A marca possui presença em 350 cidades de 23 estados e no DF. No estado de Rondônia são 3 lojas, localizadas nas cidades de Porto Velho e Cacoal.

 

NORTISTAS NA SUA MAIORIA ACREDITAM QUE AGRONEGÓCIO É QUE GERA MAIS RIQUEZA PARA O PAÍS

A 14ª edição da pesquisa Observatório Febraban feita pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) para a Febraban revela que entre os brasileiros que vivem na Região Norte, 53% acreditam que o agronegócio é o setor econômico que mais gera riqueza para o país. A Região Norte conta o segundo maior índice de brasileiros que colocam o setor na liderança da lista depois da Região Sul (55%). O ranking segue com o Centro-Oeste (51%), Nordeste (45%) e Sudeste (44%). O ranking regional do Norte tem menções ao setor de educação (10%); indústria (8%); bancário e financeiro (8%); e ciência e tecnologia (6%).  Na média geral, 47% dos brasileiros enxergam o agronegócio como a atividade econômica que mais gera riqueza. “Pensando nos dados nacionais e observando os estratos sociodemográficos, as variações mais expressivas se dão quanto ao agronegócio, mais citado entre os homens (54%); os que têm nível superior (52%); na faixa de renda acima de cinco salários-mínimos (51%); e na região Sul (55%)”, analisa Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.

VENDER PELO WHATSAPP SE TORNOU PRÁTICA COMUM

O WhatsApp, que é mais usado para conversas entre amigos e família se torno um canal de comunicação entre empresas e clientes. Foi o que constatou a pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que diz que o WhatsApp é utilizado por 84% dos negócios que vendem de forma digital. E que também é usado para nutrir as relações por meio de estratégias de marketing. Um panorama da Mobile Time/Opinion Box, por exemplo, mostrou que 78% das pessoas que têm o aplicativo de mensagens instalado no celular buscam o canal para se comunicar com marcas. Assim, filas longas e cansativas vão ficando para trás, dando lugar a diálogos on-line, ágeis, otimizados e eficientes.

COMEÇOU O DESENROLA BRASIL. VAI RESOLVER?

Nada contra a ideia do Desenrola Brasil, programa de renegociação de dívidas que vai ajudar quem deve na praça e muitos com o nome sujo. A questão é se o programa, realmente, será suficiente para resolver os mais de 70% da população brasileira que está endividada e a resposta lógica é não. Estão assim porque tiveram crédito no passado, logo dar crédito não resolve o problema e pode até piorar. Grande parte dos que terão acesso ao crédito novamente não adequam seu estilo de vida à sua capacidade financeira e gastam mais do que ganham. Então, penso que o programa deveria, ao mesmo tempo, prover, em conjunto com o crédito, educação financeira, a qual sou a favor que deve começar na escola.

AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos colunistas claboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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