É preciso voar sem receio na busca do saber. “O pensamento é como a águia que só alça vôo nos espaços vazios do desconhecido. Pensar é voar sobre o que não se sabe” (Rubem Alves).
EQUIPAMENTOS DE ALTA TECNOLOGIA MELHORAM A APURAÇÃO DE CASOS COMPLEXOS NA SEGURANÇA
O Governo de Rondônia divulgando que investiu para realizar perícias criminalísticas nas investigações e processos criminal por meio da Superintendência de Polícia Técnico-Científica- Politec, que recebeu equipamentos que fortalecem as ações voltadas para elucidação de crimes em Rondônia. Entre estes 50 smartphones, para garantir a comunicação institucional entre os peritos criminais diretamente com o Centro Integrado de Operações-Ciop, uma mini-impressora Bluetooth, Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier – FTIR, que visa a análise de evidências da presença de grupos funcionais na estrutura de uma substância, podendo ser utilizada na identificação de um composto ou para investigar sua composição química. Também foram adquiridas maletas com equipamentos de captura de microvestígios digitais para análise, além da coleta de DNA em local de crime e detectores de metais. Com relação a coleta de vestígios de DNA, são usadas hastes estéreis (ou swab), para determinados locais de crime e são guardados em envelope lacrado para a realização do transporte. O diretor do Instituto de DNA Criminal, Ralph Catrinck, explicou sobre os equipamentos de microvestígios. “Qualquer material que tenha vestígio biológico, como saliva, digital, utilizamos o swab, ou fio de cabelo com bulbo, vestígios de sangue em tecidos, onde fazemos recortes com bisturis, além do cartão FPA, que realiza coleta de multirreferência do suspeito ou da vítima para fazer a comparação do DNA”. Para o titular da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania – Sesdec, Felipe Vital, “as ações voltadas ao investimento visam aumentar a produtividade da Polícia Técnico-Científica de Rondônia e fortalecer a corporação, melhorando a qualidade e proporcionando a agilidade nas investigações criminais e a promoção da justiça, tornando a Segurança Pública eficiente”.
MERCADO CONTÁBIL BRASILEIRO CONSIDERA INEVITÁVEL O USO DA TECNOLOGIA NO SETOR
A pesquisa “O Mercado Contábil” da HubCount, startup de tecnologia para o mercado contábil, em conjunto com a “Contábil Trends “, revelou que 62,85% dos profissionais de contabilidade apostam que a tecnologia será dominante no futuro do setor. Entretanto, a grande maioria ainda não transformou todas as demandas do seu escritório em processos digitais. A pesquisa, feita com mais de 700 escritórios teve o objetivo de levantar as principais direções que a contabilidade está seguindo e as expectativas do mercado contábil no Brasil. Segundo a pesquisa, as pessoas e a resistência por mudanças representam o principal desafio a ser enfrentado neste processo de transformação contábil. Seguido pelas próprias tecnologias (20,7%) e os custos (18,1%), respectivamente. De todos os entrevistados, 51,5% possuem armazenamento de dados do ERP local, contra 48,5% que armazenam na web, indicando uma tendência de migração para nuvem. A adoção da automação do Simples Nacional ainda é baixa, com apenas 38,1% dos entrevistados tendo tecnologia para agilizar suas demandas, enquanto 61,9% não contam com essa facilidade. Em relação às Certidões Negativas de Débitos (CNDs), a maioria dos entrevistados, 68,9% não utilizam nenhuma ferramenta, contra apenas 31,1%. O mesmo acontece com o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (E-cac), sendo 79,2% que não utilizam, contra 20% que utilizam. As ferramentas de automação para Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) estão mais disseminadas no mercado contábil, com 65,7% dos entrevistados afirmando possuir esta tecnologia. As ferramentas de BI, voltadas para contabilidade consultiva, são as que mais precisam de incentivo para a transformação digital, sendo 81,8% que ainda não utilizam, contra 18,2% que já contam com essa facilidade.
MAIS DA METADE DOS BRASILEIROS FICAM APREENSIVOS COM A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Um pouco mais da metade dos brasileiros (51%) afirma que o uso de Inteligência Artificial em produtos e serviços causa apreensão. O país está em sintonia com a média global, que é de 52%. Os países com o maior índice de apreensão com relação ao uso de IA são Austrália (69%), Grã-Bretanha (65%) e Canadá (63%). Na outra ponta, estão Coreia do Sul (44%), Polônia (38%) e Japão (23%). Os dados foram apurados por meio da pesquisa “Global Views On A.I. 2023”, realizada pela Ipsos em 31 países, entre o período de 26 de maio a 9 de junho de 2023. Memo com receio a maioria dos brasileiros, 64% da população acredita que o uso da IA em produtos e serviços traz mais benefícios do que desvantagens. O Brasil se encontra em 10° lugar do ranking global. Os países que melhor avaliam como positivo o uso são Indonesia (78%), Tailândia (74%) e México (73%). Os que menos concordam com essa afirmação são Canadá (38%), Estados Unidos (37%) e França (37%). A média global é de 54%.
COMÉRCIO ELETRÔNICO TEVE CRESCIMENTO DE 24% EM 2022
Pesquisa recente conduzida pela NielsenIQEbit revelou que o faturamento do comércio eletrônico no Brasil atingiu aproximadamente R$ 262,7 bilhões em 2022, registrando um aumento de 24% no número de consumidores nessa modalidade de vendas. O crescimento no número de consumidores reflete a confiança no comércio eletrônico, impulsionada pela facilidade de compra, rapidez na entrega e confiabilidade dos marketplaces, como Shopee, Mercado Livre e Amazon. Além disto, o empreendedorismo no comércio eletrônico tornou-se mais acessível, não exigindo uma estrutura grande ou investimentos massivos. “A facilidade com que uma pessoa pode iniciar a venda de produtos online hoje é significativa. Com o avanço da tecnologia e a crescente conectividade, basta ter um celular e determinação para colocar seus produtos na internet”, afirmou Vitor Mateus Lima, CTO da Magis5, uma das principais integradoras de marketplaces do Brasil.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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