Em Linhas Gerais

Em Linhas Gerais-Batina Honrada . Padre Ton deixou claro que o PT não iria aliar-se a reeleição do atual governador – por Gessi Taborda

 

PREVISÕES FURADAS

ELEIÇÕESAs convenções partidárias foram encerradas e algumas previsões acabaram furadas. E não é só o candidato da reeleição (do PMDB) ficou agoniado no final do processo, quando a esperada adesão do PT (determinada pela cúpula nacional) furou, obrigando o partido do governador a formalizar uma chapa “puro sangue”, convocando para vice Lúcio Mosquini, ex-diretor do DER.

Mas não foi apenas a previsão de que o PT estaria no palanque de Confúcio com um vice que furou. Também furou a previsão de que o presidente da Assembleia, José Hermínio, ou aceitaria ser indicado para disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados ou ficaria fora do processo. No frigir dos ovos, Hermínio conseguiu a candidatura de reeleição.

INFORMES DESENCONTRADOS

ELEIÇÕESOntem à tarde, quando nem todas as convenções estavam fechadas surgiram novos informes desencontrados em relação aos rumos do PT, depois de sua decisão de não embarcar de jeito nenhum na nau comandada por Confúcio. Num desses informes falava-se sobre uma candidatura laranja ao governo, para que padre Ton pudesse ser candidato ao senado com o apoio de grupo de Ivo Cassol, numa espécie de “coligação branca”. Concomitantemente os sites jornalísticos destacavam também o informe de que padre Ton seria confirmado como candidato ao governo, com o apoio de siglas nanicas.

(obs: a folha Rondoniense recebeu a coluna ontem as 16.00 horas, antes do fechamento da convenção do PT)

BATINA HONRADA

padretonPadre Ton desde o princípio do processo eleitoral deixou claro que o PT não iria aliar-se ao projeto político do PMDB de reeleição do atual governador. Muita gente duvidou do padre, principalmente porque a negociação do PMDB acontecia na cúpula nacional, nos acertos entre Valdir Raupp e Ruy Falcão.

Desse episódio o padre sai fortalecido como homem de palavra honrada e de coragem por não aceitar a interferência de fora num projeto político estadual do partido.

(obs: a folha Rondoniense recebeu a coluna ontem as 16.00 horas, antes do fechamento da convenção do PT)

COERÊNCIA

padretonPadre Ton não parece ser o político “criador de uma candidatura laranja” de governador para – como andaram dizendo – ser candidato ao senado com o apoio do grupo político de Ivo Cassol. Isso não seria coerente. Na medida em que furou as premissas do PMDB, só restaria a padre, se pretende continuar sendo coerente consigo mesmo, sair para a disputa do governo, como era seu projeto inicial.

Na verdade o padre Ton não desistiria de ser candidato ao governo se não fosse o trabalho de Raupp para melar o seu projeto e trazê-lo para a aliança com o PMDB. Quebraram a cara! E poderão quebrar a cara novamente quem apostar nessa conversa de candidato laranja. Parece que padre Ton está convencido de que é melhor caminhar só.

                                                    (obs: a folha Rondoniense recebeu a coluna ontem as 16.00 horas, antes do fechamento da convenção do PT)

MUDA TUDO

acirA confirmação (será?) de Acir Gurgacz como candidato ao governo rondoniense pilotando uma aliança do PDT com outros partidos pequenos (mas importantes), certamente muda o cenário de céu de brigadeiro em que peemedebistas imaginavam ver a caminha do candidato chapa-branca para a reeleição.

Os peemedebistas no cenário em que surge uma mulher (a primeira) para disputar o governo rondoniense e, agora, e a possível candidatura do líder do grupo Cascavel verão que a sucessão estadual não será o imaginado passeio.

E para complicar ainda mais a situação, o governador não conseguiu, até agora, reduzir drasticamente seu maior obstáculo: a rejeição popular. A campanha que tinha tudo para ser insossa vai, ao que parece, se tornar muito interessante e polarizada.

RESULTADO PREVISTO

Sem título-3A homologação do nome de Jaqueline Cassol como a candidata a governador pela coligação entre do PR (seu partido), do PP (partido liderado pelo senador Ivo Cassol), confirmou todas as análises anteriormente feitas na coluna sobre a inviabilidade do projeto político do deputado Maurão de Carvalho (vice-presidente do PP) em obter a indicação de seu partido para disputar a sucessão estadual.

Messiânico, o deputado Maurão de Carvalho imagina estar na disputa “pela vontade de Deus”. Sua fervente oração no meio da convenção partidária realizada na Ulbra chegou a ser comovente e mesmo assim o deputado não conseguiu nem 3 dezenas de votos em apoio ao seu nome. Prova que política e religião nem sempre  dá certo.

SENADO

osHavia um enorme tititi na tarde de ontem sobre a escolha de quem será (de verdade) o nome do PP para disputar o Senado. E quem estava disparado na frente era exatamente o nome de Odacir Soares. Consta que essa definição ocorreu a vários dias numa conversa entre Ivo Cassol e o ex-senador rondoniense.

Odacir é político experiente, ficha limpa e segundo suplente do próprio Ivo. Com toda sua bagagem Odacir se colocou para ajudar o PP.

Só mesmo uma situação muito especial (como uma aliança do PT, por exemplo) poderia comprometer a preferência pelo nome do ex-senador. Além da senatoria, há apelos para que Odacir dispute uma cadeira na Câmara dos Deputados.

DESFECHO

eleiçõeseeFoi uma grande convenção aquela que homologou o nome de Expedito Júnior para governador. Pelo menos duas mil pessoas lotaram o Talismã 21. Mas o resultado não afasta as indagações sobre as pendências judiciais que recaem sobre o ex-senador Expedito e sobre o deputado Moreira Mendes, que entrou na composição da chapa como candidato ao senado. O candidato a vice-governador, deputado Neodi Carlos, também sofreu uma condenação da Justiça como um dos beneficiários do escândalo “Folha Paralela”, esquema que funcionou na Assembleia quando Carlão de Oliveira (condenadíssimo) foi presidente do legislativo.

Um respeitadíssimo causídico ouvido pela coluna insistiu em repetir que Expedito e Moreira Mendes estão inelegíveis para esse pleito.

O BEM BOM É MELHOR

Lula23Lula da Silva está feliz porque o “volta Lula não deu certo”. Hoje dá para reconhecer facilmente: Lula não suporta e não sabe governar, os três pilares do seu governo foram: clientelismo, assistencialismo e propaganda (enganosa). O então presidente da marolinha, de negociador sindicalista passou a negociante, retribuindo com inigualável generosidade seus financiadores, aprendeu como se ganha e deixa ganhar dinheiro, muito dinheiro. Fora do poder oficialmente, mas como se lá estivesse, continua fazendo negócios, e dos grandes, como a Copa. E andou principalmente por países da África vendendo serviços, fazendo corretagem.

Diante de tudo isso o raciocínio é simples: se Lula está no “bem bom”, e é de fato presidente sem ocupar o posto que não é sua praia e tem ojeriza a ele devido à exposição e questionamentos inevitáveis, já que teria de vir a público explicar casos como o de madame Rosemary, Pasadena, rombo na Petrobrás e tantas outras mazelas, por que iria arrumar sarna para se coçar, sair do conforto, se tem um boi de piranha que faça isso por ele, enquanto toca sua boiada tranquilamente?

 

 

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