PALPITE INCERTO
Ontem (5) o jornal Alto Madeira estampou em sua capa estampou oito prováveis candidatos a presidente da mesa da Assembleia para legislatura que começará no próximo ano. Numa casa composta de 24 parlamentares, nessa altura do campeonato todos são prováveis candidatos a presidir o poder legislativo, até mesmo aqueles que aparentemente não têm qualquer chance.
Nesse tipo de eleição pode ser um erro raciocinar que a votação obtida nas urnas de outubro é cacife qualificado para a disputa nesse colegiado. Há vários outros fatores para balizar o tipo de deputado que pode chegar à presidência. Há, inclusive, o fator de representatividade com deputados interessados numa Assembleia mais próxima do povo.
Em outras palavras: o novo presidente não precisa ser definido pela maior bancada (isso não está no Regimento) e nem pelo mais votado (idem), ou pelo mais experiente (com mais de um mandato) parlamentar. Vai ganhar aquele com maior poder de articulação entre os pares.
OUTROS NOMES
Na relação de nomes publicados pelo AM faltou, a meu ver, o de Lúcia Tereza. Afinal é uma figura política exponencial, certamente uma experimentada gestora pública e, o que é fundamental, política calejada no diálogo desde os tempos do Teixeirão.
Lúcia pode não ter a vaidade para a disputa do cargo, mas pode ser um nome de ótima qualidade para o ambiente conflagrado como pode ser o da Assembleia do próximo ano, dado à maior pulverização partidária e, também, aos interesses que se voltarão para as eleições de 2016.
Na verdade, não se pode descartar nem mesmo o nome do atual presidente, José Hermínio, reconhecidamente um político que sabe armar articulações no ambiente do parlamento. Afinal quem não se lembra de que ele, pelo mesmo viés que fez Aldo Rebelo (de uma bancada de apenas 15 deputados) ser guindado à presidência da Câmara dos Deputados, foi presidente da Câmara Municipal.
INDEPENDÊNCIA
Nesse muito tem muitos observadores imaginando uma solução para a próxima presidência da Assembleia vinda do Executivo. Pode ser outra maneira caolha de entender como as coisas funcionam.
É mais fácil acreditar que a Casa não quer o seu comando na mão do governador. Boa parte dos deputados que comporão a nova legislatura não abre mão da independência do Poder Legislativo e deve desejar uma atuação mais isenta da Assembleia. Então imaginar neste momento que o nome de Airton Gugacz é imbatível para assumir a presidência da nova legislatura é um exercício futurista sem nenhum lastro.
DISCURSO E REALIDADE
Lembra-se dos inúmeros discursos sobre as vantagens do transporte coletivo sobre o individual, tanto em termos econômicos quanto ecológicos? Pois é? Em 2013, os incentivos e subsídios à indústria automobilística – quase R$ 20 bilhões – foram o dobro do investido em transporte coletivo. Parece que, para o Governo Federal, transporte coletivo é ótimo, econômico, ecológico, sustentável, bolivariano de esquerda, tudo de bom, mas como resistir ao apelo das fábricas de carros?
O GENRO
Pelo menos para a família o prefeito Mauro Nazif tem demonstrado muita capacidade de gerar empregos. O prefeito para ter riscado de seu dicionário a palavra “nepotismo” que tanto usou enquanto foi parlamentar e não perdia oportunidade de praticar o denuncismo para ganhar mais exposição perante o eleitorado.
Dessa vez os potins registram que o beneficiário da política de promoção da parentada é Bruno Eduardo Costa Ribeira, namorado da filha de Mauro. Com um registro desse o “Bruninho” nem precisou de currículo para garantir um salário em torno de 10 mil reais, como Coordenador Municipal de Políticas Públicas para a Juventude (Um custoso penduricalho no organograma da prefeitura). Na verdade mais um cabide de empregos custeado pelo cidadão-contribuinte-eleitor. É muito óleo de peroba dessa gente que por muitos anos falou em transparência, ética, etc, etc.
NO LAMAÇAL
É de se lamentar. Eu conheci o vereador João Leite, de Ariquemes, desde tempos distantes. Era uma das poucas pessoas que poderia imaginar ser apanhado pelo lamaçal da corrupção em Rondônia. Certamente João Leite foi mais um homem público incentivado ao descaminho pela impunidade que ainda vigora em Rondônia, onde os ladrões do dinheiro povo estão – com algumas poucas exceções – vivendo normalmente na sociedade sem pagar pelos seus crimes.
O João Leite é o mais recente denunciado pelo Ministério Público de Ariquemes (em consequência dessa ação do MP, ele teve seus bens bloqueados pela Juíza Deisy Christian Lorena, da 1ª Vara Cível daquela cidade) por fazer de seu gabinete um ninho de “servidores fantasmas” pagos com o dinheiro do contribuinte.
OUTRO
Loquaz como poucos gestores públicos em Rondônia, o ex “big-boss” do SEBRAE rondoniense, Pedro Teixeira, também vai responder processo por má gestão e desvio de recursos da entidade onde reinou por tanto tempo. Ninguém sabe por quanto tempo seu processo vai se arrastar até uma decisão final na Justiça. Pedro é mais um exemplo de como a falta de alternância no Poder acaba quase sempre em catástrofe.
OLHO VIVO
Se o pessoal da Educação quiser um motivo claro e simples para apoiar a renovação do mais rico sindicato de Rondônia, que é o Sintero, basta lembrar que essa diretoria tem ímpeto patrimonialista como nunca se viu.
Como a diretoria do Sintero nem fez muxoxo com a decisão do governador Confúcio de colocar à frente da pasta de Educação um secretário que pode entender um pouco de hotelaria, mas não tem qualquer afinidade com a pedagogia, E nem conhece o que seja política de Educação?.
Na verdade, como se viu até hoje, o Sintero sempre funcionou como um braço eleitoral do PT. Serviu também para fazer de alguns pés rapados verdadeiros burgueses em suas caminhonetes e casas de luxo onde arrotam caviar.
COMPENSA
O crime não compensa? Para alguns, em Rondônia, compensa, e muito. Significa “lar, doce lar”, não mais Pandinha. E tem ainda a chance de subir em palcos como ator. Há também aqueles que continuam elegendo e reelegendo membros da família gastando uma baba preta. Afinal, como alguém com o patrimônio bloqueado consegue gasta tanto dinheiro numa campanha eleitoral? Acorda Judiciário!.
DEMOCRACIA CHINFRIM
Não sabia eu que a nossa democracia é tão frágil que pedido como o do PSDB abala os pilares do regime ou causa instabilidade. Ora, convenhamos, é um direito do PSDB a solicitação feita. Então, cumpra-se! Simples assim. Como cidadão, quero que a lei seja seguida. Rodrigo Janot diz que uma revisão da votação (não é recontagem dos votos) é “especulação sem seriedade”. E alega ser “uma imprudência a toda prova, criando uma situação de instabilidade social e institucional”. Mas por que esse medo todo, idêntico ao demonstrado pelo PT? Se não há o que temer, faça-se a revisão da votação. Ou há?
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