FILOSOFANDO
“A morte é meramente a separação dos átomos que nos compõe. Não anuncia portanto nem castigos nem recompensas para os homens. Não devemos temer nem a morte e menos ainda, as punições infernais inventadas pela ignorância e pela superstição.” EPICURO (341/270 a.C), filósofo grego do período helenístico.
NOME DEFINIDO
Não se engane o leitor: 2018 não esta longe para quem acalenta o desejo de governar o estado, ou pelo menos de representa-lo em Brasília no Senado Federal. Por trás do biombo da política já se fala abertamente sobre as prováveis candidaturas.
Enquanto tudo não passa de especulação sobre os vários nomes passíveis de entrar na corrida, há pelo menos um consenso de que um desses personagens “já está definido” como candidato a substituir o atual governo do PMDB. Trata-se de Acir Gurgacz, senador eleito no pleito passado pelo PDT.
SEM CONEXÃO
E no momento não há mesmo outro político com mais possibilidades de confirmar uma candidatura. Ele não terá de renovar agora o mandato de senador (assim não arrisca praticamente nada) e, ao contrário de outros pretendentes, não tem resistência ao seu nome dentro do partido (do qual é o principal cacique) e nem dificuldades de caixa para bancar uma campanha onde serão gastos muitos milhões.
E mesmo assim, olhando como deverá se desenhar a disputa de 2018, Acir Gurgacz tem tudo para ser o candidato mais pesado, mas difícil de carregar e, portanto difícil de chegar à vitória que tanto aspira. É visível as limitações políticas desse miliardário político que congrega em torno de si o chamado “império Cascavel”. Gurgacz é um político sem a verdadeira conexão com o eleitorado.
IMAGEM
Dono de forte grupo de comunicação composto de rádio, canal de televisão, jornal impresso e ferramentas da rede social, Acir Gurgacz demonstra não ser afeito ao exercício da autocrítica. Só isso pode explicar por que não fez até hoje esforços para limpar e melhorar sua imagem estabelecendo essa conexão com o eleitorado como, só para exemplificar, possuí o senador Valdir Raupp.
Acir verdadeiramente sonha em ser o governador de Rondônia e tem para isso o apupo de seu “exército”. Pena que é um grupo como o “exército de Brancaleone”. Ora, quem pretende governar um estado como Rondônia tem de se apropriar de uma mensagem com poder de acolhimento amplo.
SCORE FRACO
Todos esses anos de Senado não mudaram muito a personalidade desse empresário que praticamente só conheceu duas vitórias eleitorais: uma como prefeito de Ji-Paraná (deixando o mandato pela metade) e outra como senador, vencendo uma simples dona de casa, a mulher de Ivo Cassol. É muito pouco para quem se imagina uma poderosa liderança rondoniense.
APRENDIZADO
O Senado é uma excelente escola política, mas nem todos seus frequentadores aprendem as mumunhas políticas, ou como se faz para mexer o doce. Dos rondonienses poucos se saíram bem no aprendizado. Valdir Raupp é inegavelmente o que mais soube tirar proveito das lições. Outros não aprenderam nada, caso de Fátima Cleide que retornou à sua insignificância. Isso para não falarmos de nomes do passado mais remoto, como Claudionor Roriz e Galvão Modesto, exemplos de quem terminaram a vida pública no mais completo ostracismo.
CANDIDATO RUIM
Acir Gurgacz deveria ser mesmo um candidato supimpa para o governo em 2018 pelo potencial econômico de que dispõe e até pelo tempo em que faz política no estado. Mas – certamente ele e seus lacaios não vão acreditar nisso – o dono do grupo Cascavel/Eucatur ainda não é o candidato capaz de encantar o eleitorado.
APOSTA PERIGOSA
Até hoje ele não soube forjar consensos e nem mesmo conseguiu estabelecer um diálogo amplo com a população, apesar de ter a seu dispor todas as ferramentas da comunicação.
No que diz respeito a 2018 é uma perigosa ousadia apostar as fichas nesse “cacique” do PDT. A imagem de Gugacz até agora só é carismática para aqueles que estão no contexto de ajuda em sua curta navegação. O povão ainda não achou interessante ouvi-lo.
OUTSIDER
Num jogo onde o prêmio é tão tentador como o de governar um estado estratégico como Rondônia é natural que os principais competidores tenham atrás de si um passado político evidenciado em muitas batalhas.
Todavia há espaço para o surgimento de uma candidatura completamente fora desse figurino, um representante da antipolítica. Não foi exatamente por isso que Hildon Chaves se elegeu prefeito de Porto Velho enfrentando todas as raposas felpudas do stablishment da política rondoniense…
DESAPREÇO
A eleição de 2018 irá acontecer nesse mesmo momento em que a sociedade revela um alto desapreço por políticos rotulados e homens públicos carimbados como figurinhas do teatro do poder.
Não é qualquer um sujeito sem ligação com a política estabelecida até hoje que conseguirá ter o mesmo sucesso de Hildon Chaves. É preciso ter discurso, inspirar confiança para despertar o inesperado consenso popular. Hildon conseguiu isso em Porto Velho. Quem poderia repetir a proeza em todo o estado?
CUMPRIR MANDATO
Certamente o PSDB terá candidato à sucessão estadual. Pelo menos isso é o que dizem os tucanos mais emplumados. Mas colocar como eventual candidato do PSDB para a corrida de 2018 o nome do novo prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, é apenas um exercício de especulação longe até da futurologia.
O prefeito da capital, estreante na política, não esconde que está gostando de “ser político” e trabalha com todo o gás para livrar Porto Velho de dezenas de anos de atraso provocado por gestões chinfrins. E o próprio Hildon não deixa de repetir: “vou cumprir o meu mandato até 31 de dezembro de 2020”. Seu objetivo é mostrar em todo o decurso do mandato “a capacidade de administrar uma cidade complexa como Porto Velho”, resgatando os compromissos de campanha.
ANO LETIVO
A abertura do ano letivo no município da capital rondoniense irá acontecer na segunda feira, dia 6. Às 9 horas o secretário municipal da Educação, Zenildo de Souza Santos, fará a abertura do ano letivo 2017, na escola municipal de ensino fundamental, Padre Chiquinho, na avenida Campos Sales, 881, Areal. O titular da pasta estará respondendo, em coletiva, as indagações dos representantes da imprensa.
BOMBA RELÓGIO
A doença que matou a mulher de Lula, dona Marisa Letícia, é silenciosa. O aneurisma é a dilatação anormal de uma parte da artéria ou uma veia que irriga o cérebro, e que faz com que parte do vaso fique mais sensível, formando uma espécie de bolha que pode estourar a qualquer instante e provocar uma hemorragia. Diferentemente do caso de Dona Marisa, que foi diagnosticada há anos, o aneurisma é uma doença silenciosa e assintomática que, na maioria das vezes, é descoberta apenas quando o vaso ou artéria se rompe. O atendimento eficaz e rápido é o principal fator para que o paciente fique com menos sequelas possíveis.
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