Direto de Rolim

COLUNA PORTA ABERTA: É de arrepiar quem necessita de esperar ônibus na rodoviária de Porto Velho – Por Fernando Garcia

Tempos da caverna

É de arrepiar quem necessita de esperar ônibus na rodoviária de Porto Velho, que além de não ser climatizada os passageiros são obrigados a suportar um calor escaldante. Ao longo de décadas as promessas são infindáveis em períodos de campanha, tanto para governador como para prefeito, enquanto isso, a rodoviária da capital de Rondônia, é considerada a pior do Brasil em todos os aspectos. Realmente é uma vergonha, muita sujeira na parte interna e externa, sem falar no grande número de bêbados, drogados e pedintes, que convivem no ambiente praticamente 24 horas.

Desrespeito total

Não deveria ser dessa maneira, visto que o número de passageiros que se deslocam para várias cidades do interior é altíssimo, sem falarmos também para os que se dirigem diariamente para outros Estados da federação. Na verdade deveria ser o cartão postal da cidade de Porto Velho, embora não passa de ser uma espelunca com denominação de rodoviária, que causa repugna a todos que tenham a infelicidade de permanecer pelo um período de uma hora, à espera de ônibus para viajar. Ocasiões anteriores, chegaram até mostrar a maquete da nova rodoviária, mas tudo isso não passou de peripércias políticas, demonstrando o mundo de suas travessuras para enganar o povo.

Representantes sem ações

A rodoviária da capital do Estado, Porto Velho, corre na contramão da história, pois  conforme dados demográficos de 2014, o Estado de Rondônia, possui uma população hoje de quase um milhão e oitocentos mil habitantes e Porto Velho, 550 mil habitantes, portanto, a cidade mais habitada do nosso Estado. Embora com todas essas nuances apresentadas, seria digno e de bom alvitre, que os dois gestores prefeito e governador, entendessem essa necessidade premente por parte de toda população rondoniense e, demonstrassem interesses em começar uma obra de grande relevância, almejada por esses moradores e sofredores. Portanto, governador, prefeito da capital,  deputados estaduais, federais e senadores, também tem as suas cumplicidades, na medida que se mantém em silêncio profundo, afinal, viajam de aviões, e caminhonetas turbinadas sem passarem por esses dissabores, dentro de uma espelunca à espera de uma marinete.

Insensatez demasiada

Enquanto o país inteiro sente o drama da escassez hídrica, afetando os brasileiros no abastecimento de água e, gerando desconforto nas contas de energia elétrica, em Rolim de Moura, tudo ocorre diferente, onde pela manhã é notório observar dezenas de comerciantes lavando suas calçadas sem nenhum sentimento pelo cúmulo do absurdo. À empresa Águas de Rolim de Moura, que mantém a concessão no município, pelo visto, concorda com desperdício inaceitável, nesse momento tão crucial. Acontece que o principal rio D’Allincour que fornece o abastecimento, está com nível baixíssimo o que pode afetar a qualquer instante a disponibilidade do produto, talvez, terá que optar pelo rodízio caso demorem e os usuários continuem praticando o desperdício.

É de arrepiar

É preciso, que as Águas de Rolim de Moura e setores da prefeitura, trabalhem em consonância concernente ao desperdício de água para lavar calçadas, num momento tão drástico como está passando o país. Apesar de morarmos em Rondônia, várias cidades estão enfrentando o problema causado pela estiagem há vários meses, sendo considerada uma das piores dos últimos anos, conforme especialistas do Meio Ambiente. A fiscalização tem que ser atuante e, brecar com essa onda de lavar calçadas pela manhã, é preciso notificar essas pessoas, que notadamente irão atingir toda uma coletividade. E que a empresa Águas de Rolim, que prometeu investir 100 Milhões no município de Rolim de Moura, até agora somente alguns caraminguás fora aplicados, estando bem abaixo daquilo que prometeu no gabinete da prefeitura acerca de quatro anos atrás. A Câmara de Vereadores, precisa interagir junto aos diretores das Águas de Rolim de Moura, fazendo um levantamento e questionamento, sobre as promessas de melhorias, principalmente a de puxar água do rio Machado, porque senão em breve, o sistema vai colapsar.

Lá vem a chuva

O Tchau Poeira, um dos programas do Governo do Estado, que foi lançado em Rolim de Moura, acerca de três meses atrás, ao que tudo indica não vai ser iniciado a execução de sua obra no decorrer desse ano. Lançado no centro da cidade com bastante pompas, mesmo no auge da pandemia da Coronavirus, dezenas de pessoas compareceram para o mega evento, com presença de muitos deputados e secretários de Estado, embora nada disso esteja valendo, posto, que até agora não foi aplicado um palmo de asfalto. Em outras cidades, o Governo do Estado, continua com sua jornada de lançamento do Tchau Poeira e, ninguém sabe quando começará a realização da obras onde estão sendo prometidas. A ordem de serviço até agora não chegou em Rolim de Moura, mas, pelo visto nem vai precisar pois as chuvas logo apagarão as poeiras das ruas e avenidas da cidade, dando um alívio para as donas de casas, crianças e idosos com problemas respiratório.

Semanário Valente

O jornal impresso mais velho de Rondônia, encerrou suas atividades aos 41 anos, no último dia 27 com determinação e coragem nesse período de quatro décadas. Foi uma história que reúne amor e enfrentamento num período muito sombrio, quando naquela época a maioria dos problemas eram resolvidos à base da violência, estava ali, a favor da comunidade uma voz poderosa para denunciar as atrocidades. O jornal Tribuna Popular, sem dúvida alguma, fez parte da epopéia dessa cidade hoje chamada Cacoal, Capital do Café e, porque não dizer, fez parte de memoráveis lutas para elevar o nome de Rondônia. O jornalista Adair Perin, foi um baluarte da imprensa rondoniense a frente do periódico, Tribuna Popular, enfrentando adversidades dentre elas da própria classe política, quando exercia sua obrigação de bem informar a favor da coletividade, quando em épocas passadas perdeu o emprego federal, por ter se postado de forma corajosa uma matéria em defesa da população.

Destemido combatente

O jornal Tribuna Popular, vivenciou os momentos difíceis e importantes nesse grande rincão chamado Rondônia, onde a história desse Estado passa boa parte pelo decano da imprensa do interior, Adair Perin, como dizia nosso saudoso João Batista. Muitos profissionais da área, passaram pelo Tribuna Popular, quer seja como repórter, jornalista, fotógrafo, diagramador etc. Muitos hoje são jornalistas consagrados, outros advogados, como o polêmico Zé Orlando, que hoje mora na Chapada dos Guimarães e foi tribuneiro. Ademais, temos que admitirmos que a era impressa por questões do avanço das tecnologias, a luta desenfreada para proteger o meio ambiente, tudo isso, faz com que a gente se despede de uma imprensa impressa, por mais de séculos.

A jornada continua

A luta continua na vida de Adair Perin, esse gigante da comunicação estadual, que doravante, segue na mesma trilha com passos voltados para o jornal Tribuna Popular, eletrônico, provavelmente continuará sendo administrado pela  família, que é vocacionada pela arte de escrever. Esperamos que a comunidade de Cacoal, continue prestigiando o jornal Online, Tribuna Popular, e que as verbas Institucionais da Câmara de Vereadores e da Prefeitura de Cacoal, sejam distribuídas de forma equânimes, prestigiando quem tem um marco na história de Cacoal. Acompanhei alguns elogios de políticos para o Tribuna Popular, fiquei até cabisbaixo, pois, sei que alguns poderiam ter feito justiça com as verbas institucionais, quando foram gestores, todavia, fizeram de conta, deixando de lado o mais velho jornal em atividades fora das agências de mídias, para favorecerem outros veículos, tenho dito. Sucesso meu amigo Perin, nessa nova jornada, você não precisa provar mais nada para ninguém, você será sempre nosso dinossauro da imprensa rondoniense, espero, que a nova dinâmica da atual administração, não incorra nos erros das passadas.

Começando a campanha

A campanha política em Porto Velho, já começou desde o mês passado, quando o prefeito Hildon Chaves, já mexeu no tabuleiro, fazendo mudanças radicais em seu governo, já visando a campanha eleitoral do ano que vem. O prefeito Hildon Chaves, ao que tudo indica não fez uma mudança dentro do campo da razoabilidade, invertendo os papéis, sacando o Secretário de Agricultura, ex-deputado Luís Cláudio e colocando o superintendente de Distritos, professor Vinicius Miguel, para a pasta da Semagri. Luís Cláudio, foi para a trôpego superintendência de Distritos, que não tem um vintém para gerir, sendo portanto dependente da própria Semagri, até para deslocar de barcos, uma vez que a maioria dos distritos são banhados pelo rio Madeira.

Desinteligência

Na verdade essa tomada de decisão do prefeito Hildon Chaves, com o ex-secretário de agricultura, Luís Claúdio, foi praticamente um ato de exoneração diante de tamanha discrepância, entre o jovem professor e a experiência de décadas na área da agricultura, desenvolvida pelo ex-deputado Luís Cláudio, que por sinal, tem formação agrícola. Coisas da política que não dá para entender, onde o deputado, despejou muitos recursos para o primeiro mandato de Hildon Chaves, justamente na agricultura e, ao deixar o Planalto Central, designou um volume de recursos considerável para o nobre prefeito, dá andamento a várias obras no município de Porto Velho, sem falar nos recursos que obteve para extinguir a novela dos viadutos, que na época elevou grande ascensão política ao prefeito.  A fumaça que sai pela chaminé, é que esse comportamento brusco do prefeito Hildon Chaves, seria por conta da amizade do ex-deputado Luís Cláudio, com o ex-senador Ivo Cassol, que se declara candidato ao Governo de Rondônia e, a outra, seria um pedido conjunto do vice-prefeito e também do ex-senador Expedito Júnior, para abrir espaços políticos para Mariana e Expedito Neto, que obviamente são candidatos e, que Luís Cláudio, estava na zona de conforto pelo trabalho que estava fazendo junto aos beiradeiros.

AUTOR: FERNANDO GARCIA –  COLUNA PORTA ABERTA

  • A opinião dos colunistas colaboradores  não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense

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