Em Linhas Gerais

Capital: Reajuste do salários dos vereadores é um desrespeito aos cidadãos-contribuintes-eleitores- por Gessi Taborda

FILOSOFANDO

Novas opiniões são sempre suspeitas, e normalmente recebem oposição, sem outra razão, além do fato de não serem ainda conhecidas.JOHN LOCKE (1632/1704), filósofo inglês.

 GABARITO

A área da Saúde é um grande problema a ser enfrentando pelo novo prefeito de Porto Velho. É tão complicada que nem a j* do médico colocado no cargo de burgomestre conseguiu solucionar a questão. Se a mim coubesse dar uma sugestão não teria dúvidas: convidaria o dr. Eduardo Wansa que tem se revelado um excelente gestor do empreendimento de sucesso hospitalar que é o seu Hospital das Clínicas. Isso tudo além de ser um bom médico e apolítico. É claro que não passa de mera sugestão de um simples observador, e de quem reconhece a importância do HC portovelhense.

 TRASTES

Os vereadores da capital estão prestes a votar um novo aumentou em seus próprios salários, agindo como um bando de trastes em total desrespeito aos cidadãos-contribuintes-eleitores que diante das circunstâncias da economia pública bem esperavam um gesto de grandeza do legislativo municipal que – como seria o mais correto – mantivesse o salário da edilidade sem alteração. Afinal, vereadores de Porto Velho já ganham mais do que o suficiente para exercer com dignidade o seu mandato, principalmente se levar em conta que além do vencimento mensal há na soma dos seus óbolos uma série de outras vantagens que elevam seu faturamento para algo em torno dos 30 mil reais, valor impensável para qualquer trabalhador brasileiro.

 BOCARRA

O resultado da eleição de outubro demonstrou claramente o desapreço da população por membros da legislatura atual, não reelegendo a grande maioria dos edis. E mesmo a demonstração de repúdio a esses soturnos personagens parece não ter tido qualquer efeito sobre para reduzir o desejo patrimonialista dessa edilidade. Afinal são eles que defendem a votação por um aumento desnecessário e exagerado. Esses vereadores em final de mandato continuam, pelo visto, com a mesma síndrome da bocarra.

 INÚTEIS

É bom o eleitor ficar vigilante e até – se preciso – ir para ruas (quem sabe cercando o prédio do legislativo), para frente das casas dos vereadores defensores desse reajuste manifestar seu repúdio a esse “verdadeiro golpe” contra a economia popular. Num clima de recessão como o vivido por todos, é um despautério se falar em reajuste nos estipêndios da vereança e de demais cargos políticos da gestão pública municipal.

O resultado das urnas foi uma demonstração inequívoca de que boa parte da população considera a maioria dos membros da edilidade como inúteis, especialmente quando se trata de fiscalizar a administração nos aspectos do orçamento.

 NOVOS

Cabe aos novos vereadores – como o professor Palitot – eleitos com o compromisso de uma atuação séria e ética, dizerem ao restolho da atual vereança que não ajam com deboche perante o povo, que desistam dessa barbaridade de aumentar os próprios vencimentos num momento em que a sociedade sofre diversas crises, inclusive a do desemprego. Se ficarem de braços cruzados, com cara de paisagem, correm o risco de começar o mandato nivelado por baixo. É preciso rechaçar o sentimento corporativista que não cabe na tão esperada, prometida e desejada nova política.

 NADA

Sobre esse tema ouvi ontem uma opinião de morador da cidade bem elucidativa do desprezo devotado pelo cidadão-contribuinte-eleitor aos titulares de cadeira na Câmara Municipal. Vale a pena transcrevê-la para a reflexão daqueles que pretendem (mesmo saindo agora do legislativo municipal) continuar na vida pública: “Político não vale nada! Vereador não merece salário. Pela qualidade e caráter de nossos vereadores, nenhum deveria ser reeleito. Eles deveriam pagar e não receber tanto dinheiro”, disse o irado pagador de impostos.

 CAPITAL DIFERENTE

O besteirol de “analistas” da mídia rondoniense tentando explicar a vitória de Hildon Chaves é grande. Talvez a fala mais idiota desses “analistas” é atribuir a vitória do novo prefeito a caciques políticos.  Hildon ganhou por ter sido capaz de personificar no seu discurso e com seus atos a mudança desejada pelo povo.

Os demais candidatos preferiram não ouvir as ruas, onde o povo dizia alto e bom som: “Nós queremos uma Porto Velho diferente!”.

Portanto Hildon Chaves (e Edgar Tonial do Boi) foi eleito por esse movimento espontâneo e que não obedeceu nenhuma liderança política, nenhum partido político, nenhuma corporação. A eleição de Hildon Chaves mostra um vigor novo na cidadania rondoniense. É bom que os vereadores da próxima legislatura entendam isso antes de tentar o velho sistema do toma lá da cá.

 FIDELIDADE

A coluna, ao contrário das desconfianças expostas por alguns escribas, tem todas as esperanças de que Hildon Chaves vai conduzir o governo municipal a partir de 1º de janeiro de 2017 com maior fidelidade aos compromissos feitos ao eleitorado.

Certamente teremos uma vida pública mais limpa. Não deverá existir mais o nepotismo descarado dessa gestão agonizante onde o mano do prefeito era quem tinha a batuta. Certamente teremos serviços públicos mais eficientes.

Hildon Chaves, ao assumir em janeiro, dará um pouco mais de esperança para os moradores de Porto Velho e até para todo o estado de Rondônia, afinal melhorar a capital é bom para a economia rondoniense.

 SÓ UMA ESCOLHA         

Muitos políticos tidos como babalaorixá das siglas mais importantes, acostumados a manipular o baralho das disputas eleitorais no estado, terão de mudar o jeito de fazer política. O resultado das urnas confirma a realidade tão rejeitada por eles: não dá para mudar mais o povo. A partir do peso das redes sociais, político inteligente será aquele que se adequar ao novo estado de evolução da opinião pública.

Velhos caciques como Cassol e Raupp – só para exemplificar – terão dificuldades de assimilar esses novos tempos, pois preferem ancorar seus métodos em dicas dadas não por um assessoramento de qualidade, mas por opiniões de conhecidos puxa sacos. Quando descobrirem o tamanho do rombo já existente em seus “currais” será tarde demais para salvar a roça.

 E OS GENERAIS?

Maurão de Carvalho, o presidente da Assembléia Legislativa – integrante do PMDB – não desistiu de seu projeto para a conquista do governo em 2018. Imaginou que essa estrada estaria muito bem pavimentada com o controle de municípios após os resultados das eleições desse ano. Para a coluna tudo não passou de uma relativa importância. Se o deputado Maurão de Carvalho não acionar o mais rapidamente seus generais (ainda desconhecidos) terá poucas garantias de sucesso na frente de batalha. Uma coisa é receber agora, em gabinete, novos prefeitos e novos vereadores eleitos. Outra coisa é receber no final de 2018 a faixa de governador rondoniense no Palácio.

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