PARA PENSAR
“Um pobre que morre não é notícia, mas se as bolsas baixam é um escândalo”. Papa Francisco, alertando contra a indiferença e a cultura do descartável, na Universidade Católica de Quito, no Equador.
COM PRESTÍGIO
O secretário municipal Mário Medeiros não se saiu bem nas eleições ao tentar uma vaga na Câmara dos Deputados. Mesmo assim alimentava, de acordo com fontes, o desejo de participar no próximo ano, em busca de uma vaga na Câmara dos vereadores.
Este projeto também terá de ser descartado, pois, no momento, Mário é um dos nomes de maior prestígio junto ao prefeito Mauro Nazif que, sempre de acordo com a fonte, quer vê-lo nas articulações para viabilizar o propósito de Mauro em conseguir um novo mandato.
O prefeito estaria convencido de que Medeiros é mais palatável para o reforço da articulação política do que seu próprio irmão Gilson. Mas nem por isso o irmão do prefeito perde força nas execuções da atual gestão.
LUZ DA CAERD
Na Caerd as esperança da criação de novos cargos, decisão governista que deveria ser votada na “Reforma” (rárárárá) enviada pelo governo à Assembleia (devidamente aprovada antes do início do recesso, mesmo com a criação de novos cargos de alta remuneração) ficou para ser apreciada só no próximo mês de agosto. A Caerd é extremamente deficitária.
Essa situação está praticamente perenizada na estatal desde os tempos de Valdir Raupp, nem por isso esse quadro afetou, em algum momento os estipêndios do pessoal do andar de cima. Segundo uma fonte, a situação na empresa é quase catastrófica, a ponto de até hoje a Caerd não ter zerado sua dívida com o consumo de energia.
É SÓ FAZER BEICINHO
É claro que os deputados acabarão seguindo a praxe de sempre. Assim, se o governador fizer beicinho ou bater o pé, os novos cargos poderão ser criados, num repeteco do que aconteceu no final do primeiro semestre, quando os deputados aprovaram a criação de 282 novas funções gratificadas (FG) e a ampliação de 5.566 cargos para 5.678, com a desculpa de que isso não vai aumentar as despesas do governo. Acredite quem quiser.
TERRA DO JEITINHO
Esse é um título nada meritório para nossa nacionalidade, mas com todas as características de que vai continuar assim, por muitos anos: o país do jeitinho.
E quem estimula isso é o próprio governo que está sempre pronto a enganar o povo. Se isso acontece há tantos anos em nível da república, certamente não seria em nível de administração estadual que a coisa seria diferente.
E aqui estamos nós, nessa terra dadivosa de Rondônia com gestores públicos que se mantém no poder com mistificações e benevolências populistas, à custa do erário.
A “REFORMA” COMO EXEMPLO
O estado rondoniense não é – como alguns até podem acreditar – uma ilha imune na realidade de uma das maiores crises do Brasil em seu período republicano. Mesmo assim o governo conseguiu aprovar uma “reforma” (onde cara pálida?) administrativa (??) que não cortou gastos do próprio governo e certamente só servirá para os que buscam o jeitinho de arrumar um cargo público e ajeitar a sua vida.
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O ESPECTRO DA CORRUPÇÃO
O rondoniense parece ter se aculturado para aceitar sem reagir, sem reclamar, esse sistema de governo que não faz praticamente nada capaz de influenciar mudanças (positivas) de verdade, em favor do crescimento da economia sustentável.
E ai, quase tudo o que você nota pelas ruas são “reforminhas”, refletindo o largo espectro da corrupção, que não acabam nunca. Nem mesmo coisas menores como a reforma do Ginásio Cláudio Coutinho, abandonado pelo governo e agora com obras totalmente paralisadas.
ESCANCARADO
Dizem que o pior cego é aquele que não quer ver. Em se tratando de Rondônia é fácil ver os efeitos da derrocada dos valores da honestidade, do bem, do espírito republicano nas ações do governo. Está tudo escancarado. E se não fosse isso, aquela excrescência (inventada quando Valdir Raupp estava no governo) apelidada de Espaço Alternativo nem existiria.
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TOLERÂNCIA
Foi uma dessas arapucas montadas com a chancela do governo dando uma mão para alguns apaniguados alcançar objetivos eleitorais e financeiros. Se nesse país não houvesse tanta tolerância com políticos de má índole, o tal Mosquini (que chegou a ficar preso uns dias) não deveria estar na Câmara dos Deputados e sim respondendo pelas acusações que pairam contra ele e contra o ex-prefeito de Ouro Preto, Alex Testoni; outra criação de um sujeito que lesou o estado por um bom tempo, a ponto de construir um verdadeiro império de origem duvidosa.
FANFARRONICE
Dilma defenderá o mandato com unhas e dentes e vai fazer o diabo, como já o fez na campanha eleitoral. Fiquemos atentos para mais falcatruas que virão. Afinal, trata-se da mesma pessoa que garantia durante a campanha que não tiraria direitos dos trabalhadores, “nem que a vaca tussa”.
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GOVERNISTAS DERROTADOS
Os caciques dos partidos de apoio ao governo rondoniense estão amargando uma derrota: a Justiça Eleitoral negou provimento aos processos desses partidos, com destaque para o PDT e o PMDB, para cassar o mandato legítimo conseguido pelo deputado José Hermínio, ex-presidente da Assembleia.
Hermínio, mesmo filiado (ainda) ao PSD, nunca deixou de apontar os vários vícios e os pecados capitais do governo peemedebista (que mesmo cassado ainda se mantém no poder), como a corrupção, a mentira política, o desemprego, a renúncia fiscal que sangra os cofres públicos, o desmantelamento dos serviços básicos e escândalos descobertos e investigados por ações da polícia, dos Ministérios Públicos (federal e estadual) e do Tribunal de Contas do Estado.
VAI DAR XABU
Lembram-se daquela estória da “moça” que estava na folha do governo, com um CDS, recebendo numa boa embora nem estivesse morando no Brasil? Pois é, este mal feito (mais comum do que parece nesse governo de fancaria) está sendo devidamente apurado. E quem andou protegendo a moça, chancelando sua folha de ponto e garantindo a continuidade dessa malandragem vai ser penalizado. Que não seja só com a devolução de dinheiro, livrando-se das responsabilidades criminais. O povo merece respeito.
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